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Vale nega ter recebido notificação para pagar R$ 3,6 bi por violência de gênero em Mariana

Vale nega ter recebido notificação para pagar R$ 3,6 bi por violência de gênero em Mariana

Na última segunda-feira (24), a agência de notícias Reuters informou que os Ministérios Públicos Federal e dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo solicitaram à Justiça que a Vale (VALE3), a BHP e a joint venture Samarco pagassem uma indenização de R$ 3,6 bilhões por danos morais coletivos. 

A alegação é de que essas empresas praticaram violência de gênero no processo de reparação e compensação pelo rompimento da barragem do Fundão em Mariana, Minas Gerais, ocorrido em 2015.

De acordo com a Reuters, em uma ação civil pública datada da última sexta-feira (19), os órgãos também pediram uma indenização de R$ 135 mil para cada mulher afetada, alegando uma violação sistemática aos direitos humanos.

No entanto, a Vale emitiu uma nota negando ter recebido do poder judiciário qualquer ação relacionada a essa suposta violência de gênero. A empresa afirmou que apresentará seus argumentos ao juízo competente quando for oportuno.

A Vale reiterou que o processo de reparação dos danos decorrentes do rompimento da barragem de Fundão está sendo conduzido pela Fundação Renova, em conformidade com os compromissos assumidos pelas empresas junto às autoridades brasileiras.

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Em conjunto com a Samarco, a BHP, instituições de justiça e representantes do poder público, a Vale reafirmou seu compromisso com as negociações para um acordo definitivo que garanta uma reparação justa e integral às pessoas afetadas e ao meio ambiente.

Por fim, a empresa enfatizou seu compromisso contínuo com a reparação dos danos causados pelo desastre da barragem de Fundão.

Vale propôs acordo de R$ 140 bi por desastre em Mariana

No início deste mês de junho, a Vale sugeriu um pagamento de R$ 140 bilhões como reparação pelo desastre da Barragem de Fundão. Desse total, R$ 37 bilhões correspondem a valores já investidos em reparação e compensação, um pagamento em dinheiro de R$ 82 bilhões a ser pago em 20 anos ao governo federal, aos estados de Minas Gerais e Espírito Santo e aos municípios, e R$ 21 bilhões em obrigações a serem cumpridas.

O processo está sob a supervisão do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), envolvendo os governos estadual e federal, além de outras entidades públicas. A Samarco e a BHP Brasil também fazem parte deste processo junto à Vale.

De acordo com a Vale, o objetivo das partes envolvidas é a liquidação definitiva das obrigações estabelecidas no Termo de Compromisso (TTAC), na ação judicial do Ministério Público Federal e em outras ações judiciais de entidades governamentais relacionadas ao rompimento da barragem da Samarco.

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