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Tarifaço de Trump amplia incertezas e redefine o comércio global em 2025

Tarifaço de Trump amplia incertezas e redefine o comércio global em 2025

As tarifas comerciais consolidaram-se como o principal instrumento da política econômica de Washington

O principal desafio para a economia global em 2025 pode ser resumido em uma palavra: tarifas. O chamado tarifaço de Trump, anunciado em abril pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, abalou relações comerciais de longa data ao impor novas taxas de importação e tarifas “recíprocas” sobre dezenas de países, inaugurando um período de elevada instabilidade no comércio internacional.

Desde então, o cenário tem sido marcado por mudanças frequentes de política e negociações tensas. Alguns países conseguiram avançar em acordos com a Casa Branca para mitigar os impactos das medidas. A Suíça obteve redução de tarifas, enquanto a China conseguiu suspender ou adiar a aplicação de parte das taxas mais elevadas sobre bens exportados ao mercado norte-americano.

As tarifas comerciais consolidaram-se como o principal instrumento da política econômica de Washington. Na avaliação do governo Trump, as medidas seriam necessárias para corrigir desequilíbrios considerados excessivos nas relações comerciais com parceiros estratégicos, como a China e a União Europeia, frequentemente apontados pela Casa Branca como beneficiários de acordos desproporcionais.

Tarifaço de Trump: acordos assinados

Apesar das tensões, 2025 também registrou a assinatura de acordos-quadro entre os Estados Unidos e países como Reino Unido, União Europeia, Japão, Coreia do Sul, Vietnã, Filipinas e Indonésia. Ainda assim, analistas ressaltam que a implementação desses entendimentos segue em andamento, com negociações técnicas e políticas ocorrendo longe dos holofotes.

O ambiente de incerteza permanece elevado, especialmente diante da expectativa de uma decisão da Suprema Corte dos EUA sobre a legalidade das tarifas “recíprocas” impostas por Trump. O presidente tem afirmado que uma eventual decisão contrária poderá provocar um “desastre econômico”, o que amplia a imprevisibilidade sobre os rumos da política comercial americana.

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Nem todos os países, porém, conseguiram evitar o impacto do tarifaço de Trump. Brasil e Índia estão entre os mais afetados, com a imposição de tarifas de 50% sobre seus produtos. No caso brasileiro, Trump justificou a medida alegando que políticas do governo representam uma ameaça aos interesses dos Estados Unidos. Já a Índia sofreu elevação das tarifas em função de suas compras de petróleo da Rússia.

As relações comerciais com México e Canadá também seguem sob pressão. Ambos já enfrentavam tarifas antes mesmo do anúncio das medidas recíprocas, com taxas de 25% para o México e 35% para o Canadá sobre produtos fora do escopo do acordo EUA-México-Canadá (USMCA). O tratado está previsto para revisão em 2026, e o governo americano avalia se manterá o atual formato ou se optará por acordos bilaterais.

Diante desse cenário, economistas apontam que o tarifaço de Trump se tornou um dos principais vetores de risco para o crescimento global em 2025, afetando cadeias produtivas, decisões de investimento e a previsibilidade do comércio internacional.

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