Os bonds, títulos de renda fixa negociados nos EUA, estão entre as principais indicações de investimento do momento atual. E há três maneiras de investir em bonds e é sobre elas que vamos falar neste artigo.
Mas vamos começar falando sobre por que investir em bonds.
Em primeiro lugar, porque diversificar o portfolio é necessário – entre 5% e 30% do patrimônio de todo investidor deve estar no exterior, recomendam os assessores.
Em segundo lugar, porque a renda fixa dos Estados Unidos está ficando cada vez mais atraente, graças à escalada dos juros – a projeção para o piso dos juros por lá já está em 5,25%, algo bem incomum para a realidade daquele mercado.
Com isso, títulos de empresas americanas estão remunerando bem e são considerados bastante seguros. E, para competir em atratividade com os papéis do tesouro e das empresas americanas, empresas brasileiras bastante sólidas também estão remunerando muito bem os seus títulos emitidos nos EUA – ou seja, dá para investir também em bons bonds de empresas brasileiras.
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Mas existem três formas de investir em bonds: diretamente no mercado americano, via fundo ou via COE.
Vamos te explicar as três maneiras a seguir. Confira.
Por que investir em bonds no momento?
“No Brasil, temos Tesouro Direto, CRI, CRA, LCI, LCA, debêntures… Nos EUA, quase todo título de renda fixa é chamado de bond”, simplifica Rodrigo Samaia, da EQI Internacional.
Mas, por que investir em bonds no momento?
Com os juros americanos subindo para conter a inflação recorde, o investidor do mundo todo está fazendo o que é chamado de “fly to quality”, ou seja, está migrando para títulos considerados de maior qualidade, como os do Tesouro americano e títulos de renda fixa de empresas americanas.
Mas não são apenas as empresas americanas que apresentam bonds com bons rendimentos. Empresas brasileiras também têm boas oportunidades lá fora.
Acontece que a noção de risco é diferente entre brasileiros e estrangeiros. Como o Brasil é um país emergente, para o americano, por exemplo, um papel de uma CSN ou de uma Vale não tem o valor que o brasileiro sabe que têm. Ou seja: papéis de boas empresas estão sendo negociado com o preço lá embaixo.
Por isso, a janela de oportunidade que se apresenta.
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Três maneiras de investir em bonds
Investir diretamente em bonds
Uma possibilidade é compras os títulos diretamente no mercado americano. Além das empresas brasileiras já citadas, você pode adquirir renda fixa de empresas como Apple, Google, Amazon, Microsoft e outras.
Para tanto, é preciso que tenha uma conta em corretora nos EUA – e a EQI pode te ajudar quanto a isso.
Fundo Tactical Bonds
O Tactical Bonds é um fundo de investimento com foco em bonds de empresas brasileiras, que aproveita a oportunidade do atual momento, em que o mercado do exterior está mais estressado do que o brasileiro.
“A atuação do fundo está, justamente, em aproveitar uma janela de oportunidade que se tem neste momento: investir em um fundo composto por títulos de renda fixa bastante seguros, de ótimas empresas nacionais, bastante conhecidas e admiradas pelos brasileiros, que captam recursos no exterior, exatamente como são as nossas debêntures”, explica Denys Wiese, head de renda fixa da EQI Investimentos.
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COE de renda fixa com bonds
Outra estrutura que o mercado oferece são os COEs (Certificados de Operações Estruturadas) de renda fixa, com foco em bonds de empresas brasileiras ou estrangeiras.
“O COE é mais rápido e barato de estruturar. Podíamos ter um fundo de renda fixa, mas ele demoraria uns 120 dias para ser disponibilizado. O COE demora 24 horas. Eu consigo aproveitar melhor as oportunidades do mercado. Se esperasse o fundo, poderia perder essa janela”, explica Valter Manfro, head de operações estruturadas da EQI Investimentos.
Outra vantagem é que, via COE, o investidor de varejo também consegue acessar o produto.
“Para investir em bonds, o investidor precisa de no mínimo US$ 50 mil. Para comprar um COE, apenas R$ 5 mil. Então, é uma grande vantagem”, explica Manfro.
Uma boa oportunidade no momento é o COE Ford, da companhia que foi responsável pela popularização do automóvel a partir da produção de carros em massa e a baixo custo.
Três maneiras de investir em bonds: para quem eles são indicados?
Os bonds são recomendados para todo perfil de investidor.
Segundo a EQI, uma boa opção para o investidor conservador seriam os bonds de curto prazo, de empresas brasileiras ou americanas, que apresentam baixa volatilidade e rentabilidade excelente.
O perfil moderado de investidor pode optar por bonds de médio prazo, com vencimento a partir de 2026.
Já os mais agressivos, podem pegar bonds mais longos, para depois de 2030.
Exemplos de empresas que estão negociando, no momento bonds: Amazon, Suzano e Vale.
Tem interesse em conhecer mais sobre as três maneiras de investir em bonds? Gostaria de contar com ajuda profissional para saber qual a estrutura que melhor se adequa ao seu perfil? Fale com um assessor da EQI Investimentos. Aproveite e abra, agora mesmo, sua conta de investimentos.