A Tesla (TSLA; TSLA34) é uma das companhias sob o comando do excêntrico Elon Musk. A empresa, responsável pela fabricação de veículos elétricos, já esteve na vanguarda de um mercado, o qual se acredita venha a se tornar o padrão na indústria automobilística.
No entanto, nos últimos anos vem sofrendo com as flutuações macroeconômicas e, claro, com algumas polêmicas de seu CEO.
Saiba mais sobre a Tesla, conheça os últimos números da empresa. Saiba como comprar ações e BDRs da companhia.
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O que é a Tesla?
A Tesla é uma empresa automotiva e de armazenamento de energia norte-americana que desenvolve, produz e vende automóveis elétricos de alto desempenho.
A companhia é uma empresa privada de capital aberto, que negocia suas ações na Nasdaq, com o ticker TSLA. No bolsa brasileira, B3, o BDR da companhia é negociado com o ticker TSLA34.
O que faz a Tesla?
Além de veículos, a Tesla produz componentes para motores, transmissões para veículos elétricos e produtos à base de baterias para construtoras.
A companhia tem ganhado, cada vez mais, projeção no mercado por ser uma das empresas do excêntrico empresário Elon Musk. Mas, não apenas por isso.
A Tesla é vista por muitos como a mais avançada detentora da tecnologia de carros elétricos. No entanto, essa avaliação não é um consenso no mercado.
Muitos investidores acreditam que a empresa vem sendo superestimada, considerando recentes atrasos no lançamento de produtos anunciados por Musk, o que permitiu que concorrentes como a Ford e a Rivian ganhassem maior protagonismo.
Qual o valor de mercado da Tesla?
Segundo dados apurados em abril de 2023, a Tesla tem hoje um valor de mercado de US$ 503,45 bilhões.
Por que a Tesla é tão valiosa?
Embora a Tesla atue em um mercado reconhecidamente promissor, a valorização da companhia tem passado por uma verdadeira montanha russa nos últimos anos.
Em 2022, segundo a consultoria Economatica, a companhia de Musk chegou a perder US$ 126 bilhões em valor de mercado, um dia após o bilionário anunciar a compra do Twitter.
Adicionalmente, o ano em questão foi considerado o pior de todos os tempos para a montadora, com o valor das ações da Tesla registrando perdas de US$ 700 bilhões.
Na ocasião, os motivos para a expressiva queda dividiu opiniões. De um lado, Musk apontou fatores externos, como a elevação da taxa de juros americana, o que fez com que os investimentos em ações caíssem.
No entanto, o mercado pondera que os motivos estariam mais ligados à sua própria gestão.
De acordo com noticiado no site Yahoo Finanças, o mercado apontou que Musk estava se mostrando “distraído” com o Twitter – empresa adquirida por ele em 2022 – e, em decorrência,, deixando de lado a operação da Tesla.
Cenário atual Tesla (TSLA; TSLA34)
Em abril de 2023, a Tesla registrou lucro líquido de US$ 2,513 bilhões no 1TRI23, ou US$ 0,85 por ação diluída.
O resultado ficou abaixo dos US$ 3,318 bilhão, ou US$ 1,07 por ação diluída, de igual período de 2022, uma queda de 24%. Analistas ouvidos pela FactSet previam este resultado, de US$ 0,85 por ação.
A receita da montadora foi de US$ 23,329 bilhões nos últimos três meses, um crescimento anual de 24%l, segundo informações divulgadas pelo site O Investidor.
Tesla: venda de carro “sem lucro” preocupa mercado
Em abril de 2023, a Tesla anunciou recorde de vendas no 1TRI23. O resultado foi impulsionado pelo corte de preço de seus veículos.
De acordo com dados, a fabricante de veículos elétricos entregou 422.875 carros a clientes do mundo inteiro, uma elevação de 36% na base anual.
O relatório apontou que a companhia superou as entregas do 4TRI22 em cerca de 4%, mas ficou abaixo da previsão de cerca de 432 mil dos analistas consultados pela FactSet.
Apesar do resultado, as ações da companhia sofreram queda no mercado.
Isso porque com a elevação dos preços de produtos e serviços mundo afora, bem como uma alta na taxa de juros dos EUA, e a crise energética na Europa, o público-alvo da companhia está preferindo alocar dinheiro em ativos de proteção, e não em bens de consumo.
Mas esse não é o único motivo. A própria Tesla também é “vítima” da pressão de custo que assola as empresas de alta tecnologia, e isso obriga a companhia a buscar reposicionamento. Neste caso em específico, se optou pelo corte de preço.
No entanto, o mercado ainda tenta entender como o novo posicionamento de precificação da Tesla pode mexer com a concorrência. A preocupação se fundamenta uma vez que Elon Musk afirmou que a movimentação pode não ter sido “pontual”.
De acordo com o bilionário, há espaço ainda para que a Tesla continue baixando seus preços, caso seja necessário.
Tesla: empresa planeja aumento de gastos em 2023
Outra notícia que mexeu com o mercado foi o anúncio da elevação de gastos em 2023 para suprir uma crescente demanda por veículos elétricos.
A empresa divulgou que pretende gastar entre 7 e 9 bilhões de dólares em 2023 – acima da previsão anterior de 6 a 8 bilhões.
Conforme o anunciado, a Tesla pretende seguir aumentando sua produção de forma agressiva, priorizando o crescimento das vendas em detrimento do lucro.
De acordo com Musk, a empresa vem trabalhando para atingir a venda de 20 milhões de veículos elétricos até 2030.
Quanto custa um Tesla no Brasil?
Em 2022, a Tesla revelou que está desenvolvendo um novo carro elétrico com preço estimado em cerca de US$ 25 mil, algo em torno de R$ 127 mil na conversão atual.
O preço é bem inferior ao do “Model 3”, modelo de entrada da Tesla, que custa hoje cerca de US$ 46.990. De acordo com o que foi informado pelo jornal do Carro, o novo modelo deve ser lançado em 2024.
Cotação das ações Tesla (TSLA)
No período de um ano, as ações da Tesla (TSLA) na Nasdaq sofreram 45,61% de desvalorização. Com pico de US$ 317,54, em 4 de maio. Já no nível mais baixo de negociação, atingiram US$ 108,10, em 3 de janeiro.

Resultados Tesla 2018 a 2022
No levantamento anual, o lucro por ação da companhia apresentou uma valorização de 80,09%, entre 2018 e 2022.

Cotação BDRs Tesla (TSLA34)
Listado na B3, o BDR TESLA34 sofreu queda de 44,89% em um ano. No período de abril a abril, o ativo teve pico de negociação em 3 de agosto, alcançando R$ 50,73 e maior desvalorização em 3 de janero, sendo negociado a R$ 18,33.

Como investir em ações da Tesla?
Quem quer investir na Tesla, pode fazer isso diretamente no exterior ou pela Bolsa de Valores brasileira, a B3.
Veremos a seguir o passo a passo em ambos os casos:
Como investir em Tesla (TSLA): onde comprar a ação?
Para acessar diretamente as ações da Tesla listadas na Nasdaq, é necessário ter uma conta em uma corretora local.
Nesse caso, o primeiro passo é contar com a assessoria da EQI Internacional, que presta um serviço de assessoria de investimentos nos Estados Unidos.
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Como abrir conta no exterior?
A EQI Internacional pode ajudar o investidor que possui diferentes tamanhos de investimentos.
Para o cliente de varejo, a opção mais indicada é a abertura de contas na corretora Avenue.
A EQI Investimentos e a Avenue possuem um contrato de “foreign finder”, que autoriza a EQI pelos reguladores americanos e brasileiros a indicar clientes para a Avenue e dar suporte comercial.
- Saiba mais: Quanto custa e como abrir conta no exterior?
Como abrir conta na Avenue
A solicitação de abertura de conta de investimentos é feita de forma 100% online e gratuita.
Os requisitos são:
- Ter no mínimo 18 anos de idade;
- Comprovante de residência dos últimos 90 dias em nome do titular ou responsável legal;
- Conta bancária em seu nome;
- CPF ativo;
- Documento de identidade válido com foto;
- Número de telefone celular;
- Endereço de e-mail ativo.
Quanto custa abrir conta no exterior?
Veja quais são as taxas cobradas pela Avenue:
- Abertura de conta – US$ 0,00
- Taxa de manutenção mensal – US$ 0,00
- Cartão virtual débito Mastercard – US$ 0,00
- Taxa de Entrega de Cartão Físico – US$10,00
- Saque em ATM – EUA e Demais Países – US$ 2,00 + taxas regionais
- Saque em ATM – Dentro do Brasil – 3% + taxas regionais
- Spread para pagamentos que não sejam em dólar – 0%
- Tarifa de câmbio – US$ 0,00
- IOF para investimentos – 0,38%
- IOF para criptoativos – 1,1%
- IOF para disponibilidade – (Banking): 1,1%
- Veja também: Avenue Banking, entenda o cartão de débito.
BTG Miami: conta para investimentos internacionais
Já para os clientes com portfólios mais robustos, podem ter acesso ao BTG Miami. Neste caso, o investidor da EQI deve acionar diretamente seu assessor de investimentos para a realização de todo o processo.
Investir no exterior é uma excelente opção para os brasileiros que querem diversificar a carteira.
Do pequeno ao grande investidor, agora todos podem ter acesso aos investimentos internacionais.
Contudo, quer quer investir na Tesla também pode fazer através da bolsa brasileira, conforme veremos a seguir:
Como investir nos BDRs da Tesla (TSLA34)?
Os investidores brasileiros podem também ter acesso às ações da Tesla por meio dos BDRs (Brazilian Depositary Receipts) da empresa, pela B3.
Os BDRS são certificados que representam ações emitidas em outros países. Quem adquire um BDR está, indiretamente, participando de uma empresa no exterior. E terá direito aos dividendos distribuídos pela companhia lá fora.
Funciona mais ou menos como um fundo de investimento. Assim, o investidor não vira o dono da ação, portanto não é sócio da empresa em questão.
Para comercializar um BDR, a instituição emissora do papel adquire várias ações de empresas estrangeiras. Então, depois monta um “pacote” e vende partes dele aos investidores. Logo, esses títulos são como cotas.
ETFs Tesla: como investir
Os ETFs, ou Exchange Traded Funds, fundos de índice, são outra boa alternativa para quem quer acessar mercados internacionais.
Com ETFs, é possível investir sem adquirir diretamente os papéis das companhias listadas na Bolsa de Valores.
Como vantagens do investimento está a redução de custos, diversificação de ativos e riscos, além da simplificação de estratégias mais complexas.
Isso porque, assim como qualquer outro Fundo, um ETF é gerido por um profissional, que faz as operações de compra e venda. Logo, para aplicar em um ETF, é preciso apenas comprar as cotas.
A negociação do ETF é feita no pregão da Bolsa de Valores da mesma forma que é feita a negociação de ações.
Investir em Tesla e outros investimentos internacionais: saiba como!
Neste vídeo, Juliano Custodio, CEO da EQI Investimentos e Roberto Lee, CEO da Avenue, explicam sobre a democratização do acesso aos mercados globais e como diversificar parte do portfólio no mercado internacional.
Como receber dividendos Tesla (TSLA; TSLA34)?
Para receber dividendos da Tesla (TSLA; TSLA34), é preciso investir na ação da empresa. Para incluí-la na sua carteira de investimentos, converse com o seu assessor.
História Tesla
Apesar de a Tesla sempre remeter à figura folclórica de Elon Musk, não foi ele quem fundou a empresa. A companhia nasceu em 2003 a partir do trabalho de dois colegas: Martin Eberhard e Marc Tarpenning.
Os dois fundaram a startup em Palo Alto, na Califórnia e a batizaram em homenagem a Nikola Tesla, cientista com diversos estudos ligados à corrente elétrica e ao fornecimento de energia. Segundo eles, Nikola Tesla não recebeu o merecido reconhecimento da história.
Mas o começo não foi financeiramente fácil. Foi um longo percurso até chegar à conclusão de que o melhor modelo de veículo não poluente seria o elétrico. Eis que aí entra Elon Musk na história.
Foi dele o primeiro aporte financeiro da Tesla, de US$ 7,5 milhões de dólares, em 2004. Musk passaria a presidir o conselho da empresa. Hoje, é CEO.
Quem é Elon Musk
Musk nasceu em 1971, na África do Sul, filho de uma modelo e de um engenheiro. Na infância, Musk era adepto de livros e computadores e diz que sofria bullying na escola. Aos 12 anos, já programava seus próprios jogos eletrônicos.
Aos 17 anos, ele decidiu estudar física e economia na Queen’s University, em Ontário, Canadá. De lá, mudou-se para os Estados Unidos.
A primeira empreitada no mundo dos negócios foi junto ao irmão, fundando a Zip2, uma plataforma com informações online vendidas para jornais. O negócio foi vendido por cerca de US$ 300 milhões, quando Musk tinha apenas 28 anos de idade.
Já milionário, ele seguiu empreendendo, até chegar à PayPal, fintech de meios de pagamento.
Em 2002, quando o Ebay comprou a PayPal, Musk vendeu sua participação de 11% por US$ 165 milhões. E com este dinheiro investiu na Tesla. Segundo conta, ele decidiu que era hora de focar na “sobrevivência da espécie humana”.
As empresas de Elon Musk
Dono do Twitter
Em 2022, Elon Musk comprou o Twitter por US$ 44 bilhões. Com a operação, o bilionário foi a primeira pessoa na história a ter US$ 200 bilhões “apagados” de sua fortuna, conforme indica o Bloomberg Billionaire’s Index.
Apesar da voluptuosa quantia investida, Musk afirmou em 2023 que “salvou o Twitter da falência”. Na própria rede social, ele comentou que a empresa está no “caminho do breakeven”, situação quando há um empate entre gastos e receitas.
SpaceX
A SpaceX é outra empresa de Elon Musk. Em abril de 2023, a fabricante estadunidense de sistemas aeroespaciais, transporte espacial e comunicações – com sede em Hawthorne, Califórnia – se envolveu em um acidente aeroespacial, o que fez com que as ações da Tesla sofressem queda.
Contudo, as duas empresas só têm vínculo direto pelo fato de terem o mesmo proprietário e CEO. Atuam em plantas diferentes e não têm qualquer acordo de cooperação técnica.
No episódio, a Tesla acabou pagando pelo fato de ser hoje a única empresa de Musk com capital aberto na bolsa, com volatilidade sujeita às impressões que as demais companhias do empresário despertam no mercado.
X.AI Corp, a nova empresa de Musk
A X.AI. foi anunciada, em abril de 2023, como a nova companhia de Musk. Atuando na linha de frente do desenvolvimento da Inteligência Artificial, a companhia está sediada em Nevada, nos Estados Unidos.
À imprensa segmentada, Musk disse abertamente que, tanto Twitter quanto a Tesla, precisam desses equipamentos. Por conta de sua fala, já há uma especulação de que o empresário irá integrar a X.AI com a fabricante de veículos elétricos, com a SpaceX, e com a rede social.
X.AI Corp e a concorrência com ChatGPT
A X.AI. irá concorrer com o ChatGPT, inteligência artificial desenvolvida pela OpenAI, empresa a qual o megaempresário era sócio investidor até meados de 2015.
Ele fundou a OpenAI junto com Sam Altman naquele ano, mas rompeu a sociedade em 2018 por não concordar com os rumos.
À época, disse que o ChatGPT era “assustadoramente bom”, mas recentemente tem feito muitas críticas à ferramenta.
Vale lembrar que, atualmente, a OpenAI tem parceria com a Microsoft, que é uma espécie de sócia investidora. A empresa de Bill Gates aportou US$ 10 bilhões na ferramenta.
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