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Invista nos EUA: agora é o melhor momento, como começar?

Invista nos EUA: agora é o melhor momento, como começar?

O receio de muitos investidores quanto às atitudes do governo no que se refere à responsabilidade fiscal e à segurança jurídica está causando uma certa “euforia” e busca por mercados externos.  

“Os negócios envolvendo a internacionalização de capital se multiplicaram por, no mínimo, três vezes na EQI Investimentos nas últimas semanas”, comenta Denys Wiese, estrategista da assessoria de investimentos.

Outra motivação, aliada ao chamado “risco Brasil”, está nos preços dos ativos no exterior, que quando comparados há um ano estão mais atrativos. 

Tais cenários, certamente, abrem novas oportunidades, mas o investidor deve ficar atento para não errar na escolha para uma carteira. A decisão deve ir além de comprar o que está barato.

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Invista nos EUA: como começar?

Para investir em tempos de incertezas é preciso se apoiar em estratégias de investimentos que permitam sucesso a longo prazo. 

Uma delas é equilibrar a carteira de forma com que quando um ativo caia, o outro suba, compensando a perda do primeiro, conforme explica Wiese.

“Tanto no Brasil quanto no exterior, a melhor forma de investir é montando um portfólio com uma alocação, composta de várias classes de ativos que sejam descorrelacionadas entre si, criando pesos e contrapesos”, reforça. 

De acordo com o estrategista, essa alocação deve vir, acima de tudo, a partir do perfil de investidor, se conservador, moderado ou sofisticado.

“Quem é mais conservador, no exterior, deverá priorizar Bonds curtos e de boas empresas. Se é mais sofisticado, quem sabe já pode ser a hora de começar a comprar ações e REIT, ativos bem parecidos com os nossos Fundos Imobiliários”. 

Para explicar como o investidor pode iniciar sua jornada global, Denys Wiese e Rodrigo Samaia, Head de Produtos Internacionais da EQI, comandaram a Live do Investidor Inteligente, especialmente focada em investimentos internacionais.

Eles explicam o que é necessário para construir patrimônio em moeda forte:

  • Qual é o atual cenário de investimento no exterior;
  • Como investir no exterior;
  • Detalhes sobre DCA (Dollar Cost Averaging);
  • Como montar uma carteira (alocação) diversificada e rentável;
  • As melhores oportunidades da renda fixa e variável;
  • Como escolher bonds curtos, longos, ações e REIT.

Se você perdeu a live, pode assistir aqui:

Por que começar internacionalizar a carteira?

Embora o momento político econômico do Brasil ainda seja de incerteza, em razão do risco fiscal, a internacionalização do portfólio não deve ser feita, exclusivamente, por uma questão pontual ou política. Mas sim, por questão estrutural, conforme observa o head de produtos internacionais da EQI, Rodrigo Samaia. 

“Existe o 3, 2, 1, um slogan bastante conhecido, que demonstra que o Brasil representa 3% do PIB mundial, 2% do mercado de renda fixa global e 1% do mercado de renda variável. Ou seja, investir apenas no Brasil é como ir a um supermercado e ficar restrito a apenas um corredor”, aponta.

Para ele, todo cidadão de um país emergente deve ter parte parte de seu patrimônio fora do Brasil, mas a movimentação deve ser feita com tranquilidade.

“É preciso montar uma estratégia de médio a longo prazo e ir ajustando a alocação ao alvo ideal. Deve-se começar pensando em qual a porcentagem do patrimônio faz sentido dolarizar e fazer isso de forma gradual. Não é necessário começar tudo de uma vez”, explica Samaia.

Ele também aponta que o cerne dos bons investimentos está na construção de diversas estratégias que possam ser descorrelacionadas entre si. E isso inclui o país. 

“Se você tiver todos os seus investimentos no Brasil, está colocando todos seus ovos em apenas uma única cesta geográfica”, compara.

Distorções do câmbio levam a erros de ponto e entrada

Uma das principais dúvidas dos investidores que desejam internacionalizar a carteira é o momento certo de fazer isso. Samaia explica que para evitar decisões baseadas em momentos de distorções no valor da moeda americana, a visão deve ser sempre no longo prazo. 

Ele cita alguns fatores como o sobe e desce dos juros como um dos que podem causar eventuais erros de análise mais imediatistas. 

“Juros altos no Brasil e baixos nos EUA trazem capital especulativo de curto prazo para cá, o que distorce o câmbio. No longo prazo, as questões de crescimento econômico e inflação tem mais impacto. Uma moeda exposta a uma alta inflação durante muito tempo perde seu poder de compra”, reforça.

Dollar Cost Averaging (DCA)

O Dollar Cost Averaging (DCA) é uma estratégia que indica o preço médio do dólar e auxilia o investidor em dúvidas recorrentes como identificar as tendências de alta e baixa da moeda. Usá-la é uma alternativa para investir sem grandes “sustos”. 

No gráfico abaixo é possível ver a evolução do preço do dólar entre os anos de 2010 e 2022. 

Evolução do preço do dólar 2010 a 2022 

gráfico variação do dólar entre 2010 e 2022

“O Dollar Cost Averaging aponta para a realização de aportes sucessivos, conforme periodicidade definida pelo investidor. O importante é aportar o mesmo valor, independentemente do preço da moeda. O resultado é que no longo prazo, teremos uma média no preço do dólar, que provavelmente, será mais baixa que o preço do dólar corrente”, explica Wiese.

O estrategista da EQI esclarece ainda que o Dollar Cost Averaging se opõe a duas práticas: o “Lump sum” e “Market timing”. 

“No Lump sum, o investidor faz um grande pagamento único em vez de vários aportes ao longo do tempo. O risco é errar feio e se frustrar. No market timing, o investidor tenta antecipar os movimentos do mercado para comprar na baixa e vender na alta. O risco é que é impossível prever com exatidão os cenários a frente”, explica.

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