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Comprar imóvel para alugar ou investir em fundos imobiliários? Qual a melhor renda passiva?

Comprar imóvel para alugar ou investir em fundos imobiliários? Qual a melhor renda passiva?

Pensando em comprar imóvel para alugar e ter renda fixa, mas na dúvida se esta é mesmo a melhor forma de investir seu dinheiro? Então, leia este artigo antes!

Comprar um imóvel e colocá-lo para alugar, a fim de receber aluguel todos os meses é uma hipótese que passa na cabeça de todo brasileiro que planeja ter renda passiva.

Tradicionalmente, o investidor brasileiro gosta do mercado imobiliário, especialmente de imóveis físicos, cuja dinâmica é relativamente simples de compreender.

Mas quem se enquadra neste grupo deve também se questionar: “Será que comprar uma casa ou apartamento e ter que lidar com manutenção de imóvel e inquilino é mesmo o melhor investimento?”.

Alugar, manter e gerenciar a propriedade não são tarefas tão simples assim e todo mundo conhece a história de um amigo ou parente que teve problemas com isso.

Comprar imóvel para alugar: investir bem é comparar opções

Uma opção à compra de imóveis físicos para gerar renda passiva que vem ganhando cada vez mais adeptos é o investimento em fundos imobiliários, conhecidos no mercado financeiro como FIIs.

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Os FIIs são ativos negociados na B3, a bolsa de valores brasileira e tratam-se de investimentos coletivos que reúnem recursos de diversos investidores para aplicação em ativos relacionados ao mercado imobiliário, que podem ser imóveis comerciais, residenciais, industriais, agropecuários, entre outros.

Cada investidor detém cotas do fundo, e o rendimento dos aluguéis é distribuído de acordo com a participação de cada um.

Mas, focando na rentabilidade, o que é melhor: comprar um imóvel para alugar ou investir em FIIs?

Para responder a esta pergunta, vamos usar uma ferramenta gratuita desenvolvida pela EQI Research. Confira a simulação abaixo.

Qual é melhor: imóvel ou FII?

Para chegar à resposta, vamos usar a calculadora FIIs x Imóveis, disponível gratuitamente neste link.

Carolina Borges, analistas de FIIs da casa de análise, explica que a calculadora pode ser usada tanto por quem têm a quantia em espécie (ou a meta de juntá-la) e está em dúvida sobre a correta destinação do recurso, quanto por quem tem o imóvel físico e quer saber se vale a pena vendê-lo para aplicar em FIIs. Para o inverso também funciona, ou seja, para quem tem FIIs e quer checar se ter o imóvel físico seria uma melhor opção.

Usar a calculadora é simples só é preciso ter o valor aproximado do imóvel físico e do aluguel que poderia ser gerado com a locação. Também é preciso conhecer o perfil do investidor: se conservador (prefere o mínimo de risco), moderado (aceita certa dose de risco) ou agressivo (aceita riscos). Se você ainda não conhece o seu perfil, aproveite e descubra em minutos aqui

Simulação com imóvel de R$ 400 mil

Em simulação otimista com um imóvel físico de R$ 400 mil e um aluguel bruto de R$ 3 mil, a calculadora revela que a renda líquida (depois de calculado o imposto de renda) anual obtida seria de R$ 30.600.

Esse mesmo montante de R$ 400 mil em fundos imobiliários renderia:

  • R$ 28.800 em renda líquida anual para um perfil conservador;
  • R$ 38.400 em renda líquida anual para um perfil moderado;
  • e R$ 43.200 em renda líquida anual para um perfil agressivo.

Comprar imóvel para alugar ou FII: veredito

A conclusão é: para um conservador, vale mais a pena investir em imóvel físico, porque os FIIs representariam uma perda de 5,9% na renda anual.

Já para os moderados e agressivos, os FIIs são mais interessantes, com ganhos de 25,5% e 41,2% superior à renda obtiva com o imóvel físico, respectivamente.

“Quando a gente aumenta o risco da carteira, para os perfis moderado e arrojado, o retorno esperado também aumenta e a gente vê uma vantagem bastante clara nesse sentido”, aponta Carolina Borges, analista de FIIs da EQI Research.

Ela pontua, no entanto, que a calculadora foca apenas no quesito rentabilidade. “É preciso saber que, com o imóvel físico, você também tem liquidez limitada, ou seja, não consegue vender o bem com facilidade. Os FIIs, por outro lado, são negociados no dia, na bolsa de valores”, aponta.

Número de investidores de FIIs só cresce

A indústria de FIIs completou 30 anos em 2023. Mas sua maturidade é bem mais recente. Cerca de cinco anos para cá, houve um boom tanto de ativos disponíveis quanto de número investidores. 

Em momento de alta nos juros no Brasil (o Copom subiu a Selic para 12,25%, adiantando que, até março, ela deve estar em 14,25%), os FIIs estão sendo vendidos descontados – já que perdem em atratividade frente à renda fixa.

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Carolina Borges, head e analista de Fundos Imobiliários da EQI Research, avalia que, nos últimos meses, não teve como os FIIs não serem impactados pelo cenário de juros, inflação e política fiscal. Mas que todos são fatores que não estão sob controle do investidor.

“Por outro lado, os indicadores operacionais dos FIIs estão bons e crescentes, com queda de inadimplência, aumento da ocupação, reajuste de aluguéis acima da inflação etc”, aponta Carolina.

“A alta dos juros por si só não deve impactar ainda mais o mercado de FIIs, que irá reagir de modo mais consistente quando as causas que levaram a um juro mais alto tiverem perspectivas de melhora, especialmente com mais certezas sobre o pacote fiscal. Assim, entendo que os FIIs estão em patamares de preço bastante atrativos quando projetamos a renda que aquele portfólio pode entregar”, complementa.

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