
O Bom, o Mau e o Feio: onde está o seu ouro?
06 Mar 2025 às 17:48 · Última atualização: 07 Mar 2025 · 5 min leitura
06 Mar 2025 às 17:48 · 5 min leitura
Última atualização: 07 Mar 2025
Foto: Freepik
A inteligência artificial já é uma realidade no mundo da tecnologia. E como toda inovação, ela também abre oportunidades no mundo dos investimentos, com os ETFs de Inteligência Artificial. Mas afinal, o que são eles? A EQI+ divulgou um novo relatório no qual destrincha esse tipo de investimento e como lucrar com eles.
Estudo publicado recentemente pela IDC sugere que, até 2030, a IA pode adicionar cerca de US$ 20 trilhões ao produto interno bruto mundial, representando um aumento de 3,5% no PIB global. O banco de investimentos Goldman Sachs também sugere que na próxima década o PIB global pode ser incrementado em 7% com sua adoção. Uma coisa é clara, ignorar esse movimento pode custar caro.
Para auxiliar os investidores, a casa de análise avaliou cinco ETFs que buscam exposição a esse segmento tecnológico e que podem servir como opção. O objetivo é simples: mostrar as opções que existem e como cada fundo listado expõe o investidor de maneiras distintas a essa “revolução”.
Apesar de ser uma área promissora, os riscos existem, e não são baixos. Apesar das estimativas otimistas, ninguém sabe os impactos finais em novos modelos de negócios e no aumento de produtividade. Seus resultados ainda são extremamente difusos e pouco óbvios.
Justamente por isso foram selecionadas opções disponíveis através dos ETFs, permitindo o investimento em 30, 60, ou 100 empresas expostas aos impactos da IA de distintas maneiras, evitando apostas individuais.
As escolhas incluem áreas como Chips e Semicondutores, até Data Centers e Computação Quântica, além de Finanças e Investimentos, propriamente ditos. Para a escolha dos ETFs, foram levados em consideração alguns critérios:
Tamanho de AuM (Assets under Management): quando investimos em ETFs é importante que, entre ETFs que seguem mesmos índices de referência, sejam selecionados os de maior patrimônio. Isso porque quanto maior o patrimônio do fundo, menores tendem a ser as taxas administrativas, diluindo os custos fixos da estrutura e maximizando os retornos dos investidores a longo prazo.
Volume diário negociado: foram filtrados apenas os 10 maiores ETFs por volume de negociação diário, com médias acima da casa dos US$ 100 mil. Isso é importante para garantir liquidez na compra e na venda dos ETFs.
Por fim, bechmark ou estratégia distintos: foram buscados, ao máximo, fundos com índices de referência distintos, de maneira a permitir que o investidor selecione aquele que carrega teses mais parecidas com os seus objetivos. Lembrando que cada índice de referência possui objetivos, regras e metodologias diversos.
Como resultado os ETFs escolhidos foram:
De acordo com o relatório, é preciso levar em consideração que algumas empresas componentes do top 10, usado para o cálculo ponderado dos múltiplos de Preço/Lucro, podem ainda não gerar lucros positivos, afetando a base de comparação.
No momento atual, fevereiro de 2025, três componentes do QTUM estão nessa situação, o que leva a acreditar que seus múltiplos reais estariam bem acima da média, tal como é possível observar em seus múltiplos de proxies operacionais.
ETF (Exchange Traded Funds) são um conjunto de ações composto por empresas com ações na bolsa e que representam algum índice. Não entendeu? Bem, em resumo, ETFs são fundos de investimento, isto é, uma espécie de “condomínio” de pessoas que visam investir o seu capital em conjunto. Porém, eles têm algumas diferenças fundamentais que os distinguem dos fundos mais tradicionais
A primeira delas é que os ETFs estão sempre ligados a índices de referência, conhecidos como subjacentes. Na prática, isso quer dizer que o gestor de algum desses fundos adotará alguma estratégia de ação de modo a replicar a do indicador de referência, isto é, ajustar a composição do ETF de uma maneira em que ele possua a mesma aparência que o índice em questão e que, por consequência, entregue resultados muito semelhantes ao dele.
Digamos que no mercado de ações você comprou o BOVA11. Isso quer dizer que o fundo em que você investiu seguirá o movimento do índice Bovespa. Se o índice cair ou subir, o conjunto das ações que compõem o seu ETF seguirá esse movimento. Esse movimento acontece, pois o papel do gestor do fundo, nesse caso, será o de alocar os investimentos financeiros nas mesmas ações e na mesma proporção que constam na carteira do índice.
Em segundo lugar, a negociação do ETF é feita no pregão da bolsa de valores da mesma forma que é feita a negociação de ações. Então, você pode comprar e vender ETF da mesma forma como faz com as suas ações, através das plataformas de investimento. Para tanto, basta digitar o código do ETF e indicar o valor que você deseja realizar a operação.
O desempenho desse fundo oscilará respondendo à oferta e à demanda pelas cotas no mercado, além, é claro, da já mencionada performance das ações que fazem parte do ETF.
De acordo com um estudo conduzido pelo Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV) em 2019, os ETFs já estão presentes no mercado internacional desde o início da década de 1990, destacando-se a proeminência dos mercados de países como Estados Unidos e Canadá.
Já no Brasil, esse tipo de produto de investimento teve sua regulamentação pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) somente em 2002, tendo sido o primeiro ETF, o PIBB11, lançado somente em 2004.
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