Como viver de renda?
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Educação Financeira
Artigos
Taxa de corretagem: entendendo a tarifa

Taxa de corretagem: entendendo a tarifa

O interesse pelo mercado de investimentos bate na porta e muitas pessoas começam a pensar em investir, mas em qual corretora? Qual tem a melhor Taxa de Corretagem? Essas são algumas questões que muitos iniciantes do mercado financeiro possuem e acabam se deixando levar por indicação ou através de nomes conhecidos do mercado. Entretanto, nem sempre essa é a melhor opção.

Taxa de corretagem, tipo de plataforma, investimentos disponíveis e por aí vai… tudo isso precisa ser analisado antes de criar uma conta para investir. Mas afinal, o que a taxa de corretagem que muitos falam? É uma tarifa que chega todo mês ou ela vem a cada investimento realizado? Vamos entender melhor sobre o assunto.

O que é taxa de corretagem?

A Taxa de Corretagem é uma tarifa cobrada pelo serviço de intermediação entre investidores e banco ou corretora na compra e venda de ativos.

Essa cobrança da taxa pode variar de acordo com cada corretora e o tipo de operação realizada, podendo ser cobrada de forma fixa ou variável.

Quem paga a taxa de corretagem: investidor ou corretora?

Tradicionalmente, quem paga a taxa de corretagem é o próprio investidor, já que a comissão é cobrada pela própria corretora pelo serviço de intermediar a compra e venda de ativos.

A lógica por trás dessa cobrança é que a corretora fornece um serviço ao investidor, facilitando suas transações no mercado financeiro. Esse intermédio envolve custos operacionais para a corretora, como infraestrutura tecnológica, pessoal especializado e manutenção de sistemas. Portanto, esses valores são repassados aos clientes que utilizam esses serviços através da intermediária.

A taxa de corretagem pode variar de acordo com a corretora e o tipo de operação realizada, como por exemplo, compra ou venda de Ações. Geralmente é cobrada como uma porcentagem do valor total da operação ou como um valor fixo por ordem executada.

Além dessa tarifa, também podem ser cobradas outras taxas, como taxa de custódia, emolumentos, que são taxas cobradas pelas bolsas de valores, e taxas de liquidação. Todas essas taxas compõem o custo total de se investir através de uma corretora.

Antes de realizar as operações, é importante que o investidor esteja ciente das taxas que serão cobradas para que possa avaliar os custos envolvidos na operação e tomar decisões de investimento conscientes.

Em alguns casos, é possível encontrar corretoras que oferecem taxas mais competitivas ou até mesmo isenção de taxas em determinadas operações, o que pode ser vantajoso para o investidor, especialmente para quem realiza um volume considerável de negociações.

Tipos de Taxa de Corretagem

As taxas de corretagem podem variar de acordo com o modelo escolhido pela corretora. Entre as principais categorias estão a Taxa de Corretagem Fixa, a Taxa de Corretagem Variável e a Taxa de Corretagem Mista. Entenda melhor!

Taxa de Corretagem Fixa

Nesse modelo, o valor por ordem executada é de uma taxa fixa, independente do valor negociado na operação. Por exemplo, uma corretora pode cobrar uma taxa de R$ 10 por ordem executada, tanto para uma operação de R$ 1.000 quanto para uma de R$ 100.000.

Esse pode ser um formato interessante para os investidores que realizam operações de maior volume. Isso porque o custo fixo pode se tornar relativamente menor em relação ao valor total da operação.

Taxa de Corretagem. Dois homens analisando gráficos.

Taxa de Corretagem Variável

Nesse caso, a corretora cobra uma porcentagem do valor total da operação como tarifa. Por exemplo, a intermediária pode cobrar uma taxa de 0,3% sobre o valor total da operação. Assim, uma operação de R$ 10.000 resultaria em uma taxa de corretagem de R$ 30.

Mais vantajoso para operações de menor volume, já que ele é calculado percentualmente com o montante aplicado.

Taxa de Corretagem Mista

Esse tipo de taxa combina elementos das taxas fixa e variável. Nesse modelo, a corretora pode cobrar uma tarifa fixa mais uma porcentagem sobre o valor total da operação. Por exemplo, uma corretora pode cobrar uma taxa fixa de R$ 5 mais 0,2% sobre o valor total da operação.

O formato pode oferecer certa flexibilidade, permitindo que os investidores se beneficiem de um custo fixo baixo, mas também paguem uma taxa proporcional ao valor negociado.

Cada modelo de taxa de corretagem tem suas vantagens e desvantagens. A escolha de qual pode ser a mais adequada depende do perfil e das necessidades do investidor, assim como do volume e tipo de operações que pretende realizar. É importante comparar as taxas oferecidas por diferentes corretoras e considerar o impacto desses custos no resultado final das operações.

Quais investimentos podem ser feitos em uma corretora?

Com diversas opções, as corretoras oferecem uma gama de investimentos para seus clientes. A ampla quantidade de produtos ajuda a diversificar a carteira dos investidores e a explorar novos ativos do mercado financeiro. Conheça os investimentos mais comuns que podem ser feitos por meio de uma corretora.

  • Ações: representantes de partes do capital social de uma empresa, as Ações são negociadas em bolsas de valores, no Brasil, na Bovespa. Os investidores podem comprar e vender esses papéis listados em diferentes mercados, buscando lucrar com a valorização dos preços das Ações e receber dividendos.
  • Fundos de Investimento: veículos de investimento coletivo, esses Fundos agrupam os recursos de vários investidores e são administrados por um gestor profissional. Existem diferentes tipos de Fundos, como Fundos de Ações, Fundos Multimercado, Fundos de Renda Fixa, entre outros.
  • Tesouro Direto: esse é um programa do governo brasileiro que permite que investidores comprem Títulos Públicos pela internet. O Tesouro Direto conta com Títulos de Renda Fixa, como Tesouro Selic, Tesouro IPCA+ e Tesouro Prefixado, e oferecem diferentes formas de remuneração.
  • Renda Fixa: outros produtos de Renda Fixa emitidos por corretoras são os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), entre outros.
  • Derivativos: são contratos financeiros cujo valor deriva do valor de um ativo subjacente, como Ações, Índices, Commodities e Moedas. Os investidores podem negociar contratos futuros, opções, swaps e outros tipos de derivativos através de corretoras.
  • Exchange Traded Funds (ETFs): os ETFs são fundos de investimento que replicam um índice de mercado e são negociados na bolsa de valores como se fossem Ações. Eles oferecem aos clientes a exposição a um portfólio diversificado de ativos com baixo custo e liquidez diária.
  • Certificado de Operações Estruturadas (COE): são produtos estruturados que combinam elementos de Renda Fixa e Renda Variável em um único investimento. Emitidos por instituições financeiras, eles oferecem diferentes estratégias de investimento, como proteção de capital e alavancagem.

PARA INICIANTES: 3 INVESTIMENTOS SEM RISCO PRA QUEM ESTÁ COMEÇANDO!

A EQI cobra taxa de corretagem?

Na EQI Investimentos, por exemplo, ao abrir conta o investidor não paga taxas. Em casos de Renda Fixa e Fundos Imobiliários (FIIs), os valores também não serão taxados pela corretagem.

A corretora não cobra pela assessoria de investimentos. Apenas ordens executadas via Mesa de Operações ou Liquidação Compulsória são taxadas.

As operações da assessoria contam com uma corretagem variável de 0,5% do volume negociado por ordem executada, o valor mínimo é de R$ 40. Ou seja, se o valor percentual for inferior à taxa mínima, será cobrado o valor de R$ 40.

Por exemplo, o investidor que fizer uma operação no valor de R$ 10.000, pagará de corretagem 0,5% sobre o volume da operação, que resulta no valor de R$ 50. Já uma operação de R$ 5.000, teria o custo de corretagem de R$ 40, que é o valor mínimo.

Na EQI são trabalhadas taxas de corretagem regressivas, ou seja, quanto mais o investidor opera, menos ele paga por ordem. Assim, não precisando se comprometer com um pacote de corretagem, pois paga apenas pelo que usa.

Nesse modelo, são feitas cobranças de taxas menores conforme a quantidade de operações realizadas, sem pacote, sem pagamento mínimo e sem a necessidade de contratar uma quantidade fixa de ordens. No caso, o desembolso de caixa acontece somente após as operações, conforme elas forem sendo realizadas.

Confira os modelos de investimentos e as taxas cobradas.

Investimentos na Bovespa

Nesse caso, as aplicações são feitas em Ações, Opções, ETFs, BDRs, FIP, FI-Infra e outros. Para aqueles clientes que buscam a assessoria, a taxa é mantida de forma padrão nesses tipos de investimentos.

No autoatendimento, para investidores que operam diretamente no home broker e plataformas, o exercício de opções é de 0,5% do volume exercido. Entretanto, na liquidação compulsória do risco, será cobrada a corretagem variável.

Custo de algumas ordens pelo autoatendimento:

Taxa de Corretagem Autoatendimento Bovespa

Futuro de Ações

Para esse tipo de investimento, a corretagem variável é regressiva + R$ 10 por lote operado. Veja os custos pelo autoatendimento.

Taxa de Corretagem Autoatendimento Futuro de Ações

Minicontratos de Índice e Dólar

Nesses casos, a taxa de corretagem fixa pela assessoria é de R$ 12,40 por minicontrato.

Já nos autoatendimentos, a corretagem fixa é de R$ 0,30 por minicontrato.

Contratos Cheios Índice e Dólar

A corretagem variável para esse modelo de investimento é de contagem regressiva + R$ 40,00 por contrato. Confira a taxa para casos de autoatendimento.

Taxa de Corretagem Autoatendimento Contratos Cheios

Outros Contratos BM&F

Entre estes estão os contratos agrícolas e S&P. Com a assessoria, a corretagem variável é a corretagem regressiva + R$ 40 por contrato.

Já no autoatendimento, os valores são os seguintes:

Taxa de Corretagem-autoatendimento-outros-contratos

Qual corretora não cobra taxa de corretagem?

Algumas corretoras oferecem a possibilidade de investir sem pagar taxas de determinados produtos ou situações. Entretanto, essas políticas podem variar com o tempo e a partir das condições de mercado.

A EQI Investimentos, plugada ao ecossistema BTG Pactual, por exemplo, possui taxa zero em Renda Fixa, Tesouro Direto e Fundos Imobiliários.

Apesar de algumas corretoras oferecerem operações sem taxa de corretagem inclusive na Renda Variável, é importante lembrar que outras taxas podem ser aplicadas como taxa de custódia, emolumentos e outras.

Outras taxas

Além das Taxas de Corretagem (fixa, variável e mista), existem outros tipos de tarifas que podem ser cobradas pelas corretoras. Confira abaixo as mais comuns.

  • Taxa de Custódia: Esta é cobrada pelo serviço de guarda dos ativos do investidor em sua conta. A cobrança é feita de forma mensal, trimestral ou anual, e o valor pode variar dependendo da corretora e do tipo de ativo custodiado.
  • Emolumentos: São taxas cobradas pelas bolsas de valores ou sistemas de negociação eletrônica onde as operações são executadas. Essas taxas são pagas pela corretora e podem ser repassadas total ou parcialmente para o investidor. Estes são usados para cobrir os custos de manutenção e operação dos sistemas de negociação.
  • Taxa de Liquidação: Cobrada para cobrir custos do processo de liquidação das operações, essa taxa é destinada para garantir que as transações sejam liquidadas de forma segura e eficiente. Assim como os emolumentos, a taxa de liquidação é paga pela corretora e pode ser repassada ao investidor.
  • Taxa de Performance: Alguns fundos de investimento podem cobrar a taxa de performance, que é uma porcentagem dos lucros obtidos que excedem um determinado benchmark ou meta de desempenho. Esta tarifa é cobrada pelo gestor do fundo como uma forma de alinhar seus interesses com os dos investidores.
  • Taxa de Administração: Cobrada para cobrir os custos de gestão do fundo, como análise, pesquisa, seleção de ativos, entre outros, essa é uma tarifa expressa como uma porcentagem do patrimônio líquido do fundo e é deduzida automaticamente dos rendimentos do investidor.

É imprescindível que os investidores estejam sempre cientes de toda taxa de corretagem que vai ser cobrada antes mesmo de realizar suas operações, pois esses custos podem impactar significativamente o retorno de seus investimentos. Comparar as taxas entre corretoras e produtos é essencial para garantir o melhor custo-benefício na hora de investir.