São Paulo recebe, nesta semana, a primeira reunião ministerial da Trilha de Finanças do G20, composta pelas 20 maiores economias globais. O tema do encontro será o combate à desigualdade global e as reformas em instituições financeiras multilaterais.
O evento faz parte da agenda da presidência brasileira do G20, e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, representa o Brasil, juntamente com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que foi positivado para Covid e deve participar do evento virtualmente.
Segundo entrevista divulgada no jornal O Globo, Haddad quer aproveitar o evento, que reúne ministros de finanças e presidentes de bancos centrais, para propor um modelo de taxação global dos chamados “super-ricos”.
Paralelamente, o ministro da Fazenda terá encontros bilaterais e eventos relacionados à transição ecológica, reuniões com autoridades russas, além de reuniões bilaterais com os ministros da Economia da Arábia Saudita e da França.
Até o momento, delegações de 27 países confirmaram presença, incluindo representantes de alto nível de 16 organizações e bancos internacionais. Entre os participantes anunciados, estão a Secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, o Ministro de Finanças da Alemanha, Christian Lindner, o comissário para o Comércio e Indústria da União Africana, Albert Muchanga, a ministra das Finanças da Indonésia, Sri Indrawati, e o ministro da Economia da Argentina, Luis “Toto” Caputo.
O que é o G20?
O G20, ou Grupo dos 20, é um fórum de cooperação econômica internacional estabelecido em 1999, composto por 19 países, que incluem nações desenvolvidas e emergentes, além da União Europeia.
Originado em resposta às crises econômicas da década de 1990, o G20 visa fortalecer a economia global e abordar questões cruciais para o desenvolvimento socioeconômico mundial, como comércio internacional, agricultura, fontes de energia e meio ambiente. As reuniões do G20, denominadas cúpulas, ocorrem anualmente.