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IGP-10 tem alta de 0,16% em agosto, após cinco meses de quedas

IGP-10 tem alta de 0,16% em agosto, após cinco meses de quedas

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou alta de 0,16% em agosto, revertendo a queda de 1,65% observada em julho, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE). Com o resultado, o indicador acumula recuo de 1,27% em 2025, mas mantém avanço de 2,84% no acumulado de 12 meses.

No mesmo mês do ano passado, o índice havia subido 0,72% e acumulava elevação de 4,26% em 12 meses.

De acordo com o economista Matheus Dias, do FGV IBRE, a alta foi influenciada principalmente pelo avanço do minério de ferro e, em menor escala, pela soja em grão.

“O IPA voltou a subir após cinco meses consecutivos de queda. Já no IPC, mesmo com deflação no grupo Alimentação, houve aceleração puxada por Saúde e Cuidados Pessoais e Despesas Diversas. No INCC, tarifas antidumping sobre resinas encareceram a produção de PVC, refletindo em repasses mais expressivos para produtos como tubos e conexões, que subiram, em média, 13%”, explicou.

IGP-10 de agosto: IPA volta a subir após cinco meses

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,06% em agosto, após queda de 2,42% em julho. O resultado foi sustentado principalmente pelo avanço de 1,16% nas Matérias-Primas Brutas, que haviam caído 4,21% no mês anterior.

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Nos Bens Finais, a taxa passou de -0,90% para -0,83%. Já o índice de Bens Finais (ex), que exclui alimentos in natura e combustíveis para consumo, registrou variação de -0,38%, ante -0,52% em julho. O grupo Bens Intermediários também desacelerou a queda, recuando 0,64%, contra -1,29% no mês anterior.

IPC acelera para 0,18%

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,18% em agosto, após avanço de 0,13% em julho. Quatro das oito classes de despesa registraram aceleração: Saúde e Cuidados Pessoais (0,78%), Despesas Diversas (1,30%), Comunicação (-0,01%) e Vestuário (0,04%).

Por outro lado, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,09%), Transportes (-0,27%) e Alimentação (-0,26%) apresentaram queda nas taxas de variação. Habitação repetiu a taxa de 0,49% registrada no mês anterior.

INCC tem alta mais forte

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,82% em agosto, após alta de 0,57% em julho. O grupo Materiais e Equipamentos foi o que mais pressionou o índice, acelerando de 0,21% para 0,81%. Serviços recuaram de 1,21% para 0,95%, enquanto a Mão de Obra passou de 0,94% para 0,81%.

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