Assista a Money Week
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Economia
Notícias
Safra de 2024 deve ser de 306,5 milhões de toneladas, aponta IBGE

Safra de 2024 deve ser de 306,5 milhões de toneladas, aponta IBGE


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou para cima seu terceiro prognóstico para a safra de 2024. A produção combinada de cereais, leguminosas e oleaginosas no Brasil está prevista para totalizar 306,5 milhões de toneladas.

Este valor representa um aumento modesto de 0,1% em comparação com o segundo prognóstico (317.834 toneladas) e uma diminuição de 2,8% em relação a 2023 (8,9 milhões de toneladas).

A expectativa é de declínios na produção do milho 2ª safra (-12,8% ou -13,2 milhões de toneladas), milho 1ª safra (-3,3% ou -924,8 mil t), sorgo (-12,1% ou -519,6 mil t) e algodão herbáceo (-3,3% ou – 254,7 mil t).

Em contrapartida, prevê-se um aumento na produção de soja (1,7% ou 2,6 milhões de t), feijão (4,2% ou 123,1 mil t), arroz (1,6% ou 162,2 mil t) e trigo (33,0% ou 2,6 milhões de t). As áreas cultivadas devem crescer para o arroz em casca (4,9%), trigo (0,6%), algodão herbáceo (0,2%), feijão (4,0%) e soja (0,9%), enquanto diminuem para o sorgo (-2,3%), milho 1ª safra (-5,0%) e milho 2ª safra (-4,3%).

IBGE: Safra de 2023 foi recorde

A safra de 2023, por sua vez, registrou um recorde histórico, atingindo 315,4 milhões de toneladas, com um aumento significativo de 19,8% (ou mais 52,2 milhões de toneladas) em relação à safra de 2022. A área colhida em 2023 alcançou 77,8 milhões de hectares, um aumento de 6,3% (ou mais 4,6 milhões de hectares) em relação a 2022.

Publicidade
Publicidade

Os destaques para a safra de 2023 incluíram aumentos expressivos na produção de soja (27,1%), algodão herbáceo (em caroço) (14,7%), sorgo (51,1%), e milho (19,0%), com aumentos de 9,1% na 1ª safra e 22,0% na 2ª safra. Entretanto, houve decréscimos na produção de arroz em casca (-3,5%) e trigo (-22,8%).

As unidades federativas mais relevantes na produção são Mato Grosso (31,4%), Paraná (14,4%), Goiás (10,4%), Mato Grosso do Sul (9,0%), Rio Grande do Sul (8,6%) e Minas Gerais (6,1%), totalizando 79,9% da produção nacional. Em termos de regiões, a distribuição é Centro-Oeste (51,1%), Sul (25,3%), Sudeste (9,7%), Nordeste (8,6%) e Norte (5,3%), aponta o IBGE no relatório da safra de 2024.