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Fed dará um presentão para o Brasil em 2026, diz Goldman Sachs

Fed dará um presentão para o Brasil em 2026, diz Goldman Sachs

Corte de juros nos EUA pode dar continuidade ao desempenho dos mercados emergentes contra o S&P 500, que têm em 2025 o melhor ano desde 2017

As ações do Brasil serão as mais beneficiadas dentre os mercados emergentes pelos cortes de juros do Federal Reserve em 2026, argumenta o Goldman Sachs em um relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (17).

Isso, aliado ao início de redução da Selic – provavelmente após o Carnaval -, pode dar continuidade ao melhor desempenho dos mercados emergentes em relação ao S&P 500 desde 2017.

Um importante índice de referência, o MSCI Emerging Markets Index, está a caminho de registrar um retorno de quase 30% este ano.

“Olhando para o futuro, o desempenho obviamente estabelece um padrão muito alto a ser replicado”, diz Kamakshya Trivedi, estrategista-chefe de câmbio e mercados emergentes do Goldman Sachs.

“Mas alguns dos fatores favoráveis ​​presentes em 2025 devem se repetir em 2026, então ainda esperamos bons retornos após um ótimo 2025”, pontua.

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Em outra análise, Josh Schiffrin, diretor de estratégia do GS, disse esperar que o Fed termine 2026 com o juro a 3% ou abaixo disso.

Como o Fed irá afetar o Brasil?

O Goldman Sachs explica que taxas de juros mais baixas nos EUA aliviam as condições financeiras globais e criam espaço para que outros mercados emergentes e bancos centrais reduzam suas taxas, se necessário.

“Acreditamos que haverá mais cortes em uma ampla gama de mercados emergentes. O maior exemplo é o Brasil, que ainda não iniciou seu ciclo de cortes de juros. O mesmo se aplica à África do Sul”, destaca o documento.

“Acreditamos que esses dois mercados domésticos se fortalecerão à medida que tivermos uma política monetária mais frouxa e taxas de juros mais baixas”, complementa o banco.

Além disso, taxas de juros mais baixas nos EUA tendem a pressionar o dólar para baixo e as moedas dos mercados emergentes para cima.

“Isso aumentará o retorno total de qualquer tipo de ativo subjacente, sejam ações ou títulos. Acredito que ambos os canais estarão em jogo daqui para frente”, lembra o GS.

Sem IA, que bom!

Por fim, uma vantagem dos mercados emergentes como classe de ativos é a diversificação regional.

“Em termos de alocação de portfólio, queremos equilibrar os setores de tecnologia que têm apresentado um desempenho muito bom com mercados como o Brasil e a Índia, que são menos voltados para a tecnologia, mas têm histórias de crescimento interessantes”, conclui o GS.

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