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Preço do petróleo desaba até 7% após tarifaço de Trump e aumento da produção pela Opep

Preço do petróleo desaba até 7% após tarifaço de Trump e aumento da produção pela Opep

O preço do petróleo reage mal nesta quinta-feira (3) ao tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgado na véspera. A queda chega a até 7%, como é o caso do barril intermediário do Texas (WTI, na sigla em inglês), produzido no próprio solo norte-americano. Em paralelo, a Opep+ decidiu também elevar a produção de forma intensa.

Em Londres, o barril tipo Brent, que é referência em todo o mundo, inclusive no Brasil, onde é usado como parâmetro para o preço dos combustíveis, tomba mais de 6%, sendo vendido a US$ 69,90. O WTI recua 7,14%, a US$ 66,59, por volta das 13h30.

Além do tarifaço do presidente norte-americano, outro fator que também derruba os preços é decisão de oito dos principais produtores da OPEP+ – Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, concordaram em aumentar a produção conjunta de petróleo bruto em 411 mil barris por dia.

Preço do petróleo: entenda a decisão da Opep+

Os países da OPEP+ que participaram da reunião virtual foram Arábia Saudita, Rússia, Iraque, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Cazaquistão, Argélia e Omã. O grupo revisou as condições do mercado global e decidiu aumentar a produção coletiva em 411 mil barris diários a partir de maio. A expectativa anterior era de um acréscimo inferior a 140 mil barris por dia no próximo mês.

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Segundo comunicado da OPEP, a alta de maio equivale a “três incrementos mensais” e poderá ser interrompida ou revertida dependendo da evolução das condições do mercado.

Este mês, os oito países começaram a reverter gradualmente um corte voluntário de 2,2 milhões de barris por dia, implementado independentemente da estratégia de produção do grupo ampliado da OPEP+, que mantém cortes adicionais de 3,66 milhões de barris diários até o final de 2026.

A reunião desta quinta-feira foi a primeira com a participação de Erlan Akkenzhenov, novo ministro da Energia do Cazaquistão, país que tem enfrentado dificuldades para cumprir sua cota de produção.

Sem citar países específicos, a OPEP afirmou que o aumento da produção em maio permitirá que os participantes “acelerem sua compensação” por meio de cortes adicionais, em conformidade com os volumes excedentes já produzidos.

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