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Pesquisa eleitoral: Lula já não vence nenhum nome da direita com folga

Pesquisa eleitoral: Lula já não vence nenhum nome da direita com folga

A mais recente pesquisa eleitoral realizada pelo instituto Quaest aponta um cenário preocupante para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Divulgado nesta quinta-feira (5), o levantamento revela que Lula já não vence com folga nenhum dos principais nomes da direita em simulações de segundo turno para a eleição presidencial de 2026.

O petista, que antes liderava com margem confortável, agora está tecnicamente empatado com candidatos como Tarcísio de Freitas (Republicanos), Michelle Bolsonaro (PL), Ratinho Junior (PSD) e Eduardo Leite (PSD).

A sondagem ouviu 2.004 eleitores entre 29 de maio e 1º de junho, em 120 municípios, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

Empates técnicos dominam os cenários principais

Segundo os dados, Lula e Jair Bolsonaro aparecem empatados, ambos com 41% das intenções de voto. É importante destacar que o ex-presidente está inelegível até 2030, mas, mesmo assim, mantém forte presença no imaginário eleitoral.

O atual presidente também empata tecnicamente com:

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  • Tarcísio de Freitas: 41% a 40%
  • Michelle Bolsonaro: 43% a 39%
  • Ratinho Junior: 40% a 38%
  • Eduardo Leite: 40% a 36%

Em abril, Lula liderava todos esses confrontos, mas perdeu a vantagem, evidenciando uma piora em seu desempenho eleitoral.

Vantagens mais apertadas

Nos demais cenários, Lula ainda aparece na frente, mas com margens menos expressivas do que anteriormente:

  • Contra Eduardo Bolsonaro: 44% a 34%
  • Contra Romeu Zema: 42% a 33%
  • Contra Ronaldo Caiado: 43% a 33%

Esses números mostram que, embora Lula ainda consiga superar alguns nomes, não há mais vitórias com folga.

Rejeição alta e resistência à reeleição

Outro dado relevante da pesquisa eleitoral é o índice de rejeição: 57% afirmam que não votariam em Lula de jeito nenhum, frente a 40% que dizem o contrário. Jair Bolsonaro também enfrenta alta rejeição (55%), assim como seu filho Eduardo (56%). Já nomes menos conhecidos, como Romeu Zema (22%) e Ronaldo Caiado (25%), apresentam menor rejeição, mas são pouco lembrados: mais de 60% dos eleitores afirmam não conhecê-los.

A rejeição à reeleição de Lula também chama atenção: 66% dos brasileiros não querem que ele tente um novo mandato em 2026, um crescimento em relação aos 52% registrados em dezembro passado.

Direita busca novos protagonistas

Com Bolsonaro fora da disputa, a direita passa a discutir quem será seu representante em 2026. A pesquisa eleitoral mostra que 65% defendem que o ex-presidente apoie outro nome. Nesse cenário, Tarcísio de Freitas lidera as preferências com 17%, seguido de perto por Michelle Bolsonaro (16%) e Ratinho Junior (11%).

Outros nomes citados incluem:

  • Pablo Marçal: 7%
  • Ronaldo Caiado: 5%
  • Eduardo Bolsonaro: 4%
  • Eduardo Leite: 4%
  • Romeu Zema: 3%

Além disso, 16% afirmaram que “nenhum desses” representa a direita, enquanto 15% não souberam responder.

Eleitorado dividido e polarizado

A pesquisa ainda revela que o medo político segue dividindo opiniões: 45% dos brasileiros têm medo de Bolsonaro voltar à presidência, enquanto 40% temem a continuidade de Lula no poder. Outros 7% têm medo de ambos, e apenas 3% afirmam não ter receio de nenhum dos dois.

Um cenário indefinido para 2026

O levantamento da Quaest confirma que o ambiente político para 2026 está aberto e cada vez mais competitivo. Lula perdeu a vantagem que detinha e não vence mais nenhum nome da direita com folga. A elevada rejeição ao presidente e o fortalecimento de novos nomes conservadores apontam para uma disputa marcada pelo equilíbrio e pela fragmentação.

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