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Kamala Harris ganha apoio de mais de 500 delegados democratas em corrida contra Trump

Kamala Harris ganha apoio de mais de 500 delegados democratas em corrida contra Trump

Com a desistência do presidente dos Estados Unidos Joe Biden à reeleição no domingo (21), o nome de Kamala Harris vem ganhando força em um cenário de embate contra o ex-presidente Donald Trump. À medida que a chance dos Democratas parece mais favorecida, Harris conseguiu atrair o apoio de 531 representantes até as 22h de ontem, mostram cálculos do site “The Hill”.

A menos de quatro meses do dia da eleição, o Partido Democrata agora precisa montar uma nova chapa presidencial. Biden já anunciou apoio ao nome de Kamala Harris, sua vice-presidente.

Harris, no entanto, ainda não recebeu o apoio de todos os delegados, nem de todas as lideranças democratas.

Cálculos do BallotPedia mostram que a atual vice-presidente precisa de ao menos 1.968 delegados para ter sua candidatura homologada na Convenção Nacional Democrata, agendada para o período de 19 a 22 de agosto, em Chicago.

A estimativa para as eleições dos EUA neste ano é de 4.672 delegados no total, sendo 3.933 compromissados desde as primárias e 739 ‘superdelegados’, que poderiam votar em qualquer nome na convenção, em tese.

As primárias e os “caucus” são formas diferentes de votação usadas em cada estado nas prévias eleitorais nos Estados Unidos, a fim de que cada partido escolha seu candidato para a disputa.

Nas primárias de “caucus”, Biden havia conquistado 3.896 delegados.

Agora, Kamala deve garantir o apoio de delegados relevantes dentro do partido, apontados como concorrentes na Convenção.

Vitória de Trump é cenário-base, afirma economista-chefe da EQI Asset

Stephan Kautz, economista-chefe da EQI Asset, afirma que a vitória de Donald Trump segue como cenário-base para as eleições presidenciais americanas de novembro, mesmo com a desistência do presidente Joe Biden de tentar a reeleição. Em seu lugar, os democratas devem confirmar nos próximos dias a candidatura de Kamala Harris, vice-presidente de Biden.

A desistência de Joe Biden vinha sendo discutida desde o último debate, em que ficou evidente a questão da saúde do presidente para seguir com mais um mandato e, por isso, ele vinha sofrendo muita pressão interna. Após o atentado a Trump, houve um primeiro momento em que acreditamos que essa pressão poderia diminuir. Mas, ao contrário, ela continuou, com os democratas muito preocupados com a questão de que seguir com Biden candidato pudesse impactar e representar uma derrota também na Câmara e no Senado. No final de semana, enfim, Biden anunciou a desistência”, explica.

Para Kautz, Kamala Harris deve ser confirmada em agosto como candidata dos democratas, durante a convenção do partido. Mas, até lá, a “campanha deve ficar manca”.

Biden já indicou o apoio à campanha de Harris, e a escolha dela facilitaria toda a manutenção da campanha, já que é vice-presidente. Então, seria uma transmissão suave. No entanto, a convenção só é realizada na segunda quinzena de agosto e vamos ter uns 20 dias de campanha ‘manca’, sem que ela possa se lançar, oficialmente, como candidata”, analisa.

As pesquisas realizadas até aqui indicam que Harris como candidata mexe muito pouco nos ponteiros da eleição, tendo desempenho bastante similar ao de Biden antes do debate – após o embate, ele teve uma queda bastante significativa.

Apesar do cenário favorável à vitória de Trump na corrida presidencial, Kautz enfatiza que a troca de candidato favorece a eleição democrata ao Congresso.

Trump segue como favorito para ser presidente, mas a campanha democrata deve ganhar certo estímulo, com a expectativa de que para Senado e Câmara consiga vitórias ou pelo menos uma performance melhor”, complementa.