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Atentado a Trump: jovem de 20 anos é identificado como autor dos disparos

Atentado a Trump: jovem de 20 anos é identificado como autor dos disparos

O ex-presidente Donald Trump recebeu alta do hospital após sofrer um atentado em um comício na Pensilvânia, no sábado (13).

Trump foi retirado às pressas do palco pelo serviço secreto depois que tiros foram disparados e acertaram a orelha do candidato. O atirador foi identificado pelo FBI como Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos, da Pensilvânia. Ele foi morto pela polícia.

Um participante do comício também morreu e outros dois estão em estado crítico, disseram fontes policiais.

Atentado a Trump: quem era o atirador?

Segundo a imprensa americana, Thomas Matthew Crooks morava no subúrbio de Bethel Park, em Pittsburgh, cerca de 56 km ao sul do comício de Trump.

Ele se formou na Bethel Park High School em 2022. Esta seria a primeira eleição em que ele teria idade suficiente para votar e estava cadastrado para votar como republicano (partido de Trump), segundo o banco de dados de eleitores da Pensilvânia.

No entanto, já havia feito uma pequena contribuição para um grupo alinhado aos democratas, de acordo com registros públicos.

Registros da Comissão Eleitoral Federal mostram que um doador listado como Thomas Crooks, com o mesmo endereço, doou US$ 15 a um comitê de ação política alinhado aos democratas chamado Progressive Turnout Project, em janeiro de 2021.

Repercussão do atentado contra Trump

O presidente Joe Biden, que disputa a reeleição americana com Trump, declarou que “não há lugar na América para esse tipo de violência”.

Líderes de todo o mundo também reagiram na plataforma de mídia social X.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em uma publicação que: “o atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política”. “O que vimos hoje é inaceitável”, disse.

O ex-presidente Jair Bolsonaro também se manifestou: “Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse”.

O presidente da Argentina, Javier Milei, emitiu nota via Casa Rosada. “O mais enérgico repúdio à tentativa de assassinato contra o ex-presidente e candidato à presidência Donald Trump. A bala que pegou sua cabeça de raspão não é apenas um ataque à democracia, mas também a todos aqueles que defendemos e vivemos em um mundo livre”, diz o comunicado.

Barack Obama, ex-presidente dos Estados Unidos, chamou o atentado contra Trump de “violência política”.

“Não há, absolutamente, lugar para violência política em nossa democracia”, escreveu. “Ainda que não saibamos exatamente o que aconteceu, devemos estar aliviados de que o ex-presidente Trump não foi gravemente ferido e usar esse momento para reafirmar um compromisso com civilidade e respeito na nossa política. Michelle e eu desejamos uma rápida recuperação”.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, se disse chocado: “A violência política de qualquer forma não tem lugar em nossas sociedades e meus pensamentos estão com todas as vítimas deste ataque”.

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que é “uma tragédia para nossas democracias”, chamando Trump de “vítima de uma tentativa de assassinato”. “A França compartilha o choque e a indignação do povo americano”, disse.

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disse que está “enojado” com o tiroteio. “A violência política nunca é aceitável”, disse.

No Japão, o primeiro-ministro Fumio Kishida condenou o atentado contra Trump e disse que o mundo “deve permanecer firme contra qualquer forma de violência que desafie a democracia”.