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Galípolo é eleito liderança em ascensão pela revista Time

Galípolo é eleito liderança em ascensão pela revista Time

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, foi incluído pela revista americana Time na lista Time100 Next, que reconhece lideranças em ascensão com potencial para moldar o futuro em diferentes áreas. O perfil do economista brasileiro foi assinado por Gita Gopinath, professora de Harvard e ex-diretora-gerente adjunta do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Para Gopinath, Galípolo vem cumprindo o compromisso de reduzir a inflação, com efeitos diretos sobre o poder de compra dos brasileiros, especialmente os mais pobres. Ela também destacou a importância da atuação do presidente do BC na preservação da independência da autoridade monetária, em um contexto de pressões fiscais que poderiam levar a decisões de curto prazo.

“Gabriel Galípolo me dá esperança de que uma liderança reflexiva e de princípios ainda está viva — mesmo nestes tempos turbulentos”, escreveu a economista. Segundo ela, Galípolo mostra que é possível ser progressista sem recorrer ao populismo. 

“Ele é um ativo extraordinário para o mundo da política econômica”, exaltou Gopinath.

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Trajetória e nomeação

Aos 42 anos, Galípolo é mestre em Economia pela PUC-SP, com passagens pelo setor público em São Paulo e pela presidência do Banco Fator (2017-2021). Foi sócio e parceiro intelectual do economista Luiz Gonzaga Belluzzo, com quem escreveu três livros.

Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu a presidência do Banco Central em agosto de 2024, substituindo Roberto Campos Neto.

Seu nome ganhou projeção em 2022, ainda antes da eleição de Lula, quando passou a participar de encontros entre lideranças políticas e empresariais. Naquele período, era frequentemente apontado como uma espécie de porta-voz informal do então candidato petista. Após a vitória eleitoral, participou da equipe de transição e chegou a ser cogitado para presidir o BNDES.

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