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Taxa de desemprego é de 5,6% no trimestre encerrado em agosto, aponta PNAD Contínua

Taxa de desemprego é de 5,6% no trimestre encerrado em agosto, aponta PNAD Contínua

A taxa de desemprego do trimestre encerrado em agosto de 2025, medida pela PNAD Contínua do IBGE, ficou em 5,6%, o menor nível da série iniciada em 2012. O resultado representa estabilidade em relação ao trimestre anterior (6,2%) e queda de 1,0 ponto percentual frente ao mesmo período de 2024 (6,6%). Esse desempenho confirma previsões de mercado que já esperavam uma trajetória de redução.

No total, o Brasil registrou 6,08 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente desde o início da série histórica. A queda foi significativa: 9% em relação ao trimestre anterior e 14,6% em comparação anual, reforçando o cenário de recuperação gradual do mercado de trabalho.

Gráfico da taxa de desemprego trimestre em agosto
Fonte: IBGE

População ocupada cresce e subutilização recua

Enquanto o desemprego cai, a população ocupada alcançou 102,4 milhões de pessoas, um aumento de 555 mil em relação ao trimestre anterior e de 1,9 milhão em comparação ao mesmo período de 2024. O nível de ocupação se manteve em 58,8% da população em idade de trabalhar, consolidando o recorde da série.

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A taxa composta de subutilização da força de trabalho caiu para 14,1%, também a mais baixa desde 2012. Esse indicador engloba, além dos desempregados, pessoas que trabalham menos horas do que gostariam ou que poderiam trabalhar, mas não buscam emprego ativamente. Em números absolutos, 16 milhões de brasileiros estavam nessa condição, 2,1 milhões a menos que no ano anterior.

Trabalho formal ganha força e informalidade se mantém estável

Outro destaque foi o crescimento dos empregos formais. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado chegou a 39,1 milhões, novo recorde da série, representando alta de 3,3% no ano. O setor público também registrou expansão, com 12,9 milhões de empregados, crescimento de 2,7% em relação a 2024.

Já o contingente de trabalhadores por conta própria atingiu 25,9 milhões de pessoas, avanço de 1,2% no trimestre e 4,3% no ano. A taxa de informalidade ficou em 38%, praticamente estável frente aos trimestres anteriores. Isso indica que, embora o emprego com carteira assinada avance, o trabalho informal ainda representa uma fatia relevante do mercado.

Rendimento e setores que impulsionaram a recuperação

O rendimento médio real habitual foi de R$ 3.488, estável em relação ao trimestre anterior, mas 3,3% maior do que no mesmo período de 2024. A massa de rendimentos atingiu R$ 352,6 bilhões, o que representa um aumento de R$ 17,9 bilhões em um ano.

Entre os setores que mais contribuíram para a geração de postos de trabalho destacam-se agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com crescimento de 4,4% (mais 333 mil pessoas), e a área de administração pública, saúde, educação e serviços sociais, que avançou 1,7% no trimestre. O destaque negativo ficou por conta dos serviços domésticos, que registraram retração de 3%.

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