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Setor público tem déficit primário de R$ 17,3 bi em agosto

Setor público tem déficit primário de R$ 17,3 bi em agosto

O setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 17,3 bilhões em agosto, informou nesta terça-feira (30) o Banco Central. O resultado representa uma melhora em relação ao mesmo mês de 2024, quando o rombo foi de R$ 21,4 bilhões.

De acordo com a autoridade monetária, o déficit se distribuiu da seguinte forma: R$ 15,9 bilhões no Governo Central, R$ 1,3 bilhão nos governos regionais e R$ 6 milhões nas empresas estatais.

No acumulado em 12 meses até agosto, o setor público apresentou déficit primário de R$ 23,1 bilhões, o equivalente a 0,19% do PIB. O valor representa redução em relação ao acumulado até julho, quando o déficit era de R$ 27,3 bilhões (0,22% do PIB).

Setor público consolidado e déficit primário: Juros e resultado nominal

Os juros nominais do setor público consolidado somaram R$ 74,3 bilhões em agosto, acima dos R$ 69 bilhões registrados em igual mês de 2024. Em 12 meses, o montante alcançou R$ 946,5 bilhões (7,63% do PIB), contra R$ 855 bilhões (7,46% do PIB) no mesmo período do ano passado.

Já o resultado nominal, que inclui o primário e os juros apropriados, foi deficitário em R$ 91,5 bilhões em agosto. No acumulado em 12 meses, o déficit nominal atingiu R$ 969,6 bilhões (7,81% do PIB), praticamente estável em relação ao déficit de julho (R$ 968,5 bilhões, ou 7,85% do PIB).

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Dívida pública

A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) alcançou 64,2% do PIB em agosto (R$ 8 trilhões), com aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao mês anterior. A elevação foi influenciada, principalmente, pelos juros nominais apropriados (+0,6 p.p.), pelo déficit primário (+0,1 p.p.) e pela valorização cambial de 3,1% (+0,4 p.p.). No acumulado do ano, a DLSP subiu 2,7 pontos percentuais do PIB.

Já a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) ficou em 77,5% do PIB (R$ 9,6 trilhões), mesmo nível observado em julho. No acumulado de 2025, a dívida bruta avançou 1,0 ponto percentual do PIB, impactada principalmente pela incorporação dos juros nominais (+5,9 p.p.), parcialmente compensada pelo crescimento do PIB nominal (-4,1 p.p.).