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Gabriel Galípolo afirma que BC tem “vários caminhos” para atingir meta de inflação

Gabriel Galípolo afirma que BC tem “vários caminhos” para atingir meta de inflação

O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou que a autoridade monetária trabalha com múltiplos caminhos possíveis para atingir a meta de inflação de 3% ao ano, destacando o comprometimento da instituição com o centro da meta e a transparência nas decisões de política monetária. As declarações foram feitas durante apresentação do Relatório de Política Monetária (RPM), divulgado pelo BC.

Segundo Galípolo, os ajustes realizados recentemente na taxa básica de juros (Selic) seguem uma estratégia baseada em diferentes cenários, com dados provenientes de fontes como o boletim Focus. “Existem vários caminhos para a gente conseguir atingir o centro da meta, com a qual somos absolutamente comprometidos”, disse. Ele reforçou que as projeções divulgadas não devem ser entendidas como diretrizes fixas, mas como ferramentas analíticas baseadas nas informações mais recentes.

O presidente do BC destacou ainda que os efeitos das decisões tomadas pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nem sempre são imediatos, e que parte dos impactos ainda está por vir. “Temos sido bastante agnósticos e transparentes sobre o que conseguimos prever, olhar, enxergar e esperar”, completou.

Gabriel Galípolo: congelamento de gastos pode evitar pressão sobre taxa neutra de juros

O Relatório de Política Monetária trouxe atualizações importantes sobre o cenário macroeconômico. A estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 foi revisada de 1,9% para 2,1%, enquanto a projeção de inflação foi ajustada de 5,1% para 4,9%. Apesar da revisão positiva para o PIB, o BC mantém a expectativa de uma desaceleração da atividade econômica ao longo do ano.

Questionado sobre a recente decisão do Congresso de derrubar o decreto que previa aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Galípolo avaliou que a ampliação do congelamento de gastos poderia evitar pressões sobre a chamada taxa de juros neutra — indicador que serve de referência para políticas monetárias, por representar o nível de juros que não acelera nem desacelera a economia.

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O RPM também detalha as diretrizes das políticas adotadas pelo Copom e faz uma avaliação do comportamento recente e das perspectivas futuras para a economia brasileira. A Selic continua sendo o principal instrumento do BC para o controle da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).