A Dívida Pública Federal (DPF) registrou uma redução nominal de 1,08%, passando de R$ 6,520 trilhões em dezembro para R$ 6,449 trilhões em janeiro. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (26) pelo Tesouro Nacional.
Enquanto isso, a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) teve seu estoque diminuído em 1,48%, caindo de R$ 6,268 trilhões para R$ 6,176 trilhões. Segundo o Tesouro, esse declínio foi resultado de um resgate líquido de R$ 147,91 bilhões, parcialmente compensado por uma apropriação positiva de juros no valor de R$ 55,08 bilhões.
Por outro lado, a Dívida Pública Federal Externa (DPFe) apresentou uma variação positiva de 8,89% em relação ao estoque de dezembro. No final de janeiro, seu montante totalizou R$ 273,83 bilhões (equivalente a aproximadamente US$ 55,28 bilhões), sendo R$ 229,16 bilhões (ou US$ 46,26 bilhões) referentes à dívida mobiliária e R$ 44,67 bilhões (US$ 9,02 bilhões) relacionados à dívida contratual.

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Dívida Pública Federal: emissões e resgates
As emissões da DPF totalizaram R$ 185,34 bilhões, enquanto os resgates alcançaram o montante de R$ 317,40 bilhões. Como resultado, foi registrado um resgate líquido de R$ 132,07 bilhões. Dentre esse valor, R$ 147,91 bilhões correspondem ao resgate líquido da Dívida Pública interna (DPMFi), enquanto R$ 15,84 bilhões se referem à emissão líquida da Dívida Pública externa (DPFe).
As emissões de títulos da DPMFi atingiram R$ 163,21 bilhões, distribuídos entre diferentes tipos de títulos. Do total, R$ 104,88 bilhões (64,26%) correspondem a títulos atrelados à taxa flutuante, R$ 42,27 bilhões (25,90%) são de títulos com remuneração prefixada e R$ 16,01 bilhões (9,81%) referem-se a títulos indexados à índice de preços.
Dentro desse contexto, R$ 159,29 bilhões foram emitidos através de leilões tradicionais, enquanto as vendas de títulos do Programa Tesouro Direto contribuíram com R$ 3,65 bilhões. Adicionalmente, foram realizadas emissões diretas no valor de R$ 270 milhões, segundo o relatório da Dívida Pública Federal.





