A dívida pública federal atingiu R$ 6,325 trilhões em novembro, em um avanço de 2,48% na comparação com o resultado de outubro. Os dados são do Tesouro Nacional, divulgados nesta quarta-feira (27).
Em outubro, a dívida já tinha registrado uma alta de 1,58%, passando de R$ 6,028 trilhões para R$ 6,172 trilhões, devido ao baixo volume de vencimentos de títulos.
Cerca de R$ 6,075 trilhões do total representam a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi), que avançou 2,49% no período. O movimento foi impulsionado pela conta de emissão líquida em R$ 99,94 bilhões e apropriação positiva de juros de R$ 47,44 bilhões.
A dívida pública federal externa (DPFe) somou R$ 250 bilhões em novembro, com aumento de 2,34%. Cerca de R$ 210,95 bilhões são referentes à dívida mobiliária, e R$ 39,10 bilhões à dívida contratual.
Dívida pública: estoques
Segundo o Tesouro Nacional, a elevação de R$ 153,11 bilhões no estoque da dívida é explicada por uma emissão líquida de R$ 109,26 bilhões, além de apropriação positiva de juros de R$ 43,84 bilhões.
O custo médio do estoque acumulado em 12 meses recuou de 10,86% ao ano para 10,65%, na comparação mensal.
Com a melhora expressiva dos mercados em novembro – com bolsas em alta e juros em queda –, houve uma queda de risco no Brasil e na curva de juros futuros do país.
Em relação ao colchão de liquidez para pagamento da dívida pública, houve elevação de 11,43% em novembro, a R$ 908,9 bilhões. O montante é suficiente para quitar 8,34 meses de vencimentos de títulos.
As instituições financeiras seguem como principais detentoras da dívida pública interna, ampliando de 28,3% para 28,9% a participação no estoque, que totalizou R$ 1,75 trilhão.





