A Suzano (SUZB3) iniciou as atividades de sua nova linha de produção de celulose fluff, na Unidade Limeira (SP). O investimento, de R$ 490 milhões, quadruplica a capacidade total de produção de celulose fluff da Suzano, de 100 mil para 440 mil toneladas por ano. No embalo da nova unidade, as ações da companhia sobem quase 6%, a R$ 52,68.

O projeto resultou na conversão da linha de celulose da unidade localizada no interior de São Paulo em uma máquina flexível para produção de Eucafluff e celulose de mercado. A Eucafluff é usada na confecção de produtos absorventes e de higiene pessoal como fraldas infantis e adultas, absorventes femininos e tapetes para pets. A celulose de mercado, por sua vez, é destinada à fabricação de papel higiênico, papéis gráficos e papéis para embalagens, entre outros.
Lançada em 2015, a Eucafluff é considerada a primeira celulose fluff do mundo produzida a partir de eucalipto, oferecendo benefícios únicos como maior maciez e flexibilidade, que resultam em produtos mais finos, discretos e confortáveis. Seu alto poder de compactação permite reduzir o tamanho das embalagens, diminuindo o consumo de filme plástico, e os custos da indústria com transporte e armazenagem.
Suzano (SUZB3): papel Eucafluff tem melhor desempenho
Produtos feitos com 100% Eucafluff também apresentam desempenho significativamente superior em rewet (retorno do líquido) e retenção de líquidos, garantindo maior conforto ao consumidor, que permanece com a pele seca por mais tempo. Além disso, um estudo de Análise de Ciclo de Vida realizado em 2024 indica ganhos ambientais relevantes quando o comparado ao fluff de pinheiro produzido no Sudeste dos Estados Unidos.
“Em dez anos, a Eucafluff evoluiu de uma ideia pioneira para uma realidade global. Agora, com a expansão da nossa capacidade produtiva, estamos mais preparados para atender à crescente demanda e apoiar nossos clientes globalmente na criação de produtos inovadores e sustentáveis”, afirma Guilherme Melhado Miranda, diretor global de Fluff e Soluções de Fibras da Suzano.
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Estimativas
Recentemente, a Suzano informou a atualização de suas estimativas de longo prazo para os desembolsos operacionais do negócio de celulose. A comunicação tem como referência o desempenho operacional projetado até 2027.
Segundo a companhia, a nova perspectiva considera uma série de fatores em relação às estimativas anteriormente divulgadas. Entre eles estão a atualização monetária prevista para 2026, a variação dos principais índices de inflação observados em 2025 — como IPCA, INPC e IGP-M —, oscilações cambiais e revisões relacionadas aos custos operacionais, além de iniciativas de gestão voltadas ao aumento da competitividade estrutural do negócio.
Com base nessas premissas, a Suzano revisou para R$ 1.983 por tonelada a estimativa de desembolso operacional total do negócio de celulose em 2027. O valor engloba o custo caixa de produção, incluindo paradas programadas, estimado em R$ 787 por tonelada; custos e despesas logísticas, comerciais e administrativas de R$ 677 por tonelada; e investimentos de manutenção (capex de manutenção) de R$ 520 por tonelada.
A companhia esclareceu que as estimativas refletem valores reais expressos em moeda de 2026, sem a incorporação de premissas adicionais de inflação ou variação cambial para 2027. Também foi considerada, nos cálculos, a operação da unidade de Ribas do Rio Pardo com capacidade atualizada para aproximadamente 2,7 milhões de toneladas anuais.
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