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Suzano tem lucro de R$ 1,96 bilhão no 3TRI25, queda de 39%

Suzano tem lucro de R$ 1,96 bilhão no 3TRI25, queda de 39%

O recuo expressivo foi atribuído à redução do resultado financeiro e à queda na receita líquida

O balanço da Suzano (SUZB3) mostrou que a empresa registrou lucro líquido de R$ 1,96 bilhão no terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), queda de 61% em relação ao ganho de R$ 5,01 bilhões no segundo trimestre e de 39% frente ao lucro de R$ 3,24 bilhões obtido no mesmo período do ano passado. O recuo expressivo foi atribuído à redução do resultado financeiro e à queda na receita líquida, parcialmente compensados por menores despesas tributárias, custos de produção e despesas administrativas.

Segundo a companhia, a menor contribuição financeira se deveu à desvalorização mais branda do dólar frente ao real no trimestre, de 3%, contra 5% no trimestre anterior. Além disso, a redução na receita líquida, influenciada por preços mais baixos da celulose e menor volume vendido, impactou diretamente o desempenho do período.

Por outro lado, fatores como a queda no custo dos produtos vendidos (CPV), a redução das despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A) e a menor carga de Imposto de Renda e Contribuição Social (IR/CSLL) ajudaram a mitigar parte das perdas.

Balanço da Suzano: efeito da queda no lucro parcialmente compensado por IR

Na comparação anual, a retração de 39% no lucro foi explicada pelo aumento do CPV e do SG&A, além da leve queda na receita líquida. Esses efeitos foram parcialmente compensados por uma variação positiva no IR/CSLL, resultante do menor resultado operacional, e por um ganho financeiro derivado da desvalorização de 3% do dólar frente ao real, superior à de 2% registrada no 3TRI24.

A receita líquida consolidada somou R$ 12,15 bilhões no trimestre, sendo 81% provenientes do mercado externo, ante 83% no 2T25 e 79% no 3T24. A queda de 9% sobre o trimestre anterior refletiu principalmente o menor preço médio da celulose em dólares (-6%), a desvalorização cambial (-4%) e a redução de 3% no volume de vendas de celulose. Esses fatores foram parcialmente compensados pelo aumento de 6% nas vendas de papel.

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Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, a receita recuou 1%, resultado da combinação entre a queda de 22% no preço médio da celulose em dólares e a desvalorização de 2% do dólar médio frente ao real. O desempenho foi suavizado pelo avanço de 20% no volume de vendas de celulose e pelo impacto positivo da nova operação da Suzano Packaging US, que contribuiu para diversificar as fontes de receita da companhia.

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