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PRIO3 vive ‘tempestade quase perfeita’ e EQI Research vê potencial de alta de 41%
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PRIO3 vive ‘tempestade quase perfeita’ e EQI Research vê potencial de alta de 41%

A PRIO (PRIO3) atravessa o que o analista Nícolas Merola, da EQI Research, descreve como uma “tempestade quase perfeita”. Segundo ele, uma combinação de fatores micro e macroeconômicos tem afetado negativamente os resultados e a cotação das ações da companhia.

Contudo, esta conjuntura adversa pode esconder uma oportunidade de investimento com potencial de valorização de aproximadamente 41%.

A análise, da série “Ideias de Trade”, destaca uma clara dicotomia entre o momento atual da empresa e seu futuro próximo.

“Basicamente o que eu explico no relatório é que hoje as ações, elas continuam sendo pressionadas por diversos fatores, fatores microeconômicos e fatores macroeconômicos. Microeconomicamente a gente fala sobre, por exemplo, problemas operacionais, coisa que não era muito comum de acontecer com a companhia e que agora vem acontecendo. E macroeconômicos, eu falo um pouco sobre o preço do petróleo, que também vem sendo pressionado por conta de toda a geopolítica atual. Isso em conjunto faz com que já há algum tempo a PRIO3 venha aí com as suas ações, o preço das suas ações, sendo relativamente penalizado”, detalhou Merola em sua análise.

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A fase ruim de PRIO3: problemas operacionais e petróleo barato

No âmbito microeconômico, o analista da EQI Research destaca que a empresa, que sempre foi reconhecida por sua excelência operacional, tem decepcionado recentemente. Um dos principais problemas foi a queda na produção, que saiu de aproximadamente 115 mil barris por dia para 91 mil no último relatório de agosto.

Além disso, o campo de Peregrino, um importante investimento recente, sofreu uma parada forçada imposta pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Merola aponta que esses problemas operacionais não eram comuns na companhia, o que acendeu um alerta no mercado.

No cenário macroeconômico, o preço do petróleo não está favorável, segundo o relatório. A análise indica que, desde o início de sua campanha, o presidente dos EUA, Donald Trump, tem trabalhado e se manifestado para manter o petróleo barato.

Segundo Merola, na prática, isso significa que qualquer alta mais acentuada no preço tende a ser combatida com um aumento de produção pelos Estados Unidos, o que minimiza o potencial de valorização sustentada por prêmios de risco geopolítico.

A luz no fim do túnel: recuperação e crescimento à vista

Apesar do cenário adverso, a tese de investimento da EQI Research se baseia na reversão desses fatores negativos. O ponto central da análise é que os problemas operacionais são considerados temporários. A superação desses desafios, somada a novos projetos, deve impulsionar os resultados da Prio.

O principal gatilho de crescimento é a entrada em operação do campo de Wahoo, que estava em espera há muito tempo. A expectativa é que o campo comece a produzir entre março e abril do próximo ano, adicionando inicialmente 40 mil barris por dia à produção da companhia.

“A gente vai ter uma PRIO3 no início do ano que vem muito mais robusta, com uma maior produção, e já tendo superado todos os problemas operacionais. Ainda com a opcionalidade da gente ter um preço de petróleo mais alto ou mais baixo, claro, mas a gente já imagina dentro dessa nossa análise que o preço do petróleo já tá nas suas mínimas e a opcionalidade nesse caso fica para cima. Ou seja, se acontece alguma coisa no aspecto geopolítico em relação à infraestrutura do petróleo, isso pode fazer com que o petróleo tenha aí uma uma sensibilidade para cima. Isso traria, claro, potencialmente um retorno adicional”, projetou o analista.

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No preço certo

O potencial de valorização da Prio só é possível porque as ações da companhia negociam atualmente em um patamar considerado atrativo, segundo o relatório. Com base nas estimativas para o fim de 2026, a empresa negocia a um múltiplo de 3,5 vezes EV/EBITDA.

A premissa da tese é que haverá uma reprecificação do múltiplo para pelo menos 5 vezes após a superação dos problemas e a entrada de Wahoo no portfólio. Isso representa um potencial de valorização de aproximadamente 41%.

O analista argumenta que a ação está pressionada e deve continuar assim no curto prazo, mas que o investidor deve se posicionar antecipadamente, pois quando os gatilhos forem destravados, a reprecificação pode ser rápida.

Por fim, a recomendação da EQI Research é direta:

“Por isso, a ideia de trade desse relatório é que você compre as ações de Prio (PRIO3)”, conclui o relatório da EQI Research.

Leia a análise de PRIO3 na íntegra clicando aqui.