A Prio (PRIO3) obteve a Licença Prévia (LP) concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para o Sistema de Desenvolvimento da Produção do Campo de Wahoo.
A licença autoriza a interligação dos poços do campo ao FPSO Frade, unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo. Com essa etapa concluída, a companhia avança agora para o processo de emissão da Licença de Instalação (LI), necessária para o início das obras submarinas e da conexão definitiva do campo ao FPSO.
A $PRIO3 reforçou seu compromisso com a transparência e informou que manterá o mercado atualizado sobre o cronograma do projeto assim que a LI for obtida.
Prio (PRIO3): como foi o balanço do 1TRI25
A petroleira divulgou seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2025 (1TRI25), registrando um lucro líquido de 344,7 milhões, um crescimento significativo de 54% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o resultado foi de 224,1 milhões.
O desempenho positivo ocorreu mesmo com uma queda de 7% no EBITDA, que passou de 467 milhões no 1TRI24 para 432,2 milhões no primeiro trimestre do ano. A margem EBITDA também recuou, de 77% para 62%, refletindo pressões nos custos e despesas operacionais.
A receita líquida da Prio apresentou um aumento de 15%, saindo de 605,9 milhões no 1TRI24 para 696,9 milhões no 1TRI25. No entanto, os custos do produto vendido mais que dobraram, com alta de 104%, atingindo 128,9 milhões, enquanto os royalties e participação especial subiram 54%, chegando a 87,5 milhões. Esses fatores contribuíram para uma leve queda de 1% no resultado das operações, que ficou em 480,5 milhões.