A Oi (OIBR3) tem mudanças na gestão e informou também a definição de nomes para Comitê de Transição. A companhia divulgou que executivos de administração deixaram seus respectivos cargos. Entre eles, o diretor-presidente (CEO) e diretor de Relações com Investidores, Marcelo Milliet, e o diretor financeiro (CFO), Rodrigo Caldas Toledo Aguiar..
A companhia informou que, em razão de decisão monocrática da Desembargadora Relatora da 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o gestor judicial nomeado pela 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, Bruno Rezende, apresentou ao tribunal os nomes indicados para compor o Comitê de Transição da Oi. Foram propostos Fábio Wagner, André Tavares Paradizi, Gustavo Roberto Brambila e Marcelo Augusto Leite de Moraes.
Oi tem mudanças na gestão: veja quem saiu da empresa
Paralelamente, a empresa comunicou ter recebido cartas de renúncia de seus principais executivos e membros do Conselho de Administração, todas com efeitos a partir de 30 de setembro de 2025.
Também renunciaram os conselheiros Paul Murray Keglevic, Scott David Vogel, Paul Stewart Aronzon, Francisco Roman Lamas Mendez-Villamil e Renato Carvalho Franco. As saídas incluem, ainda, as posições que esses executivos e conselheiros ocupavam em sociedades controladas e coligadas da Oi.
No segundo trimestre do ano, a OIBR3 divulgou prejuízo líquido de R$ 835 milhões. O desempenho contrasta com o lucro de R$ 15,1 bilhões obtido no mesmo período de 2024, resultado que havia sido impulsionado por efeitos extraordinários relacionados à reestruturação financeira conduzida no ano passado.
A receita líquida da companhia totalizou R$ 684 milhões, queda de 17,7% em comparação ao segundo trimestre de 2024. O recuo reflete, sobretudo, a venda de ativos relevantes, como a UPI ClientCo e a operação de TV por assinatura.
O EBITDA de rotina ficou negativo em R$ 98 milhões, revertendo o resultado positivo de R$ 97 milhões registrado um ano antes. Apesar disso, o indicador apresentou melhora expressiva em relação ao primeiro trimestre de 2025, quando o consumo havia sido de R$ 445 milhões.