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Oi (OIBR3) reverte lucro bilionário e tem prejuízo de R$ 835 mi no 2TRI25

Oi (OIBR3) reverte lucro bilionário e tem prejuízo de R$ 835 mi no 2TRI25

A Oi (OIBR3) apresentou noite da última quinta-feira (4) os resultados do segundo trimestre de 2025 (2TRI25), reportando prejuízo líquido de R$ 835 milhões, revertendo o lucro líquido de R$ 15,1 bilhões obtido no mesmo período do ano anterior — resultado este que havia sido impulsionado por efeitos extraordinários da reestruturação financeira em 2024.

A receita líquida da Nova Oi somou R$ 684 milhões, uma queda de 17,7% em relação ao 2TRI24, reflexo principalmente da venda de ativos como a UPI ClientCo e a operação de TV. 

Já o EBITDA de rotina foi negativo em R$ 98 milhões, revertendo o resultado positivo de R$ 97 milhões do ano passado, embora tenha mostrado melhora relevante frente ao 1TRI25, quando o consumo havia sido de R$ 445 milhões.

Balanço da Oi no 2TRI25: reestruturação e cortes de custos em andamento

De acordo com a companhia, os resultados do trimestre refletem o novo modelo operacional da Oi após a venda de ativos e a migração para soluções digitais, com forte foco na redução de custos. 

O OPEX e o Capex recuaram 64,6% e 70,1% na comparação anual, respectivamente, enquanto as despesas de rotina caíram 64,6% no período, impulsionadas pelo fim de contratos de aluguel de infraestrutura e menores gastos com manutenção, pessoal e publicidade.

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A administração destacou que o processo de desmobilização da rede legada continua avançando e deve ser concluído até o fim de 2025, permitindo maior eficiência operacional e alívio financeiro.

Receita das subsidiárias cresce, mas queda em serviços tradicionais persiste

As subsidiárias nacionais registraram receita líquida de R$ 267 milhões, crescimento de 66,8% no comparativo anual, enquanto a Oi Soluções, voltada ao mercado corporativo, teve R$ 342 milhões em receita, queda de 23,7%, mas com aumento da participação dos serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), que já respondem por 34% do total.

Por outro lado, as receitas de serviços legados e atacado caíram 66,5% na base anual, reflexo da migração para o regime de autorização e da descontinuação de operações menos rentáveis.

Dívida e eventos societários

A dívida bruta a valor justo encerrou o trimestre em R$ 11,2 bilhões, estável na comparação trimestral e 30,6% maior que há um ano, impactada pelo fim da reestruturação e variação cambial.

Entre os eventos do período, a Oi destacou a proposta de grupamento de ações na proporção de 25 para 1, a capitalização dos juros de dívidas com vencimento em junho e a prorrogação da suspensão de exigibilidade de obrigações enquanto aguarda a aprovação do aditamento ao plano de recuperação judicial.

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