A Apple (AAPL; $AAPL34), que até o início deste ano era a empresa mais valiosa do mundo e perdeu o posto para a Microsoft (MSFT; $MSFT34), deve ser superada em breve pela Nvidia (NVDA; $NVDC34). Segundo a agência de notícias Reuters, o entusiasmo em torno da inteligência artificial (IA) tem trazido ainda mais atenção para os chips da companhia e impulsionado seu valor de mercado em tempo recorde.
A Nvidia divulgou seu balanço do primeiro trimestre de 2024, quando registrou um lucro líquido de US$ 14,88 bilhões, ou US$ 5,98 por ação. A empresa superou as expectativas de vendas e lucros, e forneceu uma previsão robusta para o trimestre atual.
Com isso, a fabricante de chips alcançou os US$ 2,8 trilhões pela primeira vez, ficando apenas US$ 100 bilhões atrás da Apple, que vale US$ 2,9 trilhões.
Além disso, a Nvidia se tornou a empresa mais rápida a crescer de US$ 1 trilhão para US$ 2 trilhões em valor de mercado apenas em 2024, ultrapassando a Amazon (AMZN; $AMZO34) e Alphabet ($GOOGL; $GOGL34) no ranking das empresas mais valiosas do mundo.
Recentemente, suas ações subiram cerca de 7%, consolidando a posição da empresa como uma das mais valiosas no setor de tecnologia.
Para o segundo trimestre do ano (2TRI24), a “grande magnífica” projeta vendas de US$ 28 bilhões. Wall Street previa um lucro por ação de US$ 5,95 sobre vendas de US$ 26,61 bilhões, de acordo com a LSEG.
Nvidia valerá mais do que a Apple? Entenda dificuldades da big tech
A Apple recentemente fez uma aposta agressiva para expandir as operações na Índia, motivada pela vasta população do país, com uma classe média crescente disposta a gastar mais em telefones de última geração.
Não apenas nas vendas, a gigante da tecnologia também aumentou a sua presença industrial na Índia, por meio da Foxconn (TPE: 2354), empresa taiwanesa que fabrica iPhones.
Agora, a Apple fabrica cerca de 1 em cada 7 — ou 14% — de seus iPhones na Índia, de acordo com um relatório recente da Bloomberg. Investidores começam a se perguntar se o país se tornará a “nova China” para a big tech, com as últimas movimentações.
A pandemia de Covid-19, com políticas muito intensas para impedir que a doença se espalhasse, causou enormes interrupções na produção de iPhones. Isso fez a Apple pensar sobre sua dependência na produção na China, seu maior mercado fora dos Estados Unidos.
Até então, a China produzia cerca de 90% dos iPhones do mundo.