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Índia é quinto maior mercado de iPhone

Índia é quinto maior mercado de iPhone

A Apple (AAPL; AAPL34) é uma das principais Big Techs do planeta e tem avançado substancialmente na busca por novas fronteiras comerciais, principalmente na Ásia. Não à toa, a Índia é o quinto maior mercado de iPhone do mundo.

O país localizado na Região Sul daquele continente ultrapassou a China em número de habitantes. Levantamento da Organização das Nações Unidas (ONU) indica 1,428 bilhão contra 1,425 bilhão.

Outro fator positivo, na perspectiva da Apple, é que uma boa parcela da população indiana é afeita à tecnologia, inclusive, muitos desenvolvedores de softwares das grandes companhias são indianos. Isso é facilmente observado nas principais metrópoles globais.

Entretanto, a posição alcançada no ranking dos principais consumidores do iPhone somente foi alcançada no segundo trimestre de 2023. Para consolidar a marca na Região, a Apple pretende intensificar as ações de marketing direcionadas ao país. A distribuição na localidade também irá ganhar reforço.

Conforme relatório operacional da própria Big Tech, a Índia ultrapassou a Alemanha e a França e agora está atrás do Reino Unido, Japão, China e EUA.

Esta é a primeira vez que a Índia é um dos cinco principais mercados da Apple para vendas de iPhone, conforme a CNBC, que compilou os dados.

Mercado de Iphone

O cruzamento dos dados indica que a Índia contribuiu com cerca de 4% de todas as vendas de iPhone no segundo trimestre. A Apple se resignou a dizer que as vendas cresceram 50% ano a ano na localidade.

Segundo a CNBC, a Apple comandou uma participação de 5,1% no mercado total de smartphones da Índia no período até o final de junho, contra 3,4% no mesmo período do ano passado.

Também traz que o rápido crescimento na Índia ocorre à medida que a Apple aumenta sua presença na quinta maior economia do mundo, tanto do ponto de vista do varejo quanto da manufatura.

Vale lembrar que em abril deste ano a Apple abriu suas primeiras lojas físicas no país, na capital Delhi e na populosa cidade de Mumbai.

A Big Tech também transferiu parte da fabricação do iPhone para a Índia, à medida que procura se diversificar longe da China, onde a maior parte de seu smartphone carro-chefe é produzida atualmente.

Concorrência acirrada

O esforço que a Apple tem feito para se destacar na Índia merece atenção, visto que a firma precisa “abrir caminho” em meio a um mar de smartphones de baixo custo de produção e, consequentemente, infinitamente mais barato. Muitos dos quais, inclusive, imitam funcionalidades e até design do iPhone.

Mas há, na Região, produtos de ponta também, como a própria Samsung, talvez a principal concorrente global da Apple.

Na sequência, tem as companhias novatas e regionalizadas, como a Xiaomi, cujo produto tem ganhado qualidade ano a ano e, por isso, conquistado uma boa fração do mercado Ocidental.

Linha Premium

Entretanto, um dos pontos que beneficia a Apple é a ascensão da população local que, assim que sobe na escala social, busca produtos de linha premium.

E, de fato, a Índia está crescendo, e não apenas no volume de habitantes, mas economicamente também. O país avança na esteira da vizinha China, que sofreu e continua sofrendo com os resquícios da covid-19.

Por conta dos lockdowns implementados pelo governo do presidente Xi Jinping, algumas companhias, inclusive Ocidentais, transferiram uma parte de sua produção para a Índia.

Países mais ricos

Levantamento do Goldman Sachs aponta a Índia como um dos países que ocupará um lugar entre as nações mais ricas em até 50 anos.

Esse é, inclusive, um cenário que já parece se desenhar, pois com a China crescendo menos e a Rússia envolvida em conflito bélico no Leste Europeu, a Índia percebeu que a porta para o futuro está aberta e o momento de atravessar é agora.

De um lado o país pode oferecer mão de obra e atrair empresas de todos os segmentos, inclusive para produtos de ponta e não apenas bens industriais, e de outro lado pode vir a ser uma fornecedora de commodities, ocupando o lugar da Rússia e da Ucrânia que, mesmo após o término do conflito militar, poderão levar décadas para se reestabelecerem.

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