A Vibra Energia registrou lucro líquido de R$ 407 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), queda de 90,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando havia apurado R$ 4,2 bilhões. Na base ajustada, o lucro foi de R$ 546 milhões, recuo de 87% frente ao 3TRI24, refletindo um cenário de maiores despesas operacionais e pior resultado financeiro.
A receita líquida ajustada, porém, apresentou crescimento de 4,6% na comparação anual, totalizando R$ 48,6 bilhões, impulsionada pela recuperação das vendas e pelos ajustes de preços. Na comparação trimestral, o avanço foi de 6,1%.
O lucro bruto ajustado somou R$ 2,67 bilhões, alta de 14,5% ante o mesmo trimestre de 2024, com margem bruta ajustada de 5,5%, 0,5 ponto percentual acima do ano anterior. Esse desempenho indica ganho de eficiência nas operações, apesar da pressão de custos.
Lucro da Vibra: desepesas operacionais sobem quase 30%
As despesas operacionais ajustadas chegaram a R$ 878 milhões, aumento de 29,8% em relação ao 3TRI24, influenciadas principalmente por maiores gastos administrativos e comerciais. O resultado financeiro, por sua vez, foi negativo em R$ 647 milhões, revertendo o ganho de R$ 131 milhões registrado um ano antes.
Leia também:
- Petz mais que dobra lucro líquido no 3TRI25 com avanço de 124%
- Axia Energia registra prejuízo líquido de R$ 5,4 bilhões no 3TRI25
- Totvs registra lucro líquido ajustado de R$ 248,7 milhões no 3TRI25
- Lucro da Engie cresce 12,2% no 3TRI25 com avanço da receita operacional
- Ibovespa hoje: em novo recorde, bolsa ultrapassa os 153 mil pontos
O EBITDA ajustado ficou em R$ 1,81 bilhão, queda de 9,1% frente ao mesmo período de 2024, mas 22,7% acima do 2T25, sinalizando recuperação sequencial. A margem EBITDA permaneceu resiliente, sustentada por ajustes estratégicos na estrutura de custos e nas políticas de comercialização.
No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a Vibra reportou lucro líquido de R$ 1,3 bilhão, recuo de 77,8% em relação ao mesmo período de 2024, enquanto o EBITDA ajustado somou R$ 5,3 bilhões, alta de 7,2%.
