A Engie (EGIE3) registrou lucro líquido de R$ 738 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), alta de 12,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando havia somado R$ 658 milhões. O resultado foi impulsionado principalmente pelo aumento da receita operacional líquida e pela expansão das vendas de energia no período.
A receita operacional líquida somou R$ 3,34 bilhões no trimestre, um crescimento de 31,8% em relação ao 3TRI24. O resultado operacional alcançou R$ 1,53 bilhão, com avanço de 10,5% na mesma base de comparação. O Ebitda ajustado totalizou R$ 1,87 bilhão, alta de 12,4% na comparação anual, refletindo melhor desempenho comercial e ganho de eficiência em algumas operações.
Apesar da melhora trimestral, o acumulado de nove meses de 2025 mostrou retração nos lucros. O lucro líquido caiu 33,6% em relação ao mesmo período de 2024, totalizando R$ 2,13 bilhões. O Ebitda no acumulado recuou 14,5%, para R$ 5,8 bilhões, pressionado por menores volumes de geração e efeitos não recorrentes.

Lucro da Engie: geração bruta de energia cai
A geração bruta de energia elétrica da companhia foi de 6.167 MW médios no trimestre, uma redução de 2,7% frente ao ano anterior. Por outro lado, a energia vendida cresceu 15,3%, alcançando 4.668 MW médios, o que compensou parcialmente a queda na produção. O preço líquido médio de venda ficou em R$ 211,61 por MWh, recuo de 2% em relação ao 3T24.
Em termos financeiros, a dívida líquida atingiu R$ 24,53 bilhões, alta de 28,5% em relação a 2024, refletindo investimentos em expansão e modernização de ativos. O retorno sobre o patrimônio (ROE) ajustado ficou em 23,6%, ligeiramente abaixo dos 26,5% registrados no ano anterior.
De acordo com a companhia, os resultados reforçam o foco em rentabilidade, gestão de portfólio e transição energética, em um cenário de maior volatilidade nos preços e de investimentos contínuos em fontes renováveis.
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