A Azul (AZUL4) teve um prejuízo líquido ajustado de R$ 324,2 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1TRI24), o que representa uma redução de 55,4% em relação ao prejuízo de R$ 727,6 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.
Já o lucro operacional da companhia foi de R$ 800,7 milhões, um crescimento de 73,2% em comparação com o primeiro trimestre de 2023.
A receita líquida total atingiu R$ 4,678 bilhões, um aumento de 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Azul alcançou R$ 1,415 bilhão, um avanço de 37,4% em relação ao 1TRI23. A margem EBITDA foi de 30,3%. A empresa destacou que o EBITDA atingiu um recorde histórico para um primeiro trimestre.
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Azul: outros destaques do balanço
Os indicadores PRASK (receita de passageiro por assento disponível por quilômetro) e RASK (receita por assento disponível por quilômetro) também registraram níveis recordes para um primeiro trimestre, com R$ 39,33 centavos e R$ 42,23 centavos, respectivamente, um aumento de 1,9% e 1,8% em relação ao 1TRI23, ao mesmo tempo em que a capacidade aumentou 2,6%.
O Yield (receita média por passageiro por quilômetro voado) atingiu R$ 49,84 centavos, um recorde para um primeiro trimestre, 2,8% maior do que no 1TRI23. O tráfego de passageiros (RPK) aumentou 1,7% com um aumento de capacidade de 2,6%, resultando em uma taxa de ocupação de 79%.
O CASK (custo operacional por assento disponível por quilômetro) no 1TRI24 foi de R$ 35,01 centavos, uma redução de 5,9% comparado com o 1TRI23, impulsionado por uma redução de 19,1% nos preços dos combustíveis, parcialmente compensado pela inflação de 3,9% nos últimos 12 meses e por investimentos para apoiar nosso crescimento e maximizar a disponibilidade da frota.
O consumo de combustível por ASK (assento disponível por quilômetro) caiu 2,6% no 1TRI24 em comparação com 1TRI23, como resultado do maior número de aeronaves de última geração em nossa frota.
A liquidez imediata foi de R$ 2,7 bilhões, 50,8% maior em comparação com o 1TRI23, representando 14,4% da receita dos últimos doze meses. No trimestre, a Azul continuou a desalavancar e pagou mais de R$ 1,8 bilhão em amortizações, juros e diferimentos de dívidas.
A alavancagem, medida como dívida líquida em relação ao EBITDA UDM, atingiu 3,7x, uma notável redução de 1,4x em relação ao 1TRI23. A Azul aponta que espera continuar a reduzir a alavancagem, atingindo aproximadamente 3,0x no final de 2024, abaixo dos níveis pré-pandêmicos.
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