Se você já é um investidor e estuda com frequência o mercado financeiro, sabe que o investimento em um país desenvolvido, além de garantir uma correta diversificação de patrimônio, abre um leque de opções, muitas vezes com maior rentabilidade.
Pensando nisso, o portal EuQueroInvestir explica os caminhos de como investir nas melhores empresas dos EUA.
Mas antes de mostrar as melhores opções de como investir nas empresas norte-americanas é preciso apresentar as vantagens de aplicar o seu dinheiro suado na maior economia do planeta.
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Investir nos EUA: o mercado
Os Estados Unidos têm as duas maiores bolsas de valores do mundo, a NYSE (New York Stock Exchange) e a Nasdaq (National Association of Securities Dealers Automated Quotations), que somadas têm uma movimentação financeira diária de US$ 54,5 bilhões, cerca de R$ 287,69 bilhões.
Para quem quer investir nos EUA, para efeito de comparação, a B3, a bolsa brasileira, movimenta cerca de R$ 18 bilhões por dia com as negociações das ações.
Em relação ao número de empresas, enquanto a B3 tem um pouco mais de 400, a NYSE tem aproximadamente 2,4 mil e a Nasdaq 3,5 mil companhias.
Na última comparação sobre o tamanho de mercado entre os Estados Unidos e o Brasil, ao somar todas as empresas listadas da B3, o valor seria de US$ 980 bilhões (R$ 5,150 trilhões). Na Nasdaq, o valor é de US$ 7 trilhões (RS 36,94 trilhões). E na NYSE é de US$ 21 trilhões (R$ 110,83 trilhões).
Para entender o tamanho desses números, basta pensar que o PIB brasileiro em 2021 foi de R$ 8,7 trilhões. O valor de mercado da NYSE cabe 12 Brasis dentro dele.
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A dimensão do NYSE é tão grande que ela pode ser comparada até com o PIB dos Estados Unidos, o maior do mundo. No resultado atualizado com os números do 2TRI22 divulgado pelo Bureau of Economic Analysis (BEA) em julho, a atividade econômica americana foi de US$ 24,85 trilhões (R$ 131,40 trilhões).
Investir nos EUA: índices para acompanhar a atividade econômica dos EUA
Quem pensa em investir nos EUA, como em qualquer investimento, o investidor deve acompanhar os indicadores para saber se vale a pena investir e qual o momento de saída em uma eventual crise. Nos EUA, há três índices para acompanhar: Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq.
Dow Jones
O Dow Jones é um índice de ações que reúne a cotação de 30 empresas dos Estados Unidos, empresas que são líderes setoriais e têm um grande peso na NYSE. Dessa forma, o indicador tem a função de representar o desempenho da economia americana.
Diante da sua importância, a rentabilidade do Dow Jones serve como base para direcionar investimentos em fundos ou mesmo para realização de comparativos com as demais bolsas de valores.
Em resumo para quem quer investir nos EUA, o índice Dow Jones ajuda a compreender a dinâmica da economia dos Estados Unidos. Logo, é muito importante o conhecimento sobre este índice.
Investir nos EUA: confira abaixo algumas empresas que fazem parte do Dow Jones:
- Apple (AAPL34);
- Boeing (BOEI34);
- Cisco Systems (CSCO34);
- Coca-Cola (COCA34);
- Goldman Sachs Group (GSGI34);
- Intel Corporation (ITLC34);
- Johnson & Johnson (JNJB34);
- JPMorgan Chase (JPMC34);
- McDonald’s (MCDC34);
- Microsoft (MSFT34);
- Nike (NIKE34);
- Procter & Gamble (PGCO34);
- Visa (VISA34);
- Walmart (WALM34);
- Walt Disney (DISB34).
S&P 500
Se o Dow Jones tem “apenas” 30 empresas, o S&P 500 é um índice que mede o desempenho das 500 maiores empresas americanas de capital aberto. Ao somar o valor delas, o indicador representa quase 80% do capital social por capitalização de mercado.
Diferente do Dow Jones e Nasdaq, o S&P 500 tem uma cobertura bastante ampla, uma vez que ele não pega apenas as maiores empresas do país e nem foca em apenas um setor.
Para quem quer investir nos EUA, o índice conta com dados das empresas dos setores de tecnologia da informação, saúde e consumo discricionário, bem como, grandes empresas nos setores financeiro, energético, industrial e de bens de consumo duráveis.
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Nasdaq
Para quem quer investir nos EUA, a Nasdaq é a segunda maior bolsa de valores do mundo, atrás apenas da NYSE. Ela abriga mais de 3,5 mil empresas do setor de tecnologia, com destaque para gigantes do setor, como Apple, Amazon (AMZO34) e Alphabet (GOGL34), dona da Google.
O índice Nasdaq é calculado a partir da performance somada de todas as empresas listadas na bolsa de tecnologia, sendo norte-americanas ou estrangeiras.
Contudo, para a formação do indicador são levadas em conta as ações ordinárias de empresas, além de ativos como Reits e ADRs.
Em contrapartida, ações preferenciais, ETFS, units, bonds e outros derivativos não são elegíveis para compor o índice da Nasdaq.
- Investir nos EUA, leia também: Qual o cenário de juros nos EUA?
Investir nos EUA: as melhores empresas
Dito isso, investir nos EUA é uma excelente alternativa para melhorar a rentabilidade dos seus investimentos com opções mais seguras que as brasileiras.
Agora vem a pergunta de US$ 1 milhão, nem tanto: como investir nas melhores empresas dos EUA?
Investir nos EUA: BDR
A opção mais fácil de investir nas companhias americanas é em BDRs (Brazilian Depositary Receipts). Eles são negociados na própria B3 e representam são certificados de depósito de valores mobiliários emitidos no Brasil que representam ações de emissão de companhias abertas com sede no exterior.
Dessa forma, não é preciso criar uma conta em uma corretora dos Estados Unidos, pois os ativos são comprados e vendidos aqui mesmo no Brasil.
Os BDRs acompanham a variação do dólar e das ações das companhias que representam, porém são emitidos e comercializados em reais. Logo, estão sujeitos à legislação brasileira para todos os fins, inclusive tributários.
De certa forma, quem compra BDR está, indiretamente, investindo em uma companhia estrangeira. Nesse caso, passa a ter alguns direitos de sócios, como o recebimento de dividendos, se essa for a política da empresa lá fora.
Para que possam ser comercializados no Brasil, existem duas instituições envolvidas na emissão dos BDRs. Uma delas – a instituição custodiante – fica no país de origem da empresa.
A outra – a instituição emissora – é a que fica no Brasil, e é a responsável pela colocação do título no nosso mercado. Além disso, a emissora também deve garantir que o BDR tenha lastro nas ações que representa.
Investir nos EUA: ETFs
Outra forma de investir nas melhores empresas dos EUA sem sair do Brasil é através dos ETFs (Exchange Traded Fund). Os ETFs são fundos de investimento negociados na bolsa de valores, também chamados de “fundos de índices”. Isso porque o objetivo desse investimento é replicar determinado índice, como o S&P 500, por exemplo.
Diante disso, os ETFs têm desempenho semelhante ao seu índice de referência. Logo, a rentabilidade do IVVB11, por exemplo, acompanhará a evolução das ações que compõem o S&P 500.
Assim como qualquer outro fundo, um Exchange Traded Fund é gerido por um profissional, que faz as operações de compra e venda. Logo, para aplicar em um ETF, é preciso apenas comprar as cotas.
Investir nos EUA: direto de uma corretora norte-americana
Agora, se você prefere investir a partir de uma conta nos Estados Unidos e quer evitar toda aquela burocracia tanto aqui no Brasil quanto no exterior, a recomendação é abrir uma conta em corretora voltada para o público brasileiro, caso da Avenue, parceira da EQI Investimentos.
A corretora americana permite fazer todo o processo aqui no Brasil e ajuda o investidor a ter uma conta bancária internacional. De acordo com a Avenue, o principal motivo de ter uma conta no exterior é ter mais mobilidade em suas finanças, fazendo compras internacionais e atrelando seu patrimônio a uma moeda forte como o dólar.
“Nas últimas décadas, nossa estrutura de consumo se assemelhou muito a de outros países. O dólar tem um componente dentro do nosso custo de vida muito alto. Até os produtos que não percebemos como gasolina e trigo são dolarizados. Quando o real perde frente ao dólar nosso poder de compra diminui. Por isso, é preciso ter uma diversificação internacional para proteger seu poder de compra”, afirma Roberto Lee, CEO e fundador da Avenue.
Para quem quer investir nos EUA, com a corretora, você consegue tanto comprar ações, títulos de renda fixa, câmbio ou fundos de investimentos americanos com a maior facilidade.
“Além da relação de muita admiração pela EQI Investimentos, temos formalmente uma relação de ‘foreign finder’, na qual a EQI indica clientes para a Avenue nos EUA. Temos também uma relação de correspondente de câmbio”, afirma sobre a sua relação com a EQI Investimentos.
Junto com a conta na corretora, ainda há a opção da Avenue Banking, que é uma conta bancária norte-americana que permite que seu titular mantenha seus recursos em dólar para fazer transações internacionais.
A conta tem algumas vantagens que vão além de valorizar o patrimônio com a apreciação do dólar. Para abrir a conta e mantê-la não há nenhum tipo de tarifa, que corrobora com a facilidade de acesso a esse instrumento.
A segurança é um ponto forte da conta Avenue Banking. A solução foi desenvolvida com um grande parceiro, a Evolve Bank & Trust, e são assegurados os depósitos até US$ 250 mil pelo Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), órgão regulador americano.
Ademais, também é possível adquirir o cartão de débito Avenue. Não há custos em sua emissão e o titular ainda pode conectá-lo a diferentes meios de pagamento, como Google Pay, Samsung Pay e Apple Pay.
Investir nos EUA: como investir na Apple?
Os investidores brasileiros que querem investir nos EUA podem ter acesso aos chamados BDRs – Brazilian Depositary Receipts – da Apple.
Eles são ativos que representam ações de empresas estrangeiras. No Brasil, investidores pessoas físicas, não-qualificados, agora podem investir em BDRs.
Quem adquire um BDR está, indiretamente, participando de uma empresa no exterior. E terá direito aos dividendos distribuídos pela companhia lá fora.
Funciona mais ou menos como um fundo de investimento. O investidor não vira o dono da ação, portanto não é sócio da empresa em questão.
Para comercializar um BDR, a instituição emissora do papel adquire várias ações de empresas estrangeiras. Depois monta um “pacote” e vende partes dele aos investidores. Logo, esses títulos são como cotas.
Investir nos EUA: o que é preciso fazer para investir na Apple?
Para adquirir BDRs da Apple, o investidor precisa procurar um banco ou uma corretora de valores autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Investir nos EUA: como investir no Facebook
Os investidores brasileiros podem ter acesso aos chamados BDRs – Brazilian Depositary Receipts – do Facebook.
Investir nos EUA: Níveis de BDR
Como foi dito, comprando BDRs você não está comprando diretamente as ações de uma empresa estrangeira. Contudo, eles podem ser patrocinados e não patrocinados.
No caso dos não patrocinados, é a instituição depositária que emite os certificados, sem o envolvimento da companhia estrangeira. Por sua vez, no caso dos patrocinados, é a empresa que procura viabilizar que isso ocorra. E ainda existem níveis que os diferenciam:
Nível 1 patrocinado e não patrocinado: não precisam de registro na CVM, são negociados nos mercados de bolsa de valores ou balcão organizado, majoritariamente por investidores qualificados. Quase todos os BDRs são deste tipo na B3.
Nível 2 e 3: só são negociados no ambiente de bolsa de valores e precisam de registro na CVM. A diferença entre os dois é que, no Nível 3, é preciso ter havido uma “Initial Public Offering” (IPO), que em tradução para o português significa Oferta Pública Inicial, e se refere à abertura de capitais na B3.
Esse movimento de abertura de capitais, aliás, merece sua especial atenção. Então, a dica é acompanhar a lista das companhias à espera da abertura de capital e ter atenção às ações novas na bolsa.
Veja, no caso de um BDR, bem como em qualquer outro tipo de ação, vale dizer que o investimento será bem feito se o investidor conhecer o melhor possível a empresa na qual está apostando. E isso diz respeito ao entendimento sobre as pessoas que ocupam cargos estratégicos, bem como sobre a própria história e cultura desta empresa.
Para estar por dentro disso tudo, o único caminho é acompanhar atentamente as notícias sobre a bolsa a partir do nosso site de investimentos.
Investir nos EUA: Holding Meta e o metaverso
Em 28 de outubro de 2021, o Facebook anunciou a mudança do nome da empresa para Meta. Segundo Mark Zuckerberg, o nome das redes sociais não será alterado.
“Para ajudar a dar vida ao metaverso, temos um nome que reflete o futuro que queremos construir”, disse Zuckerberg, durante conferência da companhia sobre realidade aumentada.
A companhia afirmou que a mudança não vai alterar a estrutura do grupo, que continua com as redes sociais Facebook, WhatsApp e Instagram.
O novo nome deriva de metaverso. O metaverso é uma espécie de universo digital que poderá ser explorado por pessoas que não estão no mesmo espaço físico, onde é possível assumir qualquer personalidade, ou trabalhar em projetos colaborativos.
Não há uma explicação definitiva para o metaverso, pois ainda há muitas variáveis para sua existência. Entretanto, a ideia geral é que ele é a mistura do mundo físico com o digital. Uma imersão pode ocorrer, mas não é necessariamente uma regra, assim como a fusão da computação com o ambiente real.
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