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Meta divulga balanço hoje: saiba como investir no Facebook

Meta divulga balanço hoje: saiba como investir no Facebook

O Facebook é a maior rede social do mundo, mas não só isso. Há pouco mais de um ano a empresa mudou seu nome corporativo para Meta Platforms Inc. e passou a apostar suas fichas na expansão do metaverso, um novo conceito de universo virtual. A empresa divulga seu balanço do quarto trimestre de 2022 nesta quarta-feira (1).

Neste texto, vamos explicar como investir no Facebook, vamos falar mais sobre a empresa e as diversas possibilidades para o investidor brasileiro a respeito da holding, que controla, apenas para ficar entre as empresas mais conhecidas dos brasileiros, o Instagram e o WhatsApp.

Sobe e desce das ações do Facebook

Em seu último balanço, apresentado em julho, a Meta apresentou um lucro de US$ 6,69 bilhões, uma queda de 36% em relação ao mesmo período de 2021, com receitas, advindas principalmente da venda de publicidade, na casa dos US$ 28,82 bilhões, redução de 1% em relação ao trimestre anterior.

A empresa apresentou ainda forte aumento nas despesas, em torno de 20%, como resultado do cenário de inflação em produtos e serviços nos Estados Unidos.

As ações do Facebook são listadas na Nasdaq, a bolsa norte-americana de empresas de tecnologia. A ação da empresa teve seu auge em 10 de setembro de 2021, quando houve o anuncio da mudança de nome para Meta e a adoção do ticker META. Nesse dia, as ações chegaram ao valor de US$ 378,69 cada uma.

Foi o auge de uma jornada iniciada em março de 2020, logo após o decreto da pandemia de Covid-19, quando os papeis saíram do patamar de US$ 150-US$ 200 para a faixa de US$ 250-US$ 300, no embalo do aumento do home office e do uso das redes sociais pelas pessoas diante da impossibilidade de sair de casa.

Em 2022, porém, o cenário mudou, acompanhando uma queda brusca em grande parte das ações da Nasdaq. No dia 3 de fevereiro do ano passado, os papeis META caíram de US$ 323 para US$ 237 num só dia. Desde junho, o recuo foi ainda maior, para o patamar dos US$ 150. Na terça-feira (31), o papel fechou cotado a US$ 148,97. No ano, a alta é de mais de 19%.

gráfico com cotação Meta
Fonte: Google Finance

O investidor brasileiro que quiser investir de olho em um possível novo crescimento, explorando o momento de baixa, pode adquirir ações META sem sair do Brasil, por meio da Avenue, parceria da EQI Investimentos, que permite o investimento em ações de empresas norte-americanas.

BDRs: possibilidade de investimento na B3

Outra possibilidade para o investidor brasileiro interessado no Facebook/Meta são os BDRs, Brazilian Depositary Receipts (BDRs), que são papéis emitidos por bancos e corretoras brasileiras a partir de ações adquiridas na Nasdaq.

As BDRs da Meta são negociadas na B3 por meio do ticker M1TA34. Esses papéis têm cotação própria, independentemente do que acontece com os papeis norte-americanos, ainda que obviamente os mercados funcionem de maneira similar. Como são não-patrocinados, não têm nenhum vínculo direto com a empresa norte-americana, apenas são lastreadas pelo banco emissor.

Os papeis M1TA34 também tiveram seu auge no segundo semestre de 2021, chegando perto dos R$ 70. Em fevereiro deste ano, caíram para baixo de R$ 40. Na terça (31), o BDR fechou cotado a R$ 27,10. No ano, acumula alta de mais de 18%.

gráfico BDR Meta
Fonte: Google Finance

Investimento no Facebook via fundos e COEs

Também é possível investir em empresas norte-americanas por meio de fundos de investimentos que investem em ações estrangeiras e emitem papéis atrelados a essas ações.

Esses fundos se encaixam nos investimentos de renda variável, e tais papéis podem ser adquiridos como se fossem ações, direto pelo home broker ou com suporte de uma assessoria como a EQI Investimentos.

Outra possibilidade é investir na Meta através de COEs, Certificados de Operações Estruturadas, que possibilitam uma ilimitada combinação de produtos de investimento, inclusive mesclando renda fixa e variável e unindo o melhor dos dois mundos: probabilidade maior de rentabilidade e segurança.

O mais importante é o investidor ter a consciência de que apenas observar o comportamento das ações no atual momento não é o suficiente para identificar que essa aplicação é uma boa escolha. Ele precisa conhecer seu perfil para entender as alternativas que tenham mais relação com suas metas e possibilidades.

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Conheça um pouco da história do Facebook e de como a empresa pensa no futuro

A história do Facebook começa no dormitório de estudantes de Harvard e tem como principal personagens seu principal fundador e até hoje CEO da Meta, Mark Zuckerberg. Mas também tem um brasileiro no enredo, o paulistano Eduardo Saverin e mais três jovens, Dustin Moskovitz, Chris Hughes e Andrew McCollum que ajudaram a formatar o programa criado para facilitar a comunicação entre os estudantes.

O nome é baseado nos chamados “Yearbooks”, os livros que as universidades norte-americanas costumam fazer com seus alunos. A ideia era que o site facilitasse a comunicação e a interação dentro do campus. O sucesso foi tanto que, em pouco tempo, outras universidades tradicionais, como Stanford, Columbia e Yale, também já integravam a rede.

A história é contada de forma romanceada no filme A Rede Social, dirigido por David Fincher em 2010. Saverin colocou os primeiros US$ 1.000 para sustentar o projeto, e ofereceu o endereço de seus pais, em Miami, como primeiro endereço. Aos poucos, porém, o brasileiro se afastou e hoje, compensado com uma boa fortuna ao vender sua parte na companhia, evita entrevistas e não fala sobre o assunto.

Com o tempo, a empresa foi se expandindo, com uma estratégia agressiva de compra de empresas, como fez com o Instagram e o WhatsApp, apenas os casos de mais sucesso. O Facebook fez seu IPO (oferta pública de ações) em 2012; e, em 2021, mudou sua identidade corporativa para Meta, a fim de evitar confusão entre a holding e seu produto inicial, que hoje tem cerca de 2,5 bilhões de contas – como se um em cada três habitantes do planeta estivessem lá.

A mudança para Meta também teve a missão de remeter o nome ao metaverso, um conceito ainda abstrato que envolve experiências de imersão em realidade virtual, que forma que seja possível trabalhar em projetos colaborativos e assumir diferentes personalidades.

Já houve uma experiência anterior similar, o Second Life, que atraiu milhares de grandes e pequenos investidores no início da década de 2010 e acabou fracassando. Já existem outras versões, geralmente ligadas a experiências de jogos, mas isoladas e sem conexão entre si. Os testes seguem em andamento e o futuro parece, ainda, ser uma página em branco – como a que foi preenchida pela ideia de rede social no começo do século 20.

Ainda tem dúvidas sobre as melhores formas de como investir no Facebook? Preencha este formulário para que um assessor da EQI Investimentos entre em contato.