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Emissão de títulos de renda fixa de crédito privado cresce e debêntures são favoritas

Emissão de títulos de renda fixa de crédito privado cresce e debêntures são favoritas

Em uma conjuntura de taxa de Selic em 13,75% ao ano e os juros futuros disparando nas últimas semanas, os títulos de renda fixa tem chamado cada vez mais atenção, seja para ter uma boa rentabilidade ou proteger a sua carteira de investimentos. Com isso, o crédito privado, com a emissão de debêntures, Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e notas comerciais, estão em alta.

Gráfico de juros futuros do mês de novembro
Gráfico de juros futuros durante o mês de novembro – Fonte: Tradeview

Em um cenário de taxas de juros mais altas, os investidores passam a diversificar mais as suas carteiras, procurando rentabilidade nos títulos de renda fixa. Com isso, as empresas que utilizam o mercado para captarem recursos por meio dos títulos de dívidas corporativas têm a oportunidade de emitir mais títulos e atrair mais investidores”, explica Fábio Zenaro, diretor de Produtos de Balcão e Novos Negócios da B3.

O superintendente de Renda Fixa da B3, Afonso Rossatto, ressalta que o aumento pela procura do mercado de crédito corporativo é um movimento mecânico da busca por diversificação dos investidores. “Isso reflete no crescimento robusto do mercado secundário brasileiro de crédito privado”, explica. 

Debêntures

De acordo com a B3 (B3SA3), no 3TRI22, os títulos corporativos de renda fixa somaram um valor de R$ 1,2 trilhão. Este número é 59% maior do que o apresentado no mesmo período de 2021. 

As debêntures foram os títulos que registraram o maior volume no período. O estoque do produto chegou a R$ 996,9 bilhões, um aumento de 59% em comparação ao 3TRI22, quando o estoque era de R$ 626,5 bilhões. Em relação ao 2TRI22, o crescimento de debêntures foi de 18%.

Elas são um tipo de título especial do mercado de renda fixa. Fazem parte do crédito privado porque são emitidas por empresas privadas. Assim como acontece com quem investe nas ações de uma empresa, as pessoas que aplicam o seu dinheiro em debêntures contribuem para a criação de empregos e para a geração de riqueza na nação.

Notas comerciais

O crescimento das notas comerciais é outro destaque. Segundo a B3, o estoque pulou de R$ 30,8 bilhões, no 3TRI21, para R$ 65,4 bilhões, um aumento de 112%.

As notas comerciais, conhecidas também como commercial paper, é um título privado de dívida. Ela é uma espécie de promessa de pagamento por parte do emissor para o investidor, que é responsável por liberar os recursos para as empresas. 

O pagamento para quem investe é realizado com base em uma taxa de juros, que pode ser pré-fixada, pós-fixada ou híbrida, negociada entre as partes.

CRI e CRA

Os títulos direcionados para os setores imobiliário e agronegócio também apresentaram uma alta considerável. O estoque de CRIs registrou a marca de R$ 135 bilhões no 3TRI22, com um aumento de 42% em comparação com o mesmo período do ano passado. Já os estoques de CRAs foram de R$ 95,6 bilhões, um crescimento de 57% ante ao 3TRI21. 

Em comparação com o segundo trimestre de 2022, o crescimento no estoque foi de 18% em CRIs e 25% em CRAs.

O CRI é um título de crédito privado utilizado por empresas do ramo de imóveis para captar recursos e fazer investimentos visando sua expansão. 

O CRA é um título de crédito privado usado por empresas do agronegócio que desejam captar mais recursos com o objetivo de fazer investimentos para expandir os seus negócios. 

Em ambos os casos, as duas principais características desta forma de investimento são a segurança e a rentabilidade. Quem adquire o papel faz um investimento com uma promessa de retorno do capital investido no futuro acrescido de juros.

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