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Sebastian Vettel pilotará McLaren que foi de Ayrton Senna

Sebastian Vettel pilotará McLaren que foi de Ayrton Senna

No fim de semana do Grande Prêmio da Emilia-Romagna, no autódromo de Ímola, o ex-piloto alemão Sebastian Vettel – tetracampeão da Fórmula 1 – estará ao volante do icônico McLaren MP4/8, imortalizado pelo brasileiro Ayrton Senna. O evento, marcado para acontecer de 17 a 19 de maio será uma homenagem ao tricampeão brasileiro, cuja vida foi tragicamente encerrada há 30 anos em um acidente fatal no mesmo circuito.

Ayrton Senna, aos 34 anos, deixou um legado na Fórmula 1, encantando o mundo com seu talento e carisma durante sua passagem pelo esporte, entre 1984 e 1994. Vettel, quatro vezes campeão mundial pela Red Bull – de 2010 a 2013 -, expressou sua admiração pelo brasileiro e sua vontade de prestar homenagem durante a etapa da Emilia-Romagna deste ano.

“Ayrton Senna não foi apenas um piloto que valorizei muito por ser um dos melhores que já vi, mas também acompanhei sua carreira com grande paixão. Já se passaram 30 anos desde o acidente e será muito bom prestar essa homenagem ao Ayrton”, disse ele ao site oficial da Fórmula 1.

Ayrton Senna: Vettel guiará McLaren da temporada de 1993

O alemão assumirá o volante do McLaren-Ford, modelo MP4/8, carro que com o qual Senna conquistou suas últimas vitórias antes de sua mudança para a Williams no ano seguinte.

Vettel, que encerrou sua carreira na Fórmula 1 em 2022, continua sendo um favorito dos fãs, conforme evidenciado pelo entusiasmo gerado pelas notícias recentes sobre um possível retorno às corridas.

Com esse carro, Senna conquistou vitórias icônicas, no Grande Prêmio do Brasil daquele ano – sendo carregado nos braços da torcida. Com a aposentadoria do francês Alain Prost – seu grande adversário nas pistas e o campeão de 93 – conseguiu uma vaga que tanto queria na Williams. Além disso, foi com esse bólido que ele também levou sua última vitória na F1, no GP da Austrália de 93.

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A vida e trajetória de Ayrton Senna

Ayrton Senna da Silva, nascido em São Paulo em 21 de março de 1960, foi o filho do meio de Neide e Milton, este último um proprietário de terras e fábrica no estado de São Paulo. Ele tem dois irmãos: a mais velha Viviane, que hoje preside o Instituto Ayrton Senna, que ajuda a dar educação a crianças carentes, o mais novo, Leonardo.

Desde jovem, Senna, apelidado de “Beco” pelos pais, demonstrou interesse tanto em esportes diversos quanto em automobilismo. Suas primeiras incursões ao volante aconteceram em karts construídos por seu pai, onde competia com amigos pelas ruas da cidade.

A chegada à F1 se deu em 1984, com um carro pouco competitivo da equipe Toleman. Mas no chuvoso Grande Prêmio de Mônaco daquele ano atraiu os olhos do mundo inteiro ao conquistar um segundo lugar. As primeiras vitórias vieram em 1985, já correndo na Lotus.

Ayrton Senna na Toleman
Ayrton Senna na Toleman, em Mônaco. Foto: site oficial da F1.

Foi campeão mundial em 1988, 1990 e 1991, sempre na McLaren. A partir de 92, perdeu competitividade por conta do carro altamente avançado tecnicamente que a Williams construiu: equipado com inovações tecnológicas como a suspensão ativa, o time criado por Frank Williams não deu chances ao adversários nesses dois anos.

Ainda assim, Senna cinco vitórias no seu último ano de McLaren. Com a saída de Prost, o brasileiro conseguiu se transferir para a Williams, onde imaginava voltar a ser campeão do mundo. Porém, o regulamento daquele ano proibiu todas as inovações tecnológicas dos anos anteriores e o tricampeão se viu com um carro instável e nervoso nas mãos, abarrotado de problemas.

A tragédia em Ímola

Homenagens a Ayrton Senna atrás do local do acidente.

Senna abandonou as duas primeiras corridas do ano, no Brasil e no Japão. Chegou então na terceira prova de 94, em Ímola, no então Grande Prêmio de San Marino, decidido a vencer e diminuir a diferença aberta pelo alemão Michael Schumacher – vencedor nas três corridas iniciais da temporada.

No sábado anterior a corrida, o austríaco Roland Ratzemberger perdeu a vida em um acidente muito forte na curva Villeneuve, abalando o brasileiro. E no domingo, veio o pior: com o rompimento da barra de direção, Senna perdeu a direção do Williams, que passou reto na curva Tamburello a mais de 200 km/h e bateu forte. Uma barra da suspensão do carro atingiu de forma fatal a cabeça do piloto, cuja morte foi anunciada horas depois em um hospital de Bolonha, na Itália. Encerrava-se ali, de forma trágica, a trajetória de um dos maiores nomes da história do esporte.

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