O BTG Pactual ($BPAC11) segue avaliando a possibilidade de adquirir parte do Banco Master, conforme reportagem publicada pelo Estadão nesta segunda-feira (1).
O banco de investimentos liderado por André Esteves havia analisado os ativos da instituição financeira anteriormente, mas não levou a oferta adiante.
Agora, com o avanço das negociações entre o Banco de Brasília (BRB) e o Master, fontes indicam que a carteira de precatórios do banco ainda pode interessar ao BTG.
Em nota oficial divulgada na manhã desta segunda-feira, o BTG Pactual reafirmou sua estratégia de avaliar continuamente oportunidades de mercado.
“Dentro do curso normal dos seus negócios, o BTG Pactual sempre analisa oportunidades de consolidação no setor financeiro que possam agregar valor aos seus acionistas e contem com o suporte dos reguladores”, afirmou o banco, sem descartar uma possível investida futura.
BRB compra Master por R$ 2 bi
O avanço do BRB ($BSLI4) na negociação com o Banco Master vem ganhando destaque. Reportagem publicada ontem pelo portal EuQueroInvestir revelou detalhes do acordo fechado entre as partes.
O BRB firmou contrato para adquirir 58% do capital total do Master, em uma transação que pode chegar a R$ 2 bilhões. O valor inclui 49% das ações ordinárias e 100% das preferenciais, com pagamento estruturado em três etapas: 50% à vista, parte retida em conta escrow para eventuais indenizações e o saldo final quitado dois anos após a conclusão do negócio.
A aquisição ainda está sujeita à aprovação do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
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BTG chegou a fazer oferta, mas negócio não avançou
A negociação do BRB foi favorecida por um impasse nas tratativas do BTG com o Master. Segundo informações da coluna de Lauro Jardim, em O Globo, o banco de André Esteves chegou a apresentar uma proposta de R$ 1 pela instituição financeira, prevendo o uso do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para cobrir eventuais problemas financeiros e realizar a capitalização necessária. No entanto, a oferta não obteve consenso entre os bancos que controlam o FGC, impedindo seu avanço.
Outro fator que pesou na decisão foi a questão da governança. Fontes indicam que Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master, pretendia manter influência sobre a gestão do negócio, condição aceita pelo BRB, mas não pelo BTG.
Com a conclusão da aquisição, o BRB fortalecerá sua presença no setor bancário, ampliando sua atuação em crédito consignado, câmbio e mercado de capitais. O Master também possui participação na fintech Will Bank, que deverá ser integrada à estratégia digital do BRB.
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