Pedro Parente é um executivo e administrador brasileiro conhecido por sua atuação em diversas empresas e instituições públicas. Ele teve uma carreira destacada tanto no setor privado quanto no público, com cargos nos governos de José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer.
Em 2016, Pedro Parente assumiu a presidência da Petrobras ($PETR3; $PETR4) em um momento crítico, quando a empresa estava envolvida em diversos escândalos de corrupção e enfrentava uma grave crise financeira. Parente implementou uma série de reformas e medidas de austeridade para tentar recuperar a empresa.
Além da estatal petrolífera, Parente assumiu diversos outros cargos executivos em empresas de destaque. Entre elas, a BRF ($BRFS3), em que foi presidente do conselho de administração. Na Eletrobras ($ELET3; $ELET6), presidiu o conselho durante um período de reestruturação.
Quer conhecer Pedro Parente e aprender a partir de sua experiência? Ele estará na Money Week, evento da EQI Investimentos, que será realizado no dia 2 de agosto em Balneário Camboriú – e você pode participar presencial ou virtualmente – saiba tudo aqui!
Pedro Parente na Money Week 2024: garanta seu lugar!
Dia 2 de agosto, a cidade de Balneário Camboriú recebe a 10ª edição da Money Week, evento de investimentos e finanças pessoais que, em 2024, traz Andre Agassi como destaque entre os convidados.
Serão mais de 12 horas de conteúdo, mais de 40 palestrantes e painéis sendo realizados ao longo do dia em três palcos simultâneos.
O evento terá posterior transmissão online e gratuita (as inscrições já estão abertas!). Mas há também a possibilidade de ficar frente a frente com os grandes nomes do mercado e fazer networking. Isso porque você pode adquirir seu ingresso para participar da edição presencial da Money Week.
Para participar do evento, os interessados podem acessar este link e fazer sua inscrição.
São três tipos de ingressos à venda: full, private e private AA+. O mais completo dos ingressos inclui almoço com Andre Agassi e livro autografado pelo ex-tenista.
Pedro Parente: conheça a trajetória do executivo
Pedro Pullen Parente, de 71 anos, é engenheiro e administrador de empresas brasileiro. Iniciou sua carreira aos 18 anos como funcionário concursado do Banco do Brasil. Dois anos depois, foi transferido para o Banco Central sob pedidos de João Sayad, secretário executivo do Ministro do Planejamento na época, em que passou a integrar a equipe que atuava na criação da Secretaria do Tesouro Nacional.
Carreira pública
Durante a presidência de José Sarney, em 1985, Pedro Parente foi nomeado secretário-geral adjunto do Ministério da Fazenda, onde permaneceu até 1986. Na Secretaria do Tesouro Nacional, atuou na concepção e implantação do Sistema Integrado de Administração Financeira.
No governo de Fernando Collor de Mello, assumiu a Secretaria de Planejamento do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento, em 1991, e ajudou na implementação do conjunto de reformas econômicas conhecido como “Plano Collor”.
No ano seguinte, Parente passou a atuar como consultor do Fundo Monetário Internacional (FMI) nos Estados Unidos até 1994. Naquele ano, retornou ao Brasil como secretário executivo do Ministro da Fazenda na época, Pedro Malan. Foi responsável pela renegociação das dívidas dos estados, quando estimulou os governadores a adotarem programas de privatização das empresas públicas.
No governo FHC, assumiu o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, mas em julho do mesmo ano tornou-se chefe da Casa Civil da Presidência da República, onde permaneceu até o final do governo, em 2003.
Setor privado e comando de empresas
Parente foi nomeado vice-presidente do Grupo RBS. Ele coordenou a reestruturação financeira da empresa em uma época de cortes nas verbas de publicidade.
Em 2010, assumiu a presidência da Bunge Brasil até 2014, onde também foi responsável pela reestruturação das operações locais.
Parente foi CEO Global da BRF, uma das maiores empresas de alimento do mundo, dona de marcas como Sadia e Perdigão.
Gestão da Petrobras
Em maio de 2016 foi indicado pelo ex-presidente Michel Temer ao cargo de presidência da Petrobras, e teve aprovação de seu nome pelo Conselho de Administração da companhia.
Parente esteve à frente da empresa em um período de uma das maiores crises que a Petrobras já enfrentou. Sob seu comando, a Petrobras voltou a operar no lucro, após quatro anos no prejuízo. Em 8 de maio de 2018, dois anos depois, a estatal voltou a pagar dividendos a seus acionistas após quatro anos. No mesmo mês a empresa retomou o posto de empresa mais valiosa do país, perdido em 2014 para a Ambev ($ABEV3).
Aprenda com Pedro Parente na Money Week!