O QSOL11, primeiro ETF brasileiro com exposição à criptomoeda Solana, lançado pela QR Asset Management, estreou hoje na B3, após o período de reservas iniciado na semana passada. A oferta inicial captou R$ 15,5 milhões, de acordo com a gestora.
A QR Asset afirmou que a captação do QSOL11 atingiu 15% do valor obtido pelo QBTC11, o primeiro ETF de Bitcoin da América Latina. Segundo a gestora, embora o mercado de Solana represente cerca de 6% do tamanho do Bitcoin, há demanda por ativos menores.
Com investimento inicial de R$ 10 por cota, o ETF segue o índice CME CF Solana Dollar Reference Rate, criado pela CF Benchmarks com apoio da CME (Chicago Mercantile Exchange), que reflete o valor do Solana (SOL) em dólar, com base em dados das principais exchanges reguladas.
O que é Solana?
Solana é uma plataforma de blockchain que permite o desenvolvimento de contratos inteligentes, sendo a principal concorrente do Ethereum. A criptomoeda tem atraído investidores globais pela sua escalabilidade e eficiência.
Atualmente, o valor de mercado de Solana é de cerca de US$ 67 bilhões, segundo o CoinMarketCap, e a criptomoeda acumulou uma valorização de quase 570% no ano. Nesta quinta-feira (29), é negociada a US$ 144. Desde fevereiro, Solana tem sido frequentemente citada pelos analistas como destaque, muitas vezes superando o Bitcoin em relevância.
A aprovação de ETFs de Solana no Brasil reflete o crescente interesse institucional, conforme observa Ana de Mattos, analista técnica da Ripio, empresa de blockchain. Ela menciona que ETFs são uma forma conveniente para investidores tradicionais, acostumados à Renda Variável, mas que ainda não operam com criptomoedas.
Nos Estados Unidos, a gestora VanEck também protocolou um pedido de ETF de Solana, o que pode aumentar ainda mais a demanda e abrir novas oportunidades para investidores que compram na baixa.
Solana se destaca por seu alto desempenho, com capacidade de processar até 50 mil transações por segundo, sendo uma das blockchains mais rápidas e de maior capacidade. O token nativo SOL é atualmente o quinto maior em capitalização de mercado, com US$ 67 bilhões e mais de US$ 5 bilhões em TVL (valor total bloqueado).
O ecossistema Solana ganhou destaque pelo grande número de usuários ativos diários e pelo volume significativo de negociações nas DEXs (exchanges descentralizadas), além de seu papel no boom das memecoins.
Por suas características de alta performance, Solana é uma opção atraente para o desenvolvimento de aplicativos descentralizados (dApps) focados na experiência do usuário e na Web 3.0, sendo vista como uma potencial “Ethereum Killer”.
Esses fatores demonstram que o ecossistema Solana está em pleno crescimento e pronto para continuar avançando.
No Brasil, a aprovação de ETFs facilita o acesso dos investidores de varejo ao Solana. Nos EUA, a aprovação do ETF pela VanEck pode ampliar ainda mais o interesse por SOL, especialmente para quem busca oportunidades de compra na baixa.
Com a valorização de 165% em 2024, Solana já demonstrou seu potencial, e a aprovação de ETFs nos EUA pode agregar ainda mais valor ao ecossistema nos próximos anos.
Para os investidores, Solana é uma boa opção, mas é recomendável adotar uma estratégia cautelosa, com aportes fracionados, para reduzir a volatilidade do mercado. Ela se encaixa bem em carteiras mais arrojadas e voltadas para o longo prazo.
Você leu sobre o QSOL11. Para investir melhor, consulte os e-books, ferramentas e simuladores gratuitos do EuQueroInvestir! Aproveite e siga nosso canal no Whatsapp!