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Staking no Mercado Bitcoin: o que é

Staking no Mercado Bitcoin: o que é

O Mercado Bitcoin anunciou uma novidade: o staking no Mercado Bitcoin, que passará a permitir que usuários façam o staking de moedas a partir de sua plataforma de exchange, com investimento a partir de R$ 10 e rendimento previsto de 7% ao ano para o Ethereum (ETH).

O staking é uma operação de alocação das criptomoedas para contribuir na validação das operações de uma rede blockchain. Como recompensa, o investidor recebe novas moedas, o que se caracteriza como a renda passiva no mundo cripto.

Toda moeda digital precisa de um mecanismo conhecido como prova de consenso, que serve para garantir que um ativo não será usado em duplicidade. Entre as principais provas de consenso estão o proof of work e o proof of staking, mecanismo utilizado desde setembro pelo Ethereum, hoje a segunda criptomoeda de maior valor no mercado, atrás apenas do Bitcoin.

O cliente do Mercado Bitcoin que tiver ethereum em sua carteira terá acesso a um painel com explicações claras sobre as regras do procedimento para escolher se deseja realizar o staking e o valor que destinará ao procedimento.

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Ao jornal Valor Econômico, o CEO do Mercado Bitcoin, Reinaldo Rabelo, explicou que o rendimento será o mesmo oferecido a quem fizer o staking diretamente pela plataforma da Ethereum. A diferença é que lá a empresa exige um valor mínimo de 32 ETH, o que equivale a cerca de R$ 216 mil.

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Segundo Rabelo, o MB está iniciando um processo de diversificação de produtos e serviços financeiros oferecidos pela empresa dentro do mercado cripto. A empresa, no entanto, não oferecerá liquidez diária, o que só seria tecnicamente possível por meio de empréstimos de criptomoedas, o que ainda não está regulamentado no Brasil.  Assim, os prazos de liquidez serão os mesmos oferecidos pela plataforma.

Staking no Mercado Bitcoin: O que é staking?

O staking de criptomoedas é uma prática que se tornou cada vez mais popular, oferecendo uma alternativa ao simples armazenamento de ativos em carteiras. Esse conceito está associado a protocolos de blockchain de prova de participação (PoS), que diferem do mecanismo de prova de trabalho (PoW) utilizado pelo Bitcoin.

Em um sistema de prova de participação, os detentores de criptomoedas têm a oportunidade de validar e processar transações na rede, com base na quantidade de moedas que possuem e estão dispostos a “apostar” ou “apresentar como garantia”.

Em vez de mineradores competirem para resolver problemas complexos, como no PoW, os validadores no PoS são escolhidos com base na quantidade de moedas que possuem e estão dispostos a “apostar” ou “apresentar como garantia”.

O staking, nesse contexto, refere-se ao ato de travar uma certa quantidade de criptomoedas em uma carteira vinculada à rede blockchain para apoiar as operações da rede. Os participantes que realizam o staking são conhecidos como “stakers” ou “validadores”, e eles são responsáveis por verificar transações e criar novos blocos na blockchain.

Ao participar do staking, os usuários podem receber recompensas na forma de novas moedas criadas e distribuídas pelo protocolo, além de taxas de transação. Essas recompensas são proporcionais à quantidade de moedas que foram apostadas no processo de validação. Assim, quanto mais criptomoedas um usuário “aposta” ou “trava” no staking, maiores são suas chances de ser escolhido como validador e, consequentemente, maiores são as recompensas que ele recebe.

O staking apresenta diversas vantagens. Primeiramente, proporciona uma forma de obter renda passiva, já que os usuários podem ganhar recompensas sem a necessidade de gastar energia computacional significativa, como ocorre no PoW.

Além disso, o staking contribui para a segurança e eficiência da rede, pois os participantes são incentivados a se comportarem de maneira honesta para evitar a perda das criptomoedas que apostaram.

Existem várias criptomoedas e projetos que suportam o staking, incluindo Ethereum 2.0, Cardano, Polkadot, Solana e muitos outros. Cada plataforma pode ter regras e requisitos específicos para o staking, incluindo prazos de bloqueio, quantidade mínima necessária para participar e taxas associadas.

Embora o staking ofereça benefícios, é importante considerar os riscos, como a possibilidade de perda das moedas apostadas em caso de comportamento desonesto ou falhas na rede. Portanto, os participantes devem realizar uma pesquisa cuidadosa antes de se envolver em atividades de staking e garantir que compreendam completamente as condições e os mecanismos de recompensa de cada protocolo específico.

Staking no Mercado Bitcoin: criptos ainda esperam regulamentação definitiva

O mercado de criptoativos ainda não foi totalmente regulamentado no Brasil. Um projeto de lei foi aprovado no Senado e enviado à Câmara dos Deputados, que não fez a apreciação definitiva da matéria. A expectativa do mercado financeiro é que o assunto volte à pauta após o segundo turno das eleições, no próximo domingo, e haja uma definição até o fim do ano.

Enquanto isso, outras empresas têm acenado interesse em entrar no setor. O Nubank, na semana passada, lançou sua própria moeda, o Nucoin, atrelada inicialmente a um programa de fidelidade, e abriu sua plataforma para a compra das principais moedas digitais, enquanto outras empresas vêm trabalhando na construção e na tokenização de ativos.

Staking no Mercado Bitcoin: A história do Mercado Bitcoin

O Mercado Bitcoin foi fundado em 2013 por Leandro César Marciano, Gustavo Chamati, Rodrigo Batista e Fabrício Tota. Ele é uma das principais exchanges de criptomoedas no Brasil. A história dessa plataforma está intrinsecamente ligada ao crescimento do interesse por ativos digitais no país.

Em seus primeiros anos, o Mercado Bitcoin começou a operar em meio a um cenário desafiador, com o Bitcoin ainda não sendo tão amplamente compreendido e adotado como é hoje. No entanto, a equipe por trás da exchange percebeu o potencial revolucionário das criptomoedas e começou a construir uma plataforma para atender à crescente demanda.

A exchange permitiu que os usuários comprassem e vendessem Bitcoin, além de outras criptomoedas populares. Ao longo dos anos, o Mercado Bitcoin expandiu seu escopo, oferecendo uma gama mais ampla de ativos digitais e recursos para os traders.

Uma parte fundamental da trajetória do Mercado Bitcoin se deve à sua capacidade de inovar e se adaptar às mudanças no mercado. À medida que o ecossistema de criptomoedas evoluía, a exchange implementou melhorias contínuas em sua plataforma, visando proporcionar uma experiência mais segura e eficiente para os usuários.

A crescente aceitação e popularidade das criptomoedas no Brasil, aliadas à atuação proativa do Mercado Bitcoin, contribuíram para o rápido crescimento da plataforma. O país se tornou um dos principais mercados para ativos digitais na América Latina, e a exchange desempenhou um papel crucial nesse desenvolvimento.

O Mercado Bitcoin também esteve envolvido em iniciativas educacionais para promover o entendimento das criptomoedas no Brasil. A empresa participou de eventos, webinars e campanhas para conscientizar o público sobre os benefícios e os desafios associados ao uso de ativos digitais.

A expansão do Mercado Bitcoin não se limitou apenas ao Brasil. A exchange buscou oportunidades para atuar em mercados internacionais e fortalecer sua posição como uma plataforma de destaque global.

Hoje, o Mercado Bitcoin continua a ser uma referência no cenário das criptomoedas no Brasil, proporcionando uma ampla variedade de serviços, desde a compra e venda de ativos digitais até soluções mais avançadas para traders.

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