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Blockchain: o que é, como funciona e como ganhar dinheiro usando blockchain

Blockchain: o que é, como funciona e como ganhar dinheiro usando blockchain

Com o avanço das transações feitas por meio digital, ouvimos cada vez mais o termo blockchain, principalmente quando falamos em criptoativos. 

Você ainda tem dúvidas sobre esse termo e os mecanismos da criptomoedas? Não se preocupe, neste artigo vamos explicar a sua definição, os principais conceitos e como eles funcionam na prática.

A blockchain é uma espécie de banco de dados compartilhados e distribuídos, que contém uma cadeia de blocos ordenados de forma cronológica. Além de armazenar informações em forma de um código criptografado. 

Em outras palavras, podemos entendê-la como um banco de dados gigante, que não é controlado por nenhuma autoridade, seja um país, banco, empresa ou qualquer outra entidade, desenvolvido pelos próprios usuários por meio de transações entre eles. 

Assim, o sistema foi construído para que os participantes, os próprios usuários, sejam os controladores e auditores de tudo. 

Em virtude disso, há uma cópia da blockchain nos computadores de todas as pessoas detentoras de um criptoativo. 

Com isso, as informações devem ser iguais em qualquer canto do mundo quando se acessa o sistema. Portanto, nenhuma alteração pode ser efetuada sem a aprovação da coletividade. 

Para manter o padrão e uma coesão maior no sistema, os dados também são imutáveis, ou seja, se as transferências foram validadas e registradas, elas são eternas e não podem ser alteradas.

Como surgiu a blockchain

O termo blockchain apareceu pela primeira vez na publicação do artigo “Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System” (em português, Bitcoin: um sistema financeiro eletrônico peer-to-peer”), de Satoshi Nakamoto (pseudônimo do suposto criador do bitcoin), em outubro de 2008. 

O artigo define blockchain como “uma rede que marca o tempo das transações, colocando-as em uma cadeia contínua no ‘hash’, formando um registro que não pode ser alterado sem refazer todo o trabalho”. 

O Bitcoin nasceu como consequência do uso dessa tecnologia. Até por isso, ele é considerado o primeiro criptoativo da história. 

E, a partir daí, criptomoedas e blockchain seriam termos indissociáveis.

O primeiro bloco da cadeia de Bitcoin, chamado de Gênese, foi minerado em janeiro de 2009. Esse projeto tinha uma mensagem criptografada, que foi deixada pelo próprio Nakamoto, que diz a seguinte frase: “The Times 03/Jan/2009 Chancellor on brink of second bailout for banks” (Chanceler à beira do segundo resgate aos bancos, em tradução livre).

A mensagem foi uma provocação à crise econômica nos EUA no final da década de 2000 com a quebra do Lehman Brothers. Ela fazia alusão à manchete do jornal britânico “The Times” do dia citado. 

Desde então, Bitcoin, blockchain e mineração se tornaram termos comuns ao público. E devem ser cada vez mais conhecidos, pois seu funcionamento está no centro de uma revolução que ocorre na maneira como as pessoas efetuam as suas transações.

Como funciona a blockchain

Se traduzirmos ao pé da letra a palavra blockchain, ela significa “corrente de blocos”. Para evitar uma explicação muito técnica sobre o funcionamento da rede, vamos explicar o conceito com uma metáfora. 

Imagine em um trenzinho de brinquedo cujos os trilhos estão espalhados pelo mundo inteiro. Imaginou? Agora, pense que não há apenas um trenzinho, mas milhões deles em circulação pelo mundo. 

Cada material dentro de um vagão é validado por máquinas espalhadas, que devem verificar se a informação está correta. Se aprovado, ele é selado com um código complexo de letras e números e se junta a outros vagões. 

Para aumentar a segurança, cada vagão carrega seu código e o código do vagão anterior. Assim, caso alguém tente invadir um vagão, será preciso desvendar mais de um código.

Essa rede de trenzinhos mundiais não tem dono, por isso todos os envios são registrados num livro disponível para qualquer um acessar. Porém, não é possível ver o que foi enviado nem quem enviou, apenas quando houve o envio.

Realizar todas essas operações é um pouco complexo. São poucas as pessoas que têm as máquinas necessárias para criar os códigos que selam os vagões e os juntem com outros, por isso, elas são remuneradas por esse trabalho.

Traduzindo para termos técnicos

Agora traduzindo para termos técnicos. Os trilhos que ligam os trenzinhos são a computação em nuvem (ou cloud computing), uma tecnologia que torna possível processar uma grande quantidade de informações na internet.

Os vagões do trem são os blocos de informações, que são denominados de hash, que é uma função matemática que pega uma mensagem ou arquivo e gera um código com letras e números que representa os dados enviados (que podem ser mensagens ou arquivos).

Enquanto que o livro de registros é chamado de ledger ou livro-razão, que é uma espécie de documento onde todas as transações são gravadas. Essas informações não podem ser apagadas e qualquer pessoa pode acessá-las.

As pessoas que têm a capacidade de ligar um vagão ao outro e ao trem são as mineradoras. Esses indivíduos são responsáveis por calcular o hash de cada bloco para formar a ligação entre eles.

Para finalizar, os trenzinhos são as cadeias de blocos, ou, melhor dizendo, as blockchains.

Blockchains são seguras

A segurança das blockchains varia de acordo com a sua capacidade de força computacional. Assim, quanto maior for a quantidade de servidores conectados à rede e quanto mais distribuída ela for, mais difícil fica violar a sequência de blocos registrados.

Desse modo, como a rede não está centralizada em nenhum lugar, a probabilidade de ataque hacker é baixa. Além disso, como há milhares de camadas de segurança, invadi-la torna-se uma missão praticamente impossível. 

Quando o sistema reconhece que alguém está tentando invadi-lo, ele automaticamente trava em questão de segundos. Se você ouviu falar sobre bitcoins ou criptomoedas roubadas, é porque o crime ocorreu no equipamento do usuário ou na corretora contratada pelo internauta – não na blockchain.

Aplicações da Blockchain

Como os criptoativos, como o Bitcoin e o Ethereum, usam blockchain em seus sistemas, esse assunto é cada vez mais pesquisado na internet. 

Vale ressaltar que o uso da tecnologia está transformando o mercado e criando produtos revolucionários, como criptomoedas e moedas digitais que não têm relação com nenhum país do mundo. 

Além das criptos, a ela está sendo usada para validação de documentos – como contratos e troca de ações, transações financeiras, comercialização de músicas ou filmes, rastreamento de produtos e remessas até votos. 

Com isso, as empresas necessitam se atualizar com essa tecnologia para não ficarem para trás. Já podemos ver o uso de contratos inteligentes em contratos de locação de imóveis, venda de ativos por meio de criptomoedas e até cashback em Bitcoin. 

Logo, seu uso já é uma realidade na maioria das grandes empresas do mundo.

Como se ganha dinheiro usando a blockchain

Você pode criar a sua própria blockchain, ou mesmo minerar – e até criar – a sua criptomoeda em uma rede já existente. Essas formas, é claro, demandam conhecimento técnico e capacidade tecnológica mais elevados do que a média das pessoas dispõe.

Por outro lado, você pode montar uma carteira de investimentos com criptoativos. Ou ganhar essas moedas digitais enquanto joga em games que as oferecem como recompensa. 

Ou, ainda, receber criptomoedas como cashback, entre outras possibilidades. Vamos entender mais dessas possibilidades e como pode estar na sua vida na prática. 

Blockchain 1.0 e Blockchain 2.0

Essa tecnologia descrita até aqui existe desde os anos de 1990. Mas, como transparece também durante o nosso texto, sua relevância é datada de um período mais próximo do atual. 

Foi com o Bitcoin (2008) que a tecnologia ganhou a atenção do mundo conforme suas potencialidades até aquele período – o que se convencionou chamar de Blockhain 1.0.

Contudo, essa primeira forma de utilização seria expandida logo em seguida. O Ethereum nasceu como uma nova blockchain pública em 2013. Com mais funcionalidades, ainda mais descentralizada, deu início à Blockchain 2.0 na medida em que permitiu às pessoas que registrassem outros ativos em uma blockchain.

É a partir desse contexto que exchange e a rede passam a ser conceitos complementares. As exchanges têm a função de intermediar as negociações entre vendedores e compradores de ativos digitais. 

Ou seja, para aquelas pessoas que não são profundamente ligadas à tecnologia, acabam sendo a grande porta de entrada ao mundo cripto e à utilização de blockchain.

As carteiras digitais são opções encontradas em grandes players do mercado de tecnologia, o que tranquiliza as pessoas que estão entrando nesse universo. Apple Pay e Samsung são alguns exemplos disso.

Blockchain 3.0

Mais do que ver a sua popularização, estamos diante de uma era de expansão e transformação da tecnologia Blockchain. Inclusive, de modo a ser possível considerá-la em sua fase 3.0. 

É como um livro de registros público, e essa noção de comunidade, de trabalho colaborativo, oferece enormes possibilidades. 

No contexto das organizações, estruturas fechadas têm muito a oferecer. Mas, quando se trata de suas formas abertas, aí estamos falando em uma possível revolução nas transações financeiras.

Por isso mesmo, todas as iniciativas vêm sendo revisadas a fim de que se tornem cada vez mais descentralizadas. Isto é, há um enorme esforço para que se tornem mais seguras, escaláveis e interoperáveis. 

Um exemplo disso é mudança ocorrida na na Binance Smart Chain (BSC), blockchain que anunciou uma grande reformulação da marca, tornando-se BNB Chain.

O futuro já chegou nos jogos e na música

A história dos avanços tecnológicos mostra que alguns setores chegam na frente e transformam o futuro em presente mais rápido. Quando falamos de blockchain, principalmente jogos, mas também música e outras expressões artísticas largaram na frente.

Para exemplificar como isso acontece, podemos pensar no Splinterlands, jogo de cartas digital que foi construído com base na tecnologia blockchain e levou para esse mundo os jogos desse segmento. 

Nele, e em muitos outros que também ocupam o mesmo tipo de game, os jogadores constroem uma coleção de cartas com diferentes atributos e batalham com outros jogadores em partidas baseadas em habilidades. 

No mesmo ambiente, podem comprar, vender e negociar seus ativos digitais – por meio do Splintershards SPS (Splinterlands token), a governança é compartilhada pelos jogadores. 

Já no caso da música, não tem como não mencionar o Audius Token. Isso porque a Audius é uma plataforma descentralizada de streaming de música que está revolucionando o mercado fonográfico ao conter sua utilização baseada na tecnologia. Nela, artistas e curadores têm mais controle, pois produzem registros imutáveis para seus trabalhos e recebem 90% da receita em AUDIO, a criptomoeda dessa blockchain.

O que está por vir

A Blockchain parece mesmo uma tecnologia que veio para ficar e ser desenvolvida. Sobretudo esse segundo ponto, tendo em vista que a tecnologia precisa mesmo ter aprimoramentos em pontos sensíveis para que ganhe os computadores e lares mundo afora.

A questão energética

Se é verdade que essa forma de registrar transações abre precedentes para trocas mais seguras e menos burocráticas, também é verdade que a mineração de criptoativos se provou um modelo problemático do ponto de vista ambiental. 

Atividades com essa finalidade já consomem mais energia elétrica do que a Argentina, por exemplo.

Nesse sentido, algumas iniciativas já estão buscando reduzir os impactos energéticos da mineração. É o caso da Chia, blockchain chinesa que substitui a mineração pelo “farming”, por meio desse novo formato que também pode ser entendido como spare blockchain.

Blockchain acessível ao grande público

Há muitos atores que erguem esforços para que cada vez mais pessoas possam se utilizar dessa tecnologia. Um movimento bem interessante está surgindo entre programadores que trabalham com python e desenvolvem blockchain a partir dessa linguagem – e compartilham esse conhecimento nas redes com a comunidade.

Além das comunidades de programadores, existem iniciativas que visam levar a blockchain até “pessoas comuns”. No caso da Waves, a blockchain foi desenvolvida para que cada usuário possa criar seu próprio token personalizado – e possa negociá-lo com outro token Waves. 

Com isso, a ideia é impulsionar a utilização dessa tecnologia para o desenvolvimento de programas de fidelidade e outras formas usuais de recompensa e participação.

Já a Pi Network é um exemplo que tenta levar a mineração para o grande público por outro viés, por meio do uso do protocolo de consenso Stellar. Nesse caso, ocorre a popularização da participação no processo, o que também é um dos pilares de todas as tecnologias descentralizadas.

Blockchain 4.0

Teóricos e usuários estão vivenciando a terceira fase dessa tecnologia já com a expectativa daquilo que virá. Nesse sentido, a Blockchain 4.0, tanto quanto tantas outras evoluções tecnológicas, pode ver a sua potencialidade aumentar exponencialmente com o advento da popularização do metaverso.

Um exemplo desse do que pode ser o novo paradigma é o case The Sandbox, blockchain que comporta um mundo virtual que se mistura com a economia real. A iniciativa visa a interação entre usuários e empresas a partir da gamificação dessa nova forma de sociabilidade.

Este, na verdade, é um dos tantos casos em que jogar, comprar e viver, tudo isso junto, já está relacionado à tecnologia blockchain. 

Com a expansão do metaverso, que já está sendo visto com o investimento pesado das gigantes da tecnologia, um livro registro aberto, colaborativo e seguro pode se tornar indispensável.

Outra questão atual, importante de ser abordada, é o The Merge, a esperada atualização no blockchain da rede Ethereum.

 Ethereum 2.0: o que é o The Merge? 

O “The Merge” é a esperada atualização no blockchain da rede Ethereum. A mudança ocorreu em setembro de 2022 no modelo de consenso subjacente, usado para garantir a segurança e escalabilidade da rede.

Basicamente, o evento mudou o algoritmo de consenso de proof-of-work (PoW, ou “prova de trabalho”) para proof-of-stake (PoS, ou “prova de participação”). 

“É algo bastante relevante, que está sendo muito aguardado, mas que também está trazendo uma série de discussões sobre a possibilidade de trazer problemas para quem utiliza o protocolo Ethereum em soluções de DeFi (finanças descentralizadas), além das próprias Stablecoin, que são emitidas nesta rede”, comenta a analista de criptomoedas Helena Margarido. 

Qual é o objetivo do The Merge?

Na prática, o objetivo do The Merge é mudar o atual mecanismo de consenso de proof-of-work (PoW) – semelhante ao Bitcoin – para proof-of-stake (PoS). 

Desde seu início, a Ethereum utiliza o PoW, algoritmo que gera novas criptomoedas ao sistema e impõe uma competição entre mineradores. Eles usam o poder de processamento computacional para validar as transações na rede, sendo, dessa forma, compensados.

No modelo de consenso PoS os blocos são gerados pelos próprios detentores da moeda digital. Nesse método, os mineradores – chamados de validadores ou stakers – são eleitos com base em uma combinação de critérios que pode incluir fatores como a idade de participação e a quantidade de ETH que possuem “travados”.

Por que está acontecendo essa mudança

A transição para proof-of-stake está acontecendo para tornar a rede mais eficiente em relação ao consumo de energia.

Desde seu início, o mecanismo usado pela Ethereum depende da mineração. Mesmo que eficiente, envolve um consumo grande de energia elétrica, resultando em altas emissões de carbono na mineração da criptomoeda.

Para se ter uma ideia do que isso significa, estima-se que o Ethereum consuma por ano o equivalente ao consumo energético anual da Austrália.

Com a substituição pelo staking os altos custos com aquisição de hardwares caros e  eletricidade podem ser eliminados. 

Por isso, a rede tem potencial para ser mais eficiente energeticamente e, também, do ponto de vista de redução de emissão de carbono.

Impactos ambientais devem ser resolvidos

Com a atualização, um dos maiores problemas da rede Ethereum deve ser resolvido: o impacto ambiental. 

No entanto, existem dúvidas sobre possíveis problemas de segurança, pois a atualização não terá impacto nos contratos implementados na Ethereum. 

Outra expectativa é de que com a questão ambiental resolvida, outros problemas relevantes possam entrar em pauta, como é o caso da escalabilidade. 

Isso porque a atualização deve alterar somente o mecanismo de consenso da Ethereum, o que não envolve as regras que governam taxas e transações.

Outro ponto é o tempo para processar novos blocos. Mesmo com o The Merge, a Ethereum ainda estará sujeita a congestionamento e picos nas taxas de transação durante momentos de alta demanda. 

Outra questão importante é entender o que o DeFi.

O que é DeFi

Finanças descentralizadas (ou DeFi, conforme a abreviação em inglês) é um termo abrangente que representa uma variedade de aplicações e projetos que envolvem contratos inteligentes e blockchain. 

Conforme as criptomoedas e a tecnologia blockchain se tornam cada vez mais presentes em diversos setores do mercado, o interesse por este contexto e aplicações vem aumentando na mesma medida.

Na prática, a aplicação das finanças descentralizada dispensa uma autoridade central de governança. 

Dessa forma, pretende mudar a atuação do sistema econômico como conhecemos em múltiplos aspectos. 

Isto inclui desde a movimentação digital do dinheiro, até o uso de ferramentas dentro de uma chamada “autogovernança” – mantida não por grandes players, mas sim por comunidades, fundações e institutos.

DeFi: quais são as aplicações práticas?

Na prática, os protocolos DeFi são aplicados em projetos como aplicativos financeiros, plataformas ou softwares construídos dentro de redes blockchain. 

Eles são viabilizados pelos chamados contratos inteligentes (smart contracts). 

A partir dessas aplicações, é possível remover a figura de intermediários como bancos, corretoras e demais instituições financeiras para a contratação de serviços como: 

Para que servem as finanças descentralizadas:

  • Empréstimos;
  • Seguros; 
  • Hipotecas;
  • Negociação de criptoativos.

Dessa forma, as plataformas DeFi permitem que investidores, financiadores, tomadores de empréstimo, vendedores e compradores negociem e interajam entre si diretamente. 

Como funciona?

Os contratos inteligentes permitem executar de forma automática um código previamente definido, dentro de um sistema interconectado e com código-fonte aberto (open source).

As aplicações ficam armazenadas dentro de redes blockchain e podem ser acessadas por qualquer pessoa com acesso à internet. 

Hoje, a principal rede descentralizada de DeFi é a Ethereum. Porém, muitas redes públicas alternativas estão despontando em projetos que visam escalabilidade e segurança.

O ecossistema do DeFi ainda é incipiente, mas gera muitas expectativas em relação às disrupções na economia como um todo. 

Indiscutivelmente, as plataformas de protocolo DeFi têm o potencial de oferecer novas soluções e aplicações no âmbito financeiro.

Esse ecossistema vem gradualmente trilhando um caminho para o futuro e os mais otimistas esperam que, eventualmente, esse recurso se torne dominante nos próximos anos.

Entretanto, é sempre importante destacar que trata-se de um serviço prestado de forma relativamente nova, sem intermediários. 

Portanto, quem deseja entrar neste mercado deve estudá-lo atentamente.

E falando sobre o que é possível fazer com essa tecnologia, devemos abordar as NFTs, ativos que são negociados na rede blockchain.

O que é NFT?

A tradução para o termo na língua original é “non-fungible token”. O termo “fungível” pode ser comparado a “tangível” e ativos que têm essa característica podem ser mensurados e trocados por um item igual de mesmo valor. 

É o caso das moedas reais, como o dólar em que uma unidade vale sempre US$ 1 e pode ser trocado por uma nota de valor correspondente.

Algo não fungível já não obedece a mesma sistemática. Um bem que não tem o seu valor tangível acaba recebendo uma avaliação de preço dada segundo a percepção que o mercado possui. É o que ocorre com as obras de arte, por exemplo. 

Sendo assim, o conceito pode ser estendido para os ativos digitais nos quais uma imagem virtual pode se tornar única ao ser autenticada por meio da emissão de um NFT.

Como um NFT é negociado?

Alguém que esteja aprendendo sobre NFT’s pode pensar que é possível comprar uma obra de arte digital fazendo um simples PIX. No entanto, não é assim que funciona.

As negociações de NFT’s se dão por meio da tecnologia blockchain, a mesma usada para dar validade para as moedas digitais atualmente.

Uma blockchain é uma cadeia de códigos que fica registrada em uma espécie de livro público, dando validade a uma determinada transação. O que torna os NFT’s diferentes do Bitcoin é exatamente o fato de serem não fungíveis.

Um bitcoin pode ser trocado por outro que não haverá alteração, mas uma obra de arte única tem um valor diferente do que uma cópia de sua imagem transmitida a outras pessoas.

Conclusão

Assim como para todas as questões tecnológicas, perceber as oportunidades geradas pela blockchain no mundo dos investimentos vai depender de muito estudo. 

Se você quer estar ao lado das empresas que vão aproveitar melhor esse salto tecnológico que se avizinha, então, a dica é seguir acompanhando o nosso site de investimentos para ficar por dentro do assunto.

Se você ainda não tem segurança com relação a essa e outras novidades tecnológicas, opções mais tradicionais podem ser o melhor caminho para você. Está dando os seus primeiros passos sobre o assunto?

Não deixe de ler mais sobre os investimentos em renda fixa, que são sempre uma ótima porta de entrada para novos investidores. E se segurança é a sua palavra-chave, aprofunde os seus conhecimentos sobre Tesouro Direto.

Seja qual for o seu perfil, bem como quais serão os seus próximos movimentos no mundo dos investimentos, conte com ajuda especializada antes de tomar a sua decisão. 

Agora você já sabe mais sobre Blockchain! Entenda como a tecnologia impacta seus investimentos.