Uma nova empresa, formada por EQI e Mercado Bitcoin, vai oferecer criptoativos para a base de clientes da EQI e, ao mesmo tempo, levar o cardápio de classes tradicionais de ativos para os clientes da Mercado Bitcoin.
Pelo acordo, no modelo “white label”, o investidor vai seguir enxergando a marca da empresa com a qual se relaciona ao acessar as plataformas, mas as receitas dessas operações cruzadas serão divididas.
Juliano Custódio, CEO da EQI, afirmou que a união das duas plataformas permitirá, em vez de recomendar o investidor para um parceiro, apresentar uma oferta integrada. Segundo ele, “muda o ângulo para que o cliente confie nas instituições, quando você diz que é uma empresa nossa”.
Entre as sinergias já em estudo pela EQI está a perspectiva da empresa estruturar seu próprio fundo de criptoativos ou listar um ETF (fundo de índice) ligado ao tema. Atualmente, a EQI atende 55 mil clientes e reúne aproximadamente R$ 15 bilhões. O braço de gestão de recursos ligado à EQI detém R$ 1,5 bilhão. A empresa aguarda autorização do Banco Central para colocar seu própria corretora em funcionamento.
Prestes a virar corretora, a EQI também anunciou recentemente a compra de participação na casa de análises Monett e a criação de um braço (EQI Tech) para incubar gestoras de recursos menores dentro da EQI Asset.
“O cliente ganha muito”
Já o CEO do Mercado Bitcoin, Reinaldo Rabelo, afirmou ao jornal Valor Econômico que “o cliente ganha muito quando há parcerias envolvendo ‘equity’, as companhias ficam de fato alinhadas, não é só uma linha de receitas dentro do produto”. Desta forma, a aliança societária pretende unificar as propostas para atender melhor os clientes de cada empresa.
Com uma base de 3,5 milhões de cadastros, dos quais 1 milhão tem alguma custódia de criptos, o Mercado Bitcoin movimentou R$ 40,3 bilhões em 2021.
Atualmente, a empresa é considerada um “unicórnio” – avaliada em mais de R$ 1 bilhão -, principalmente depois que conseguiu levantar US$ 250 milhões com o fundo da América Latina do SoftBank. Dentro do 2TM, grupo que controla o Mercado Bitcoin, há também a gestora de patrimônio resultado da compra da ParMais.
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