O Bitcoin passou do patamar de US$ 64 mil nesta sexta-feira (19), recuperando-se de uma queda abaixo da marca de US$ 60 mil. A criptomoeda segue enfrentando forte volatilidade antes do halving, previsto para acontecer entre esta sexta e o sábado (20).
O valor do bitcoin subiu 2%, para US$ 64.640,00 por volta das 10h15 (horário de Brasília), segundo dados do CoinDesk. Seguindo o movimento otimista, outras criptomoedas também avançaram, como Ethereum (ETH) e Solana (SOL), a 3% e 10%, respectivamente.
O halving do Bitcoin é realizado aproximadamente a cada quatro anos, cortando a oferta da criptomoeda pela metade para criar um efeito de escassez que a torna semelhante ao “ouro digital”. Historicamente, isso prepara o terreno para um novo ciclo.
Nos ciclos anteriores, o halving precedeu uma corrida altista para a criptomoeda.
Além disso, os preços das criptomoedas nesta sexta-feira foram impactados pelo ataque de Irã contra Israel no sábado (13). Até a data, o Bitcoin se aproximava da marca de US$ 70 mil.
O que esperar do Bitcoin agora?
O BTG Pactual aponta que, embora apenas três halvings tenham ocorrido até agora, “a história mostra que o preço do BTC tende a dobrar dentro de menos de um ano após cada um desses eventos“.
Apesar disso, a instituição pontua que não existe garantia de que tal comportamento de preços se repetirá após o próximo halving, considerando que a capitalização de mercado atualmente é muito maior, o que exige mais capital para movimentações significativas de alta.
No entanto, o banco avalia que há fatores favoráveis à valorização da cripto no longo prazo. “Um dos principais é o contínuo aumento da aceitação institucional pelo Bitcoin“, relata. Entre os acontecimentos recentes, Hong Kong autorizou a criação de ETFs à vista de BTC e ETH. “Grandes gestoras, como Harvest Fund Management, Bosera e ChinaAMC, já anunciaram que lançarão seus ETFs em breve.”
Uma vez que o halving reduz as recompensas dos mineradores, que passarão a receber 3,125 BTC por bloco minerado, algumas operações podem deixar de ser lucrativas — portanto há interesse em reforçar os balanços neste momento.
