A B3, bolsa de valores oficial do Brasil, anunciou nesta terça-feira (21) o lançamento do Índice Futuro de Ouro B3 (IFGOLD B3), um novo indicador desenvolvido para acompanhar o desempenho do contrato futuro de ouro e medir com precisão o retorno dos investimentos na commodity.
O objetivo da criação do IFGOLD B3 é atender à crescente demanda de investidores institucionais e pessoas físicas por instrumentos que ofereçam exposição ao metal precioso de forma transparente e padronizada. Segundo Hênio Scheidt, gerente de Produtos da B3, a chegada do IFGOLD B3 reforça o compromisso da B3 em oferecer soluções inovadoras que atendam às demandas do mercado. Este índice fornecerá uma ferramenta eficaz para quem busca estratégias baseadas na exposição ao ouro, com segurança e transparência.
O IFGOLD B3 é composto por uma carteira teórica formada pelo primeiro vencimento do Contrato Futuro de Ouro (ticker: GLD). O cálculo do retorno total ocorre diariamente, levando em conta a variação de preços dos contratos futuros.
IFGOLD B3: critérios de composição
Entre os critérios de composição do índice estão a seleção dos contratos com maior liquidez e a renovação automática dos contratos antes do vencimento, mecanismo que assegura que o indicador reflita de forma fiel o comportamento do mercado futuro de ouro.
A criação desse novo índice surge em um momento de recordes seguidos no preço do metal, embora o contrato para dezembro tenha fechado em queda de 5,74% na Comex, cotado a US$ 4.109,10 por onça-troy.
O mercado internacional do ouro é um dos mais antigos e resilientes do mundo das finanças. O ouro tem sido uma reserva de valor confiável por séculos, atraindo investidores em busca de estabilidade em tempos de incerteza econômica. Vamos analisar as tendências e o desempenho recente do mercado do ouro nas bolsas de valores internacionais.
Leia também:
- Ouro hoje registra sua maior queda em 12 anos
- Quer investir em ouro? ETFs ganham força e democratizam acesso ao metal, diz EQI Research
- Com ouro batendo recorde, BTG recomenda compra para Aura
- Ouro no portfólio de alta renda: qual a porcentagem e quais os ativos recomendados?
- Ray Dalio recomenda até 15% do portfólio em ouro e compara cenário atual ao início dos anos 1970