A Gol ($GOLL4) anunciou, em comunicado ao mercado, que dentro de seu plano de recuperação judicial poderá captar até US$ 330 milhões por meio da emissão de novas ações.
No entanto, a empresa afirmou que, até o momento, não há nenhum acordo firmado relacionado a esse aporte de capital, respondendo a questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) após a publicação de notícias sobre o interesse de companhias aéreas internacionais na empresa.
Na terça-feira (21), o Valor Econômico noticiou que grupos como United Airlines (UAL) e American Airlines (AAL; $AALL34), dos Estados Unidos, além de Air France-KLM (AF), Lufthansa (LHA) e International Airlines Group (IAG), controlador da British Airways e Iberia, estariam em conversas com a Gol para possíveis investimentos.
No comunicado, a Gol reiterou que “não celebrou qualquer acordo de investimento ou instrumento similar com qualquer terceiro, companhia aérea ou não”, relacionado ao aporte mencionado. A empresa também destacou que “não tem conhecimento de qualquer fato ou ato relevante relacionado à notícia que já não tivesse sido divulgado ao mercado previamente”.
A captação de recursos faz parte do plano de reestruturação financeira da companhia, que prevê levantar até US$ 1,85 bilhão em capital, principalmente por meio de dívida sênior garantida de longo prazo, para quitar o financiamento Debtor-in-Possession (DIP), contratado durante o processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, conhecido como Chapter 11.
Além disso, a companhia destaca que os recursos adicionais visam fornecer liquidez para apoiar a estratégia da Gol após a conclusão do processo de reestruturação.
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