O UBS (UBS) fechou o quarto trimestre de 2024 (4TRI24) com um lucro líquido de US$ 800 milhões. No acumulado do ano, o lucro líquido foi de US$ 5,1 bilhões, impulsionado pelo crescimento nos segmentos de gestão de fortunas e investimentos e pela continuidade da integração do Credit Suisse.
O banco propôs um dividendo de US$ 0,90 por ação, um aumento de 29% em relação ao ano anterior, além da continuidade do programa de recompra de ações.
No quarto trimestre de 2024, o lucro antes de impostos (PBT) do UBS foi de US$ 1 bilhão, enquanto o PBT ajustado alcançou US$ 1,8 bilhão, representando um crescimento de 198% em relação ao ano anterior.
No acumulado do ano, o PBT totalizou US$ 6,8 bilhões, com o PBT ajustado chegando a US$ 8,8 bilhões e um retorno sobre capital CET1 ajustado (RoCET1) de 8,7%.
O UBS encerrou 2024 com um índice de capital CET1 de 14,3% e um índice de alavancagem CET1 de 4,7%, consolidando uma posição de capital sólida para sustentar o crescimento e a integração do Credit Suisse.
Além disso, anunciou planos para recomprar US$ 1 bilhão em ações no primeiro semestre de 2025 e até US$ 2 bilhões no segundo semestre.
UBS: crescimento em gestão de fortunas e investimentos
A divisão de Global Wealth Management captou US$ 18 bilhões em novos ativos no 4TRI24 e US$ 97 bilhões ao longo do ano.
O segmento de gestão de ativos (Asset Management) registrou US$ 33 bilhões em novos aportes no último trimestre e US$ 45 bilhões em 2024, elevando os ativos totais sob gestão do UBS para US$ 6,1 trilhões, um crescimento de 7% em relação ao ano anterior.
A atividade dos clientes permaneceu elevada no quarto trimestre, com as receitas de transações aumentando dois dígitos na gestão de fortunas e na divisão de bancos e consumidores (P&C).
Já o banco de investimentos viu uma expansão de 37% nas receitas ajustadas, com crescimento expressivo nas áreas de Global Banking e Global Markets.
Avanço na integração do Credit Suisse e redução de custos
A integração do Credit Suisse segue dentro do cronograma, com todos os marcos de 2024 cumpridos. No quarto trimestre, o UBS migrou as contas de clientes de gestão de fortunas na Ásia-Pacífico e na Europa e consolidou as principais entidades operacionais, reduzindo o risco de execução da fusão.
O banco também avançou na estratégia de redução de custos, alcançando uma economia bruta de US$ 700 milhões no 4TRI24, totalizando US$ 3,4 bilhões no ano. Desde a aquisição do Credit Suisse, o UBS já economizou US$ 7,5 bilhões e atingiu quase 60% da meta de cortes de custos planejada.
Além disso, a liquidação de ativos não essenciais foi adiantada, com a redução de US$ 3 bilhões em ativos ponderados pelo risco no 4TRI24, totalizando uma redução de US$ 33 bilhões em 2024.
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Perspectivas para 2025 e além
O UBS reforçou seu compromisso com retornos atrativos para os acionistas e anunciou que pretende aumentar os dividendos em cerca de 10% em 2025. O banco também reafirmou suas metas financeiras para os próximos anos, incluindo um RoCET1 ajustado de aproximadamente 15% até 2026 e uma relação custo/receita abaixo de 70%.
A conclusão da integração do Credit Suisse está prevista para o final de 2026, com a maioria das transferências de contas de clientes na Suíça e migrações de portfólio em gestão de ativos concluídas em 2025. O UBS também planeja economizar US$ 13 bilhões em custos brutos até o final de 2026, com US$ 2,5 bilhões em cortes adicionais esperados para 2025.
O CEO do UBS, Sergio Ermotti, destacou que a forte performance de 2024 reflete a capacidade do banco de capturar crescimento e consolidar sua posição.
“Nossa sólida performance anual reflete nosso compromisso inabalável com os clientes, a força da nossa franquia global diversificada e o progresso na integração do Credit Suisse. Em 2025, continuaremos executando a próxima fase da integração com disciplina e cumprindo nossas prioridades, garantindo que o UBS esteja bem posicionado para um futuro de sucesso”, destacou Ermotti.
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