Após garantir os votos necessários para conquistar um novo mandato na presidência dos Estados Unidos, Donald Trump recebeu felicitações de líderes ao redor do mundo.
A projeção de vitória foi anunciada pela Associated Press (AP) na manhã desta quarta-feira (6), após Trump obter 270 delegados no Colégio Eleitoral. Em discurso de vitória, Trump celebrou a conquista, que imediatamente gerou repercussão internacional.
O presidente argentino, Javier Milei, foi um dos primeiros a parabenizar Trump, elogiando a “formidável” vitória eleitoral e expressando apoio. “Você sabe que pode contar com a Argentina para realizar sua tarefa. Sucesso e bênçãos“, publicou Milei na rede social X.
No Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro destacou a resiliência de Trump e comemorou o retorno do republicano à Casa Branca: “Hoje, testemunhamos o ressurgimento de um verdadeiro guerreiro. Contra tudo e contra todos, Donald Trump voltará à presidência dos EUA (…). Parabéns, meu amigo, por esta vitória épica.”
Também nas Américas, Nayib Bukele, presidente de El Salvador, celebrou a vitória de Trump, desejando bênçãos para o novo presidente dos EUA: “Parabéns ao presidente eleito dos Estados Unidos da América, Donald Trump. Que Deus o abençoe e o guie.”
O bilionário e empresário Elon Musk, que apoiou a campanha de Trump, comentou que a vitória representou um “mandato cristalino para a mudança”, em tom de apoio às políticas de Trump.
Em Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu saudou Trump e considerou seu retorno uma oportunidade para fortalecer a “grande aliança entre Israel e EUA.” “Seu retorno histórico à Casa Branca oferece um novo começo para os Estados Unidos”, disse Netanyahu no X.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, chamou Trump de “amigo” e expressou entusiasmo com a possibilidade de fortalecer os laços entre as nações: “Meus mais sinceros parabéns, meu amigo Donald Trump, por sua vitória eleitoral histórica. À medida que você dá continuidade aos sucessos do seu mandato anterior, espero renovar nossa colaboração.”
Na Europa, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, reforçou a “aliança inabalável” entre os EUA e a Itália. “É um vínculo estratégico, que tenho certeza de que agora fortaleceremos ainda mais“, escreveu Meloni, uma aliada política de direita de Trump.
Em mensagem de apoio ao republicano, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, mencionou a abordagem de “paz através da força” como um princípio que acredita ser essencial para uma solução pacífica no conflito da Ucrânia. “Agradeço o compromisso do presidente Trump com a abordagem de ‘paz através da força’ nos assuntos globais”, declarou Zelensky.
Até mesmo o presidente da FIFA, Gianni Infantino, se pronunciou sobre a vitória de Trump, aproveitando para mencionar os futuros eventos esportivos no país. “Teremos uma grande Copa do Mundo da FIFA e uma grande Copa do Mundo de Clubes da FIFA nos Estados Unidos da América! O futebol une o mundo”, declarou Infantino, destacando o papel do esporte na cooperação internacional.
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Trump eleito: rivais ideológicos também parabenizam novo presidente
Líderes europeus, mesmo aqueles com alinhamentos ideológicos diferentes, também felicitaram Trump.
O presidente da França, Emmanuel Macron, parabenizou o republicano em uma mensagem sucinta na manhã desta quarta-feira, enquanto o chanceler alemão Olaf Scholz destacou a longa parceria entre Alemanha e Estados Unidos na promoção da prosperidade e liberdade no Atlântico.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, fez questão de expressar otimismo com a cooperação futura: “Parabéns, presidente eleito Trump, por sua vitória histórica nas eleições. A relação Reino Unido-EUA continuará a prosperar”, afirmou Starmer em publicação no X.
Pedro Sánchez, primeiro-ministro da Espanha, também parabenizou Trump, reafirmando a importância de uma “parceria transatlântica forte” entre os dois países.
Além dos europeus, aqui no Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou parabenizando Trump por seu retorno à presidência dos EUA. “Democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada. Desejo sorte e sucesso ao novo governo dos EUA”, declarou Lula em uma mensagem oficial.
China e Rússia fazem discursos mais cautelosos
O posicionamento da Rússia foi mais reservado. O presidente russo, Vladimir Putin, não enviou felicitações a Trump, com o Kremlin optando por cautela em suas declarações.
O porta-voz Dmitry Peskov afirmou que “não vamos esquecer que estamos falando de um país hostil que está direta e indiretamente envolvido na guerra contra nosso estado.”
Ele também mencionou que a Rússia está acompanhando de perto as informações sobre as eleições nos EUA e não deve emitir uma avaliação oficial até observar “palavras e ações concretas” do governo Trump.
A China também se posicionou de forma cuidadosa. Embora sem mencionar Trump pelo nome, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, disse que a China espera manter uma “coexistência pacífica” com os Estados Unidos.
“Continuaremos focando e administrando as relações entre China e Estados Unidos com base nos princípios de respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação benéfica para todos”, declarou Mao.
Ela reforçou que a política da China em relação aos EUA “tem sido coerente” e considerou a eleição presidencial americana um assunto interno, declarando: “Respeitamos a escolha do povo americano.”
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