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Ray Dalio: China precisa de estímulo e uma “bela desalavancagem” para evitar crise da dívida

Ray Dalio: China precisa de estímulo e uma “bela desalavancagem” para evitar crise da dívida

Ray Dalio alerta que a China precisa de estímulos equilibrados para evitar crise de dívida e manter estabilidade econômica

O bilionário e fundador da Bridgewater, Ray Dalio, ressaltou a necessidade de a China adotar uma “bela desalavancagem” para evitar uma crise de dívidas. 

Durante uma conferência em Cingapura, Dalio defendeu que o país combine medidas de reestruturação de dívidas com a criação de dinheiro e monetização da dívida para alcançar um equilíbrio econômico. 

Segundo o investidor, essa abordagem seria a melhor forma de reduzir a carga das dívidas, sem gerar grandes efeitos inflacionários ou deflacionários.

A “bela desalavancagem”, como Dalio descreveu, envolve a reestruturação de dívidas, que tende a ser deflacionária, com a criação de crédito e dinheiro, que é inflacionária. Essa estratégia já estaria sendo utilizada pela China, que desde o final de setembro vem adotando ondas de estímulos e reformas para impulsionar sua economia. 

No entanto, Dalio enfatizou que, apesar desses avanços, ainda há grandes desafios para o país, especialmente no que diz respeito à dívida acumulada, grande parte em nível local, e à população envelhecida.

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Os mercados estão de olho na possibilidade de a China lançar um pacote de estímulos fiscais, que alguns economistas estimam que pode chegar a 10 trilhões de yuan (US$ 1,4 trilhão). 

Dalio alertou que, embora seja relativamente fácil para o governo chinês criar dinheiro e crédito, essa estratégia pode gerar novos problemas se a reestruturação não for feita corretamente.

Além das questões econômicas, Dalio também citou preocupações sobre o futuro do capitalismo na China. Ele questionou se o país ainda pode manter a vitalidade dos mercados privados e incentivar o empreendedorismo, especialmente em meio à repressão ao “exibicionismo de riqueza” e ao controle sobre grandes empreendedores. 

Apesar dessas incertezas, o investidor viu sinais positivos, como as discussões sobre reforma tributária e o aumento da idade de aposentadoria, que podem trazer estabilidade de longo prazo à economia chinesa.

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