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China anuncia mudanças no mercado de capitais

China anuncia mudanças no mercado de capitais

A China anunciou uma série de mudanças no mercado de capitais.

O país asiático é a segunda principal economia do planeta, mas tem visto seus indicadores recuarem.

O Produto Interno Bruto do segundo trimestre de 2023 foi considerado decepcionante pelos investidores.

Praticamente o mundo inteiro olha para a China, visto que boa parte das nações tem algum tipo de negócio com o país governado por Xi Jinping.

No caso do Brasil, o consumo de minério e aço por lá alavanca as operações da Vale (VALE3) por aqui, porém, com a crise do mercado imobiliário, o setor de construção chinês tem se mostrado bastante tímido.

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PIB da China

Em relação ao PIB, o país reportou alta de 6,3% no segundo trimestre, abaixo da projeção de 7% do mercado.

Na comparação trimestral, o PIB chinês subiu 0,8%. No primeiro trimestre, a taxa havia subido 2,2%.

O dado do PIB ofuscou o resultado da produção industrial, que veio melhor que o previsto.

A produção industrial avançou 4,4% em junho, em base anual, acima do projetado pelo mercado, de 3%, e as vendas no varejo aumentaram 3,1%, ante estimativa de 3,2%.

Já as vendas no varejo aumentaram 3,1% em junho em relação ao ano anterior.

As medidas

Em se tratando do mercado de capitais, o referido pacote de medidas visa principalmente relaxar restrições para fundos, incluindo sobre regras para investimentos estrangeiros.

Os planos para cada um dos mercados financeiros chineses consistirão em diversos passos e reformas do sistema atual, envolvendo, por exemplo, as bolsas de Pequim e Hong Kong.

A informação foi repassada pela CCTV e foram obtidas junto à Comissão Reguladora de Valores Mobiliários chinesa, conhecida como CSRC em inglês.

Politiburo

Estas medidas fazem parte do pacote amplo anunciado pelo Politburo no final de julho, com o objetivo de estabilizar confiança no curto prazo e melhorar o sistema de capital no longo prazo, esclareceu.

Confira algumas atualizações anunciadas:

relaxamento de restrições para índices acionários e futuros de títulos do Tesouro da China;

redução nas taxas de gerenciamento;

aumento na proporção de fundos de ativos emitidos;

promoção do crescimento das ofertas públicas e do escopo de investimentos; e lançamento de casos “green light” para listagens estrangeiras de empresas.

A CSRC ressaltou que um conjunto de ações práticas será lançado para apoiar um “desenvolvimento de alta qualidade” da Bolsa de Pequim.

Medidas em análise

Investidores e analistas que acompanham o mercado asiático afirmam que parte das medidas também incluem uma referência à possibilidade de reduzir o imposto de selo sobre as transações com títulos, ajudarão a melhorar o sentimento do mercado.

Quanto a isto, a CSRC disse apenas que estava “estudando” esta possibilidade, mas o mercado já dá como certa a intenção de ampliar os horários de negociação de ações e bônus.

A movimentação do governo se dá por conta da decepção dos ativos chineses, em termos de retorno, com o índice referencial de ações do país, o CSI 300, de ações listadas em Xangai e Shenzhen, acumulando uma desvalorização de mais de 2% no ano, comparado a uma alta de quase 14% do índice S&P 500.

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